Francis Gomes interpretando seu cordel
26 dezembro, 2006
2006! Um ano de conquistas
Francis Gomes interpretando seu cordel
Promessas...
No ano que vem
Prometo ser pontual
Vou parar de beber
E de fumar.
Aquela dieta
Adiada há muito
Agora vou seguir á risca
Prometo a mim mesmo.
No ano que vem
Prometo fazer exercícios pela manhã
Parar de comer besteiras
E ser mais gentil.
No ano que vem
Vou á padaria de pé
Descansar o motor do carro
E dar movimentos às minhas pernas.
Vou dar bom dia aos vizinhos
Perdoar os inimigos
Ser mais presente no lar
E ler bons livros.
Vou pensar sério sobre o futuro
Viver mais a vida
Descansar um pouco mais
E passear com a família.
Prometo ser diferente
Enfim,
No ano que vem
Prometo ser eu mesmo.
Sacolinha
20 dezembro, 2006
Everaldo
19 dezembro, 2006
Próximo lançamento
Contos Selecionados
Lançamento dia 22/12 - sexta-feira – às 19h
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano
Entrada gratuita
18 dezembro, 2006
Vem aí...
A Secretaria de Cultura de Suzano lança nesta sexta-feira (22/12), às 19h, a segunda edição da revista Trajetória Literária. O evento ocorrerá no Centro de Educação e Cultura “Francisco Carlos Moriconi” (Rua Benjamin Constant, 682 – Centro), com entrada gratuita. A publicação seria lançada oficialmente nesta terça-feira (19/12), mas a Secretaria optou pela mudança da data.
Esta edição reúne os 10 melhores contos da oficina literária “A Produção do Conto”, realizada no mês de julho deste ano. Mais de 30 trabalhos desenvolvidos pelos alunos participaram do processo de seleção feito por uma comissão julgadora formada por professores e escritores.
O evento contará com uma apresentação dos vencedores, um sarau e uma noite de autógrafos no hall de entrada do Centro Cultural. A revista será distribuída gratuitamente ao público participante do sarau e, posteriormente, a todas as escolas e bibliotecas do Alto Tietê.
Com a palavra...
...Sérgio Vaz
2º PRÊMIO COOPERIFA
A Cooperifa (cooperativa cultural da periferia) realiza pelo segundo ano consecutivo, a entrega do prêmio Cooperifa. Uma homenagem às pessoas e entidades que, através de suas ações, direta ou indiretamente, ajudaram a construir uma periferia melhor para viver, neste ano de 2006. Vários nomes foram sugeridos a uma comissão julgadora, entre poetas e coordenadores, para a confirmação, ou não, dos homenageados deste ano. Todos passaram por uma votação (tem gente brigando até agora). É um prêmio entregue pela periferia para a periferia, e para os que se sentem parte dela. Um prêmio do Sarau da Cooperifa a todos aqueles que se entrincheiraram no nosso quilombo cultural e recusam-se a deixar de sonhar. Um Prêmio da resistência e da determinação, deste povo lindo e inteligente, que, apesar de tudo e de todos, ainda fazem poesia. Um prêmio para elevar a auto-estima, um prêmio à vida, nada mais! E para este dia a Cooperifa mandou confeccionar um lindo troféu para ser entregue nesta data tão especial a esses guerreiros e guerreiras, que passaram esse ano empinando pipas nos dias sem vento. A entrega do prêmio será no dia 20 de dezembro no bar do Zé Batidão, a partir das 20hs.
É tudo nosso!
Confira a lista dos indicados: www.colecionadordepedras.blogspot.com
Cadernos Negros
Foi lançado na última quinta-feira 14/12, o volume 29 dos Cadernos Negros. Para adquirir o livro, envie um e-mail para: sacolagraduado@gmail.com
Aproveite o preço promocional de R$ 15,00 com o autor.
10 dezembro, 2006
Fanzine nº 5
Mais informações, através do e-mail: paulo.pereira13@isbt.com.br
09 dezembro, 2006
É hoje em Suzano
08 dezembro, 2006
Novidades!
2006! um ano de vitórias
Onde mostraremos o tanto que a Literatura feita na periferia prosperou neste ano.
Aguardem!
Clique aqui embaixo para conferir toda a programação de dezembro em Suzano, inclusive literatura.
http://www.suzano.sp.gov.br/agendacultural/Completa/default.asp
07 dezembro, 2006
Vem você também
Neste sábado (09/12) às 20h acontece em Suzano o último sarau do ano. E para encerrar com chave de ouro, haverá o lançamento do novo livro do poeta Sérgio Vaz “Colecionador de Pedras”.
Quem quiser apresentar algum trabalho; música, poesia, monólogo, interpretação, é só chegar meia-hora antes para se inscrever.
Serviço:
Pavio da Cultura (Sarau)
Centro Cultural de Suzano
Rua Benjamin Constant, 682
Centro – Suzano – S.P
Próximo à estação de trem de Suzano
Livro: Colecionador de Pedras – Sérgio Vaz
Valor: R$ 15,00
Entrada Gratuita
Realização:
Prefeitura de Suzano
Secretaria de Cultura
Associação Cultural Literatura no Brasil
www.sacolagraduado.blogspot.com
05 dezembro, 2006
E + poesias
Saudades
Em meu peito carrega saudades:
Saudades do amor perdido, do amor não vivido.
Saudade daquele que carreguei em meu ventre, e não pude ver.
Saudade da criança que não adotei, e não pude embalar.
Saudade do pai que não soube amar.
Saudade da criança de pé no chão, que não pude acariciar.
Saudade do adolescente, levado pelo doce fel do entorpecente.
Saudades daqueles nas ruas frias, nuas do amor de quem um dia os acalentou.
Saudade dos velhos sábios, calejados pelo tempo, esquecido por quem um dia lhe disse amor.
Saudades da varanda, onde numa só voz gritávamos gôool.
Saudades da vida não vivida, da noite mal dormida, do dia e o entardecer.
Saudade da gota de orvalho, que atravessava o telhado e como véu de seda deitava em meu ser.
Saudades do ouvido do surdo, da voz do mundo, me dizendo prazer;
Saudades do bêbado nu, coberto com algodão cru, pela solidariedade do amigo.
Saudades da ajuda que não pude oferecer.
Saudades do moribundo que não pude ver.
Saudades do jardim cheio de flores, inalando entre as cores, o aroma que me da prazer;
Saudades do tempo em que os animais não tinham jaulas, nem curral, eram livres em seu ambiente natural.
Saudades do tempo que deitava em meu leito, sem lagrimas por ti, com dor no peito.
Saudades daquele homem, com a paz em seu semblante,
Derramou todo seu sangue para salvar seu semelhante;
Saudades sinto eu, da Saudade de você.
MAUÁ, ENTRE MORRO E SUBIDA QUASE CHEGANDO PERTO DO CÉU ENCONTRAMOS ESTA POETISA!
TETE SILVA
04 dezembro, 2006
+ poesia
à Edgar Castro, Sérgio Vaz
artistas-cidadão
Não sou um poeta
Eu sou uma farsa!
E como farsante
Conto verdadeiras histórias
Escrevo poemas
Para castigar a memória
Glorifico os vencidos
para macular a vitória.
Não sou um poeta
Eu sou uma farsa!
Não sou um poeta
Eu sou uma farsa!
Preocupa-me sim
A rima, a métrica,
O verso, a técnica, a palavra
Mas preocupa-me mesmo
É o SUJEITO
Por ele até abdico
da suposta pretensão de ser poeta
E me contento apenas com a farsa.
Não sou um poeta
Eu sou uma farsa!
E como farsante, eu sou exigente
Não quero saber do poema, do poeta
Que não concilie sua poesia com a prática
Que não seja o artista-cidadão
Que ignore os preconceitos, a desigualdade
A Ética, o Amor
Não quero saber do escritor, do poeta
Que decrete o Fim da História,
do meu Idealismo, dos meus sonhos
e de todas as Ideologias.
Sem isso, o que sobra é punhetagem.
Nem o poeta
Nem a farsa.
(Rodrigo Ciríaco)
www.efeito-colateral.blogspot.com
02 dezembro, 2006
O Livro
Autores
Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Andréia Lisboa, Carlos
Gabriel, Cristiane Sobral, Cuti, Décio Vieira
Edson Robson, Edson Silva, Eduardo de Oliveira, Élio Ferreira,
Elizandra, Esmeralda Ribeiro, Graça Graúna
Helton Fesan, Jamu Minka, Jônatas Conceição, Landê Onawale, Lourenço
Cardoso, Luis Carlos de Oliveira
Márcio Barbosa, MeL Adún, Miriam Alves, Oubi Inaê Kibuko, Ruth Saleme,
Serafina Ferreira, Sergio Silva,
Sidney de Paula Oliveira, Tico de Souza
Dia 14 de dezembro, quinta-feira, a partir das 19h
Lançamento do livro CADERNOS NEGROS volume 29, poemas afro-brasileiros
Local: SESC CONSOLAÇÃO - R. Dr. Vila Nova, 245 (próx. Mackenzie) -
Metrô República
Performances dos atores Lia Jones, Marco Xavier e Mafalda Pequenino
(ex-Turma do Gueto) - participação Thiago
Mini-seminário: A Lei 10.639 e os desafios para a Literatura Afro-Brasileira
Entrada franca - Traje a seu gosto (se quiser, venha com uma roupa afro)
Preço de lançamento do livro: R$ 20,00 (pós-lançamento: R$ 23,00)
***
Cadernos Negros 29 traz um número recorde de autores (29) escrevendo
sobre aquilo que pouco aparece na literatura "oficial": as emoções
do povo afro-descendente no Brasil. Não é a visão sociológica, não é a
visão antropológica, é a visão de quem vive o dia-a-dia, a riqueza
e as dificuldades, as belezas e angústias de ser afro-brasileiro.
Recorde também é a durabilidade dos Cadernos: às vésperas de completar
três décadas de existência, os Cadernos têm injetado um pouco de
reflexão no cenário cultural brasileiro. Isso vem desde 1978, quando
oito escritores
uniram seus recursos, poemas e esperanças para fazerem surgir as
primeiras 52 páginas da série. Vamos manter essa chama acesa,
única em seu gênero, que depende fundamentalmente do compromisso dos
autores e do interesse e apoio
de leitores, colaboradores e pesquisadores.
***
Apoio:
Fundação Cultural Palmares
Coordenadoria do Negro da Prefeitura de São Paulo
Sesc São Paulo
Lançamento em Suzano
Por Eduardo Toledo
O poeta Sérgio Vaz, organizador do Sarau da Cooperifa, está lançando o seu
quinto livro na próxima quarta-feira, dia seis. “Colecionador de Pedras” tem
um sentimento especial para o escritor, além de comemorar 20 anos dedicados
à poesia, este foi realmente um ano especial para sua carreira. “A periferia
está em plena ebulição cultural e o livro não poderia ser lançado em um
momento melhor”, afirma.
O livro, de 150 páginas, é um apanhado geral de sua carreira, mas boa parte
será composta por poesias inéditas, produzidas nos últimos dois anos. O
trabalho que Sérgio Vaz apresenta no livro é denso, apesar de lançar um
olhar poético sobre a periferia, o lirismo de sua escrita soa sempre com uma
ponta raivosa, irada, mas sem nunca perder o bom humor de suas sacadas.
Sem dúvida, Colecionador de Pedras é o livro mais pessoal do poeta , onde
ele acaba se expondo mais do que o de costume, mostrando, além de suas
indignações e o seu imaginário engajado, também um lado mais maduro como
escritor e poeta. O título da obra é prova disso. “Fui colecionando todas as
pedras que me atiraram, sem dúvida isso ajudou a moldar o caráter da minha
poesia”.
O livro do poeta deixa bem claro que a poesia não é somente o pão do
privilégio, mais sim, o trigo que alimenta a massa faminta por conhecimento.
As comunidades agradecem.
No último dia 23 de novembro, a Cooperifa, comandada por Vaz, recebeu o
prêmio Hutúz, na categoria Ciência e Conhecimento. “Foi um reconhecimento
bacana, tinha muita gente boa concorrendo e eu fiquei muito feliz com o
prêmio”.
Serviço
Lançamento do livro Colecionador de Pedras
Dia 06 de dezembro, às 20h
R$ 15,00
Bar Zé Batidão, durante o Sarau da Cooperifa
Rua Bartolomeu dos Santos, 797
Chácara Santana
São Paulo- Zona Sul
Inf. 5891.7403 e 8358-5965
Dia 09 de dezembro, às 20h
R$ 15,00
Centro Cultural de Suzano, durante o Pavio da Cultura
Rua Benjamin Constant, 682
Centro - Suzano - S.P
Inf. 4747-4180
Sobre o autor
Sérgio Vaz é poeta e produtor cultural, Moardor de Taboão da Serra é
coodernador do projeto Cooperifa, movimento cultural que transformou o Bar
do Zé Batidão, na periferia de São Paulo, em centro cultural, onde uma
pequena multidão se reúne para ouvir e falar poesia.
O já conhecido Sarau da Cooperifa, que acontece todas às quartas-feiras, há
cinco anos, se transformou em um grande quilombo de resistência da cultura
periférica produzida no Brasil.
O poeta também é criador do Projeto Poesia Contra Violência que leva para os
estudantes cidadania através da poesia. Seu trabalho dedicado as
comunidades, acabou lhe rendendo o título de poeta da periferia.
Sérgio Vaz é autor ainda de quatro livros, todos eles de poesias: Subindo a
Ladeira Mora a Noite, A Margem do Vento, Pensamentos Vadios e A Poesia dos
Deuses Inferiores.
O livro Colecionador de Pedras é uma antologia poética, um resumo dos 20
anos da obra de Sérgio Vaz. Entre textos consagrados, figuram alguns
inéditos, presente do poeta para seus leitores. Uma celebração de duas
décadas dedicadas a literatura.
Em Sampa!
Essa atividade ocorre dentro do espaço da mostra Primeira Pessoa do Itaú Cultural.
Diz a lenda que toda literatura é autobiográfica. Para confirmar essa forte percepção, dois ficcionistas consagrados contam como sua própria história se insere na fantasia de seus personagens. O programa duplo faz parte da exposição Primeira Pessoa e acontece, inclusive, dentro do espaço expositivo, numa arena concebida especialmente para uma programação mais intimista, na qual o escritor fica muito próximo ao público.
Dias 02 e 03 de dezembro (sábado e domingo) 17h30.
bate papo com o escritor Luiz Ruffato
autor, entre outros, da pentalogia em contrução Inferno Provisório, cujo terceiro volume, Vista Parcial da Noite, acaba de ser lançado.
Dias 19, 20 e 21 de janeiro (sexta, sábado e domingo) 17h30
bate papo com Maria José Silveira
autora, entre outros, de O Fantasma de Luís Buñuel; A Mãe da Mãe da sua Mãe e suas Filhas e do recém-lançado Guerra no Coração do Cerrado.
Local: Instituto Itaú Cultural - Av. Paulista, 149 - [próximo à estação metrô brigadeiro]
São Paulo/SP
Entrada franca (não é necessário reserva)
Informações
pedrajr@terra.com.br
tel [11] 8405-4664
01 dezembro, 2006
Nova poesia
(Sylvio Neto)
Neste lar cretino que habito
Sou prisioneiro de um quarto mudo
Sem quadros e estatuetas de barro
Sou o amado de um útero já infértil
O agressivo pastor da revolta
Dono de um sono perseguido e histérico
Quero as rosas de meu jardim desfeito
E um coração bem maior que o meu
Não quero os milagres vendidos em igrejas
Quero os que estão no coração
Por isto. Quero um maior no peito
Uma taça de vinho e uma luz fria
Lembranças tristes de um amor bandido
São meus parentes mais próximos
Nas horas perdidas que avançam na noite
quero correr pelas ruas
Pois ainda sou dono delas
Se são minhas em gozo e em lágrimas
São suas próprias em sangue e movimento
Senhora de pensamentos perdidos
E de pragas plantadas em muros, bueiros, calçadas
Grande boca apaixonada sussurrando a dizer
Sou o túmulo do perdido a vagar
E em que mundo eu me quero encontrar
E em que canto eu me quero a descansar
Talvez em teu seio pequeno
Quem sabe em tua boca grandona
Enroscado em sua língua macia
Apertado em seus braços quão filho embalado
A sonar
Livra-me da dor insana
Das noites corridas em vinho
Embala-me em tua pele de linho
Não me deixes na rua sozinho
E não te assustes se volto a pedir
Quão mendigo sem quarto de dormir
Quão menino exigindo para dormir canção
Pois sei que os milagres estão no coração
Sessão de autógrafos
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