30 janeiro, 2011

Preparem seus ouvidos... Vem aí o Cd de Literatura!


A realização do Cd de Literatura é uma das atividades previstas para o primeiro ano de execução do Ponto de Cultura Círculo das Letras.

Aliar a literatura à ferramenta do áudio é uma das inúmeras estratégias que utilizamos para fazer com que o maior número de pessoas acesse a literatura.

Realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Suzano, que nos disponibilizou o Estúdio Público Musical para as gravações, o Cd de Literatura traz o melhor da literatura suzanense de maneira inovadora.

Os escritores da Associação Cultural Literatura no Brasil apresentam seus textos (poesias, contos, crônicas e cordéis) sem o auxílio de arranjos musicais, contando somente com a voz e a emoção.

O lançamento do Cd de Literatura será dia 18 de fevereiro às 19:30 no Sarau Literatura Nossa na sede da Associação Cultural Literatura no Brasil, localizada à Rua Bandeirantes, 606 – Jd. Revista.

O Cd de Literatura será vendido pelo valor simbólico de R$10,00 e o recurso arrecadado será revertido em prol de nossas atividades. Essa é também uma forma de reconhecer e valorizar o que o Brasil tem de melhor, a sua cultura.

Contamos com sua presença!

Débora Garcia


ATIVIDADES DE FEVEREIRO
PONTO DE CULTURA CÍRCULO DAS LETRAS


SARAU LITERATURANOSSA
Sarau com recitais de poesia, cordéis, repente, música, exibição de filmes, teatro entre outros. No sarau há a interação dos escritores da associação com o público presente que também tem a oportunidade de mostrar suas habilidades artísticas. Traga seus amigos e familiares.
3ª sexta - feira do mês (18/02/2011)
19h30min

CD LITERATURA
Cd literário onde poetas e escritores recitam seus textos sem o auxílio de arranjos musicais, sendo somente a voz e o texto. Não perca a oportunidade de adquirir o seu.
Data de lançamento: Durante o Sarau LiteraturaNossa de fevereiro (18/02)

GRUPO DE ESTUDOS ABERTOS
Momento de estudo dos membros da Associação Cultural Literatura no Brasil e aberto à comunidade, onde são discutidos diversos assuntos. Nesse espaço utilizamos materiais de apoio em vídeo, áudio, texto, palestra ou apresentação teatral.
Documentário: Ilha das Flores - Jorge Furtado
1ª terça-feira do mês (01/02/2011)
19h15min

COMUNIDADE DO CONTO
Atividade com o objetivo de produção, discussão e divulgação dos trabalhos de novos escritores.
Escritores definem um tema, terão um mês para produzir um conto e mensalmente se reunirão para lê-lo aos colegas e todos poderão dar suas opiniões e sugestões.
Tema do mês: Mulher
Encontro: 1ª quarta-feira do mês (02/02/2011)
19h

TROCANDO IDEIAS
Roda de conversa onde se discute um livro e um autor selecionado previamente.
Livro do mês: O ateneu – Raul Pompéia
Facilitador: Francis Gomes
Última terça-feira do mês (22/02/2011)
19h15min

CONTE SUA HISTÓRIA
Atividade aberta ao público em que um membro da associação ou um convidado conta sua trajetória de vida e seu encontro com a literatura.
Convidada do mês: Lúcia Almeida
2ª terça-feira do mês (08/02/2011)
19h15min

FEIRA DE TROCAS DE LIVROS E GIBIS
Espaço aberto para convivência e encontro de leitores, escritores e público, onde se permite a troca de livros e gibis de diversos gêneros. Traga o seu livro para trocar aqui.
Último sábado do mês ( 26/02/2011)
Das 10:00h às 15:00h


OFICINAS DE LITERATURA
Oficinas de conto, poesia, cordel, crônica e fanzine direcionado a todos que desejam exercitar sua leitura e escrita.
Inscrições abertas de 01/02/2011 à 11/02/2011.

TODAS AS ATIVIDADES SÃO GRATUITAS

Local: PONTO DE CULTURA CÍRCULO DAS LETRAS
Rua Bandeirantes, 606 – Jd. Revista. Suzano – SP. Telefone: 4752-3996.



25 janeiro, 2011

EM BREVE, ECOS DO SILÊNCIO

                                                        ELE É PARA VOCÊS!

Meu amigos, meus amados e queridos amigos e leitores, como já havias vos falado sobre eu livro, ECOS DO SILÊNCIO,   ele está em produção e  vos digo,está lindo!  não é porque é meu, mas porque foi escolhido cada texto com muito cuidado e  carinho, desde as primeiras frases. A orelha, agradecimento, o prefácio, o prefácio  então! até a última estrofe, o último verso.
Em breve estarei anunciando dia e local do primeiro lançamento, e todos estarão recebendo seja online, pessoal o convite e claro que conto com a presença de todos.

abraços.

Francis Gomes

23 janeiro, 2011

Eu sou um patriota nato, apaixonado pelo nordeste, minha cultura e o meu povo, mas eu não poderia de parabenizar a cidade de São Paulo pelos 457 anos de existência,  e agradecer pela forma como aqui fui acolhido, e não somente eu, mas muitos nordestinos, que abraçaram esta cidade para nela viver e por ela também foram abraçados apesar de algumas discriminações sofrida, não pela cidade mas por algumas pessoas sem amor ao próximo. E como a cidade não tem nada a ver com isso deixo este poema abaixo como meu eterno agradecimento por tudo. Mas com poeta, escrevo descrevo alegrias e tristezas, realidade e ficção, vida e morte o início e o fim. Faz parte do meu mundo  e de minha vida de poeta.


















Aqui morre o tietê

Tributo a São Paulo


Eu gostaria de ser um poeta
Para escrever uma história completa
Através dos meus versos rimados.
Não para contar um dilema
Mas para fazer um  poema
Sobre a cidade que me acolheu em seus braços.
Sei que não sou nada disso
Mas por meio destes poucos rabiscos
Quero presta minha homenagem a São Paulo.

São Paulo de lutas e glórias
Batalhas e grandes vitórias
Para orgulho de uma nação.
São Paulo que é quase um país
Um país em uma cidade
Motivo de satisfação,
Para um povo valente e guerreiro
Povo simples e hospitaleiro
Patriarcas de bom coração.

São Paulo que não é racista
De mendigos a grandes artistas
Ela acolhe em seu coração,
São Paulo que tem monumentos
Que ultrapassam a barreira do tempo
Descritos em versos e canções,
Histórias que o vento não leva
Lembranças que tempo não apaga
Marcos de revoluções.

São Paulo que teve a sorte
De ouvir o grito: independência ou morte!
As margens do rio Ipiranga,
O sol da justiça brilhou na cidade
Com raios de liberdade
Surgindo no horizonte.
Para escrever nas páginas de sua história
Capítulos de um futuro de glória
No livro da vida, de uma cidade gigante!

Como uma galáxia no espaço
Assim é São Paulo!
Cheia de grandeza, força e poder!
É verdade, nem tudo aqui é beleza,
Também falo com muita tristeza
Do descaso do rio Tietê.
No leito onde corre suas águas
Até parece corredeiras de lágrimas,
É tão triste, que nem vou descrever.

Uma selva de concreto e ferro                                                                                                          
Onde abriga crianças e velhos
Em árvores chamadas edifícios.
Aqui o lobo é o próprio homem
Em cavernas chamadas de túneis
E o medo é o pior inimigo.
Nesta selva, os répteis são carros,
Helicópteros são os seus pássaros
Voando em um espaço, poluído e sombrio.

Mas como nada é perfeito
Mesmo com os seus defeitos
É esta a São Paulo que amo
Problemas onde não ten
Quero dar-te os parabéns
Por quatrocentos e cinquenta e sete  anos.
Canta e dança minha gente
Celebrai alegremente
Salve o povo paulistano.

Muito obrigado São Paulo
Paulistanos, obrigado;
Por aqui me receber,
Sei que não sou conhecido,
Pode ser que meu poema, nuca seja lido;
Eu não ligo, eu só quero agradecer,
Quero bem alto falar
Me divertir e cantar
Parabéns para você.

Como falei no inicio
Novamente eu repito
Poeta eu sei que não sou,
Mas eu fiz estes rabiscos
Eu sei, não são bonitos!
Mas foram feitos com amor
Em homenagem a São Paulo
Que me acolheu em seus braços
E me fez ser o que hoje eu sou.



Francis Gomes

Desabafo


Um dia de angustia, indignação

Com o modo em que se vive

Nesse mundo cão.


Comer para quê?

Dormir para quê?

Lazer para quê?

Amar para quê?


O que importa é trabalhar,

É isso o que importa!

Feliz ou descontente

Com dor na barriga, ou nos dentes

É isso o que importa!


O mundo não para

Assim como a máquina

Que não se cansa, não sente, não ama

Mas nós, cansamos, sentimos, amamos...

E, também, quase nunca paramos.

19 janeiro, 2011

A FESTA CONTINUA


 Meus amigos, no próximo dia 21/ 01/2011, será realizado no ponto de Cultura Círculo das Letras, da Associação Cultural Literatura no Brasil, o primeiro sarau Literatura Nossa do ano de 2011. A festa da comunidade continua, e todos estão convidados. Venha participem, tragam amigos, parentes, namorados, namoradas. A casa é de todos a festa é nossa.
Terá, poesias, cordel, músicas, danças e muito mais, além de muitos sorteios, de livros, revistas etc.

É só chegar que é tudo nosso, e o que não for passa a ser.

Francis Gomes

15 janeiro, 2011

VALE A PENA RELEER E REFLETIR

O FIM QUE O HOMEM ESCOLHE




As imagens da dor, as fotografias da morte, o desespero o horror causado pela fúria da natureza pelo descaso do homem.
È hora de acordarmos, para não morrermos dormindo. De que importa dormir no paraíso e acordar do inferno? Deitar em um berço de ouro e acordar na lama? De que adianta subir tão alto para cair a uma velocidade de cem kilometros por hora. A onde está a glôria destas coisas?
É, infelizmente muitos tiraram férias da vida, para viver na morte. Foi isto que aconteceu com os que foram passar férias em Petrópolis, Rio de Janeiro. Até quando estas tragédias irão acontecer? Até sempre. O descaso, e desrespeito com a natureza chegou ao ponto que não tem volta. Deus fala, a natureza avisa, o homem não dá ouvidos, Deus permite a natureza dá a resposta. E o homem, ora o homem, se não fez nada na vida quando ainda podia, imagina na morte que nada mais depende dele. Realmente  Deus determina a hora, mas o homem escolhe seu fim.
















Fim dos tempos



Castigo de Deus?
Maldade dos demônios?
Ira dos oceanos?
Vingança da natureza?
Não se sabe ao certo.
Mas o sol deixa de brilhar,
A lua se esconde,
As estrelas se ocultam,
Os céus vestem luto,
As nuvens choram,
Os mares esbravejam,
Os rios transbordam,
Os montes deslizam,
As pedras rolam,
A terra treme,
Os vulcões cospem fogo,
Os homens morrem,
É o fim dos tempos.




Francis Gomes

09 janeiro, 2011

NORDESTE, MINHA JERUSALÉM



Meus  Queridos, só quem nunca sentiu saudades não sabe o que significa uma dor infinita. É o tipo de dor que não tem cura. Quanto mais o tempo passa mais aumenta. Se o  oxigénio é o combustível do fogo, a distancia é o que faz a saudade queimar dentro do coração, como um brasa viva, uma  chama de labaredas altas, que tortura sem parar.
O norteste brasileiro é uma coisa muito louca. Ao mesmo tempo que é lindo maravilhoso, um paraíso, também é um inferno. Quando chove o nordeste é um paraíso, mas quando a seca castiga é um inferno. É muito sofrimento, para homens mulheres e crianças.
Mas muito mais para o animais, que morrem de sede e fome. E o pior, é a pergunta que fica na cabeça e no coração deste povo sofredor: Como explicar que na maior parte do país,  as pessoas, as cidades são devoradas com tanta chuva e o nordeste é devorado pela terrível e temida seca?  Será realmente um propósito de Deus? Ou será culpa do próprio homem? Eu não sei. O que eu sei, é que a saudade é algo tão inexplicável quanto a seca no nordeste, porque mesmo com tanto sofrimento, quase todo nordestino, vivendo como ovelhas desgarradas em outras terras, distante da terra natal ainda choram de saudades. Isso me faz lembrar o que falou o Salmista Davi:
Junto aos rios da Babilónia nos assentamos e choramos lembrando-nos de Sião. Porque aqueles que nos levaram cativos, nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: cantai-nos um dos cânticos de Sião.
Mas como cantaremos o cântico do Senhor em terra estranha?
Se eu esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza.
Apegue-se-me a língua ao paladar se eu não lembrar de ti, e se não preferir Jerusalém a minha maior alegria. Salmos: 137, 1 ao  6.
Assim sou eu, lembrando do meu sertão, do meu Farias Brito. Por mais que eu seja um vencedor, por mais que minha boca profira cânticos, e meus lábios sorrisos, enquanto o eco de minha voz ecoa por toda pais, o eco dos sons do nordeste eco, e ecoará para sempre em meu pensamento e no meu coração pra sempre.


Francis Gomes


Lembrando as Coisas do sertão

Lembrando as coisas do sertão
E tudo que lá passei
Eu me pus a meditar
Eu me pus a rabiscar
De tristeza eu chorei
       
Lembrando aquele povo simples
Aquela gente tão sofrida
Uma nação sem ter nome
Castigada pela fome
Pela vida esquecida

Lembrando aquele gado magro
Sem ter água pra beber
O que dar mais dó ainda
Perambulando na caatinga
Sem encontrar o que comer

É de cortar coração
O que nosso povo passa lá
Crianças de pé no chão
Pede um pedaço de pão
E seus pais não podem dá.

Onde estão os governantes
Que não olha nosso povo
Passa anos e mais anos
Sai fulano entra beltrano
Nada acontece de novo.

Só resta apelar pra Deus
Senhor de toda nação,
Já que o homem não cuida
Ao menos o Senhor ajuda
Manda chuva pro sertão.





Francis Gomes

Sessão de autógrafos

Escritor Sacolinha lança livro na Bienal de SP na próxima quarta-feira   “A Alanda ainda está de pijama” novo livro infantil do escritor s...