09 maio, 2008

"Soneto para Leda".

À sombra dos vistosos manacais, a silhueta,
Se desenha ante o orvalho, do Lua, prateado,
E, as estrelas em terno brilho cintilado,
De ti, ó virgem cálida, molde de ampulheta.

Ao longo do campo, a relva, sorriem as rosas,
E, cujo perfume impar me adentra às narinas,
Ante o encantamento da tua imagem trasmontina,
De tuas retas e curvas tão singelas e formosas.

O corpo opaco a refletir, da Sol, a luz plena,
E, o lago artificial de água azul serena,
Atentos ouvem eu te falar de flor.

A Alpha Centauri ainda que esteja tão distante,
Do fundo azul dos céus, assim, não obstante,
Testemunha que tu falas a eu de amor.

Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha