17 fevereiro, 2007

Mês da mulher vem aí

Mulher, em meus sonhos
Em teus braços
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu corpo
Mulher, quem você é?
Que só me tens desprezado.
Fico confuso como uma criança é difícil me conter.
Não, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Sou homem, sou poeta.
Sua pureza tem mil faces e mil portas.
Teus cabelos, têm o cheiro da flor mais pura e bela do campo.
Melhor seria morrer ao ver-te morta,
E nunca poder te tocar.
Sinto o vento do mar em meus braços.
Anjo, sinto o calor do teu corpo, mas não a vejo.
Como passarinho, faço ninho no tempo.
Corre, corre, lagrimas de saudade.
Afogai-me, tirai-me deste tempo.
Levai-me, para o campo das estrelas.
Entregai-me, depressa à lua cheia.
Dai-me, o poder e a chave do seu coração.
Dai-me, a luz de teus olhos.
Dai-me, um pouco de sua atenção.
Que eu não posso mais fingir.
Quero fugir, quero você mulher.
Quero deitar em teu colo.
Quero seu carinho.
Quero um chamego.
Quero sentir teu cheiro.
Quero viajar na imaginação,
Em teus braços.
Quero voltar a ser criança
E por um minuto sentir
o calor do teu beijo em meu rosto.
Pelo menos em meus sonhos.

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Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha