30 abril, 2009
É sábado, 02/5
27 abril, 2009
21 abril, 2009
CATA OSSO
Mas o que adianta não é meu
É do patrão
Patrão que me paga no final do mês
O que ele chega ganhar em uma hora
Fico triste, indignado.
Quem manda não estudar
Acordo de madrugada
Na hora do melhor sono
Costela quente, de minha nega.
O cheiro suave de sua pele macia
Penso até em desistir de trabalhar
Inventa uma doença
Uma dor de cabeça
Uma dor de barriga
Só para ficar em casa
Mas vem na mente
Quem vai pagar as contas
Já ganho pouco
E por fim falta
Quem vai dar leite aos bacuris
Não tem jeito, tenho que ir.
Pego minha roupa encima da tabua de passar
Minha nega até reclama
Pega pelo meu braço e tenta puxar para cima da cama
A tentação ou sono até penso em ficar
Dou uns tapas no rosto
Recobro a consciência
Olho no relógio já estou atrasado
Só lavo os olhos e escovo os dentes
Penteio o resto de cabelo
Nem tomo banho
Só para não sair o cheiro de minha amada
De minha pele
Com a desculpa de estar atrasado
Tomo café rapidinho
Dou um beijo nela
Vou até o quarto dos meninos
Estão dormindo parecem anjos
Olho da janela
E saio correndo
Lá vem o cata osso, seus faróis já apontam lá na esquina.
Dou o sinal com a língua de fora
Ele para, entro comprimento o motorista.
Vou para o fundo tem mais alguns companheiros
Comprimento e me junto a eles no cochilo
Dá para sonhar um pouquinho com minha nega
Ao chegar à garagem
Começa a rotina do dia
Entra e saem passageiros
Aqui você vê de tudo
Mulheres bonitas, homens bem vestidos.
Cada um com seu estilo
Crianças choram logo de madrugadinha
Eles choram com saudade de sua caminha
Pena que eu não posso chorar
Saudade de minha cama
As costelas de minha amada
Minha menina, meu pêssego.
O cheiro de sua pele macia
Meu anjo que caiu do céu
O que meus companheiros iam dizer
Vendo-me chorar
De manhã dentro do ônibus parece um jardim
O cheiro suave do perfume e do banho tomado
O batom cheira, a roupa cheira, cabelos cheiram.
Perfumes doces, fortes.
Mas o dia vai passando o perfume que outrora
Passeava entre os bancos
Sai e da entrada pelo o cheiro do suor
O perfume nem passa mais perto
Não importa que seja de mulher ou de homem
É vômito cheiro de mijo.
O mau cheiro sobe
No meio da tarde
Não ha nariz que resista
Mas nós temos que agüentar
Sentados na cadeirinha passando o troco
O suor escorre vai parar no rego
Até um peido você tem que saber a hora de dar
Para não ter nem passageiro por perto
E reclamar
Perante a lei somos todos iguais
Mas dentro do ônibus
Só o passageiro tem vez
Que descriminação é essa só ele pode peidar
A loucura é no final do dia
Não gosto de pensar
Horário de pico
Parece um estouro de boiada
Todos querem entrar no ônibus ao mesmo tempo
E começa o empurra, empurra.
Todos querem sentar
Todos estão cansados
O ônibus lota parece uma lata de sardinha
Mulheres reclamando gritam por causa de algum
Engraçadinho lhe encoxando ou passando a mão.
Um grita de lá do fundo, ta ruim pega um táxi.
A mulher tenta retrucar mais não adianta
O som da risada dentro do ônibus é maior
Do que os gritos dela
Mulheres grávidas, senhoras e senhores de idade.
Reclamam por causa dos jovens
Não lhe darem o lugar para sentar.
Crianças choram por causa do aperto
Outro dia vi uma mãe pegar pelo braço da criança e puxando
E gritando com ela, vai que dá.
A criança chora reclama,
Mãe tá doendo, mas a mãe não escuta.
Eu até tento ajudar na medida do possível
A criança sai do outro lado chorando
Toda amarrotada despenteada
A mãe olha para mim
Cobrador você quase quebrou o braço do meu filho
Eu olho para ela e fico sem palavra
Nesta hora só Deus para me dá paciência
Bom deixa isto para lá
Vamos continuar nossa viagem
Dentro do ônibus você vê de tudo
E sente também
Quer ver a miséria, quando um infeliz esta com dor de barriga.
Começa o aperta-aperta dentro do ônibus
O suor desce, os olhos viram.
E as caretas junto com as cruzadas de pernas
E começa a puxar a cordinha
Dando pulinhos
Parecendo o São longuinho
Tenta descer o fedor sobe
Já não tem mais jeito
À miséria já virou fato consumado
Não a cristo que agüente o mal cheiro
Você olha para a cara do infeliz
Vê o alivio estampado em seu rosto
E a mancha em sua calça
O fedor já tomou conta do ônibus
Passageiros reclamam
Começam a passar mal
O fedor impregna nos narizes
O incrível porque acham que o culpado
É sempre o cobrador por estar sentado
Não vejo a hora de chegar em casa
Estou quebrado de ficar o dia todo sentado
Quando chegar em casa minha nega que me desculpe
Vou jantar em pé não quero ver uma cadeira
Outro dia teve um assalto
Foi uma loucura
Dois pivetes entraram armados
Um apontou a arma para o motorista
E anunciou o assalto
Mandaram os passageiros ficarem quietos
O outro veio até a mim e gritou
Limpe a gaveta não deixe nem um conto
Tudo bem, mas não me mate tenho filhos.
Tu só morre se fazer alguma gracinha
Nesta hora veio na minha mente
Minha mulher, meus filhos.
O que um pai de família passa
Saber que sai de casa, mas não sabe se volta.
Limparam o caixa e foram embora.
Olho no relógio está quase na hora de ir embora
Graças a Deus conto os minutos
Daqui a pouco verei minha família
O ônibus não para de encher
Desce um, entra quatro.
Dentro do ônibus mulheres dão de mamar para seus filhos
Outros escutam músicas
Outros lêem livros, revistas.
Até que enfim o ônibus encosta na garagem
Os passageiros descem
Tenho que entregar a movimentação do dia
Só assim posso ir para casa
Ver minha família
Tomar um banho
Jantar e brincar com os meninos
Assistir uma telinha
Descansar um pouco
E deitar em minha cama
E dormir agarrado em minha nega
Porque amanhar começa tudo de novo
Novos passageiros
Novas estórias
Na vida de um cobrador de ônibus
Cada dia tem um capitulo novo.
Paulo Pereira
paulo.pereira13@isbt.com.br
Associação Cultural Literatura no Brasil
15 abril, 2009
Fogueira, Literatura e Pipoca
De acordo com o coordenador do Centro Cultural, Ademiro Alves, o Sacolinha, os participantes formam uma roda em torno de uma fogueira e discutem sobre o tema proposto. Após o debate, a atividade é encerrada com uma sarau literário. Todos os moradores da região podem participar e dar sua contribuição com o debate. "As outras edições foram um sucesso, no decorrer da discussão surgiram idéias importantes relacionadas à literatura. Vamos continuar na mesma linha", destacou Sacolinha.
O Centro Cultural Boa Vista fica na avenida Katsutoshi Naito, 957, Boa Vista, Suzano, SP.
Outras informações pelo telefone (11) 4749-7556.
Para promover o debate!
As palavras: o futuro dos livros e da literatura
Sacolinha
Antes das palavras, dos livros e da literatura, quero ressaltar aqui a cultura da leitura e do fazer literário. É justo lembrar que nenhum livro cai do céu, antes precisa ter o escritor e a idéia. E que, acima de tudo, o escritor precisa ser valorizado.
Cultura do imediatismo e da objetividade
Quero chamar a atenção do leitor para a atual e “massacrante” cultura do imediatismo e da objetividade. Vivemos num país onde tudo tem que ser rápido e produtivo. As máquinas que a partir do fim do século XX começaram a substituir o homem são prova disso.
Por que?
Porque ela produz mais e muito mais rápido que o seu próprio inventor.
Outro exemplo é o sucesso das redes de fast food, que cresceram assustadoramente por conta dos “lanches rápidos” que as pessoas fazem porque, ou têm que correr para o serviço, ou porque não tiveram tempo de preparar uma marmita em casa, ou por outros motivos, todos eles ligados à falta de tempo.
Pois agora vamos aos livros: Antigamente as obras literárias tinham naturalmente 700, 800, 1000 páginas. Tudo porque naquela época (1600, 1700, 1800) as pessoas não tinham tantas preocupações e ocupações, portanto, tinham mais tempo pra se dedicar àquilo que se propunham a fazer. Vale citar como exemplo o livro “Guerra e Paz” de Leon Tolstoi, que foi escrito de 1865 à 1869, tem mais de 1200 páginas e é uma das obras mais volumosas da história da literatura universal.
Quando chegamos ao século XX os livros começaram a diminuir para 300, 200, 100 e até 50 páginas, com imagens e enfeites (vale lembrar que a riqueza não são as imagens, são as idéias traduzidas em palavras). Cabe citar também a obra “A revolução dos bichos” de George Orwell, que fez um grande sucesso no mundo inteiro e é considerado um clássico da literatura universal. Passou uma idéia maravilhosa para o papel, uma verdadeira crítica social em pouco mais de 80 páginas.
Tivemos a invasão dos contos, mini-contos, haicais e frases para reflexão.
Augusto Monterroso, escritor guatemalteco, escreveu no ano de 1959 o menor conto do mundo contendo apenas 37 letras:
“Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá”.
Isso provocou uma série de escritores, intelectuais e pensadores que acabaram encarando este mini-conto como um desafio. E a partir daí nasceu uma enxurrada de pensamentos, frases e textos que falaram muito com pouco.
Como será daqui à 200 ou 300 anos?
Será que haverá tempo para dizer algo?
Que escritor vai se atrever a escrever histórias acima de 50 páginas?
Com essa enxurrada de notícias e informações que recebemos todos os dias e horas via carta, internet, rádio e tv, será que haverá leitores interessados em literatura?
Livro, meio ambiente e era DIGITAL
Antigamente, pelo andar da carruagem, e hoje, pelo andar dos carros, tudo caminhou e caminha para o fim do livro. Não digo do fim da literatura. No futuro talvez não haja mais lugar para esse dispositivo no formato ao qual estamos habituados.
Na era digital é justamente esse paradigma seqüencial e linear do livro impresso que está entrando em crise e não o livro propriamente dito.
Seja em madeira, argila, papiro, papel ou na tela do computador, não importa é livro do mesmo jeito. O homem escreveu seus primeiros códigos de comunicação em pedra, tijolos e madeira.
A idéia do fim do livro impresso pode se concretizar graças aos ambientalistas que logo cairão de protestos em cima da produção gráfica e editorial, pois nunca se produziu tanto como agora. São livros didáticos e pára – didáticos, técnicos e pedagógicos, ficção, romance, conto, crônica e poesia e etc. São milhões de páginas todos os dias e muita tinta para produzir centenas de livros e abastecer livrarias, bibliotecas, estudantes, universitários, profissionais e leitores vorazes.
A combinação de três fatores garantiu, a sua época, o sucesso do livro impresso em relação aos manuscritos: portabilidade, baixo custo e capacidade de ampla e rápida difusão. Como vimos esses dois últimos fatores atuam a favor dos meios informatizados. O único empecilho, no entanto, parece ainda ser a portabilidade. Os defensores do papel alegam que não dá para levar o computador para cama ou para o sofá, nem muito menos ler um livro digital no ônibus ou no metrô.
O que será então do tradicional formato do livro impresso quando a tecnologia conseguir telas de computador com a espessura de uma folha de papel?
O que não é difícil e nem está longe de acontecer. Há pessoas que, contentes, já pensam com o que vão ocupar o espaço onde hoje estão as estantes e os livros.
Infelizmente o livro ainda não é acessível á todos, mesmo com as milhares de bibliotecas, centenas de projetos de incentivo à leitura e milhões de discursos demagógicos. Imagine então se mudar o formato para meios informatizados como livro digital, book e áudio book?
Tirando do ponto de vista que é mais dificultoso e de alto custo o governo doar ou emprestar disc man, pen drive, lip-top e outros objetos informatizados.
Dentro de tudo isso colocado, gostaria de dizer que como escritor, acredito no livro como agente transformador do ser humano.
Dependendo de mim, o tradicional e atual formato do livro nunca terá fim.
Sacolinha tem 25 anos, nasceu na cidade de São Paulo e é formado em Letras pela Universidade de Mogi das Cruzes. É escritor, autor do romance “Graduado em Marginalidade” (2005) e do livro de contos “85 Letras e um Disparo” (2007) em sua 2ª edição pela Global editora. Atualmente trabalha como Coordenador Literário da Prefeitura de Suzano e administra o Centro Cultural Boa Vista.
Blog: www.sacolagraduado.blogspot.com
13 abril, 2009
08 abril, 2009
Sarau - Sábado - Suzano
5° Concurso Literário de Suzano será lançado no Pavio da Cultura
Por Marcos Cirillo
Suzano, 7 de abril de 2009 – Aberto para todo o País, o 5° Concurso Literário de Suzano será lançado oficialmente pela Prefeitura de Suzano no próximo sábado (11/4), em uma edição especial do Pavio da Cultura. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas até o dia 30 de junho, pessoalmente ou pelo correio, na Secretaria de Cultura de Suzano (Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – CEP 08674-010).
Menores de 18 anos devem se inscrever com autorização dos pais. O regulamento completo estará disponível no site www.suzano.sp.gov.br ou no blog www.literaturanobrasil.
06 abril, 2009
Sábado que vem, tem...
11/4 – 16h
Cine Cultura
Sempre no segundo sábado de cada mês, o Centro Cultural Boa Vista exibe um filme para a comunidade local.
Filme do mês: Guerrilha do Araguaia
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano.
Local: Rua Katsutosh Naito, 957 – Sesc-Boa Vista – Suzano – SP
Fone: 4749-7556
GRATUITO
11/4 - 20h
Pavio da cultura
Lançamento do 5° Concurso Literário de Suzano
Todos os segundos sábados de cada mês, músicos, atores, escritores, poetas, dançarinos e cineastas se reúnem para apresentar seus trabalhos neste sarau. Neste evento será lançado o 5º Concurso Literário de Suzano. A homenageada dessa vez é a escritora Clarice Lispector.
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano.
Local: Centro Cultural de Suzano - Rua Benjamin Constant, 682 - Centro – Suzano
Fone: 4747-4180
GRATUITO
04 abril, 2009
Resenha sobre Monteiro Lobato
O Lobato que poucos conhecem
Por: Sacolinha*
Criei em 2005, dentro da Associação Cultural Literatura no Brasil, o projeto Trocando idéias, que consiste no debate à cerca do livro e do autor. Neste ano de 2009, por estarmos num momento propício que foi a eleição de um homem negro para o maior cargo da política americana, escolhemos o livro “O Presidente Negro” de Monteiro Lobato, único livro adulto que o autor escreveu e que nem deveria ter escrito. Trata-se de uma obra preconceituosa, machista e xenofóbica.
Foi escrito em 1926 quando Monteiro Lobato estava de malas prontas para viver 4 anos nos Estados Unidos e tinha a intenção de ganhar, com a publicação desse livro, um saco de dólares e se manter todos esses anos no país da Ku Klux Klan.
O racismo explícito de Lobato vem logo num parêntese abaixo do subtítulo “O choque das raças” – (Romance americano do ano 2228). Essa observação do autor leva a crer dois fatos. O primeiro, que Lobato se vendeu para os EUA, pois se não bastasse a imagem ruim que ele passou ao mundo do nosso caipira, através do Jeca Tatu, ainda resolveu fazer um romance americano, entenda Estados Unidos, bem ao gosto do Tio Sam e para o seu agrado.
O segundo fato é que com essa observação o autor afirma que somente no ano de 2228 é que em algum lugar do mundo existiria um presidente negro. O que, no livro, nem chega a acontecer, já que há uma tragédia que faz com que o presidente eleito nem chegue a assumir o cargo. Isso é ocasionado pela esterilização dos negros através do alisamento dos cabelos oferecido pelo governo em parceria com uma empresa privada. Previsão bem equivocada do autor, já que mesmo antes de chegar o ano citado no livro, o negro achou varias formas de viver com o seu cabelo crespo, e que muitas pessoas chamam de ruim. Ruim a partir do quê?
O que existe são cabelos diferentes.
O livro chega a ser tão mal escrito que o romance paralelo que se passa nele acaba não sendo notado pela imenso valor que Lobato dá ao fato de prever o futuro através de uma máquina chamada porviroscópio. O livro foi escrito em apenas três semanas e usa três pessoas para imprimir o preconceito do autor. O senhor Benson, criador do porviroscópio, que passou a vida inteira trabalhando nele. Sua filha Jane que não teve outra ocupação a não ser ajudar o pai e a ver o futuro. E por fim o cidadão Aylton, empregado de uma empresa de contabilidade que sonha em ter um carro Ford para passar por cima das pessoas, literalmente.
O romance paralelo se passa com essas três personagens, onde o senhor Benson morre desgostoso com a vida, deixando a sua filha totalmente desnorteada e sem sentido, a não ser depois que começa a contar todos os domingos sobre o que viu no futuro, para o Aylton. Esse, depois que perdeu o carro num acidente e ficou desempregado, se dedicou a visitar a moça com o intuito de não somente ouvir as previsões, mas com o desejo de amá-la.
Eu, por ser um escritor e adorar trabalhar nas entrelinhas, fiquei mais interessado em saber quando o Aylton iria conseguir dar uma acochada e um beijo de declaração em Jane.
Mas nada disso é notado pelo leitor que fica só na expectativa de saber como se dará o fechamento do livro e esperando ler mais detalhes desse futuro.
Na década de 1930 Monteiro Lobato recebeu algumas críticas por suas idéias e chegou até a ser perseguido e preso, e segundo alguns artigos sobre ele, foi por isso que resolveu se dedicar apenas a literatura infantil.
E por que será?
Pena que mesmo sendo ficção, diante de tanta tecnologia e mudanças drásticas no cotidiano das pessoas, em 2228 o tema principal e que dá o enredo da história, é o preconceito racial, ou seja, o ser humano continua sendo mesquinho, a olhar para o seu semelhante através da cor da pele.
*Sacolinha tem 25 anos, nasceu na cidade de São Paulo e é formado em Letras pela Universidade de Mogi das Cruzes. É escritor, autor do romance “Graduado em Marginalidade” (2005) e do livro de contos “85 Letras e um Disparo” (2007) em sua 2ª edição pela Global editora. Atualmente trabalha como Coordenador Literário da Prefeitura de Suzano e administra o Centro Cultural Boa Vista.
03 abril, 2009
Neste sábado
Sessão de autógrafos
Escritor Sacolinha lança livro na Bienal de SP na próxima quarta-feira “A Alanda ainda está de pijama” novo livro infantil do escritor s...
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Currículo/Biografia 1983 Nasce no Hospital e Maternidade Pq. Dom Pedro II, em São Paulo, Ademiro Alves de Sousa, filho de Maria Natalina Alv...