João Pomelli lança livro sobre suas experiências no mundo do crime.
O escritor João Pomelli, 75 anos, lança, na próxima sexta-feira (7 de outubro), a partir das 19h30, no Centro de Cultural “Francisco Carlos Moriconi” (rua Benjamin Constant, 682, centro de Suzano), o seu primeiro livro: “Presídio da Alegria – Sucursal do Inferno”.
Nesse livro de estréia o autor narra, com muita emoção, a sua odisséia no mundo do crime e suas passagens por presídios de São Paulo, de maneira especial a Casa de Detenção que existia na Rua da Alegria.
Verdadeiro depósito de seres humanos esquecidos pela sociedade, os habitantes do Presídio da Alegria eram tratados como feras e sobreviver era uma arte que exigia inteligência, coragem e uma boa dose de malandragem.
Pomelli passou alguns anos nesse ambiente e foi um dos primeiros apenados a cumprir sentença no Carandiru, na época, considerado uma prisão modelo.
Teve como companheiros de infortúnio Gino Meneguetti, o Gato, um dos assaltantes mais famosos da crônica policial brasileira e o cantor Nelson Gonçalves e no Pavilhão das mulheres a roqueira Rita Lee, entre outros, com quem conviveu mais de perto.
Sem mágoas do passado, Pomelli garante que perdoou seus torturadores e todos aqueles que o humilharam e conta que escreveu o “Presídio da Alegria” para alertar os jovens sobre “os perigos e miséria do mundo do crime onde a morte é sempre a companhia mais próxima”.
Ele aconselha “pense, pense e pense antes de cair na tentação do dinheiro fácil”. Mostra as mãos e afirma. “Por aqui passou muitas jóias e dinheiro, mas não comprei uma simples camisa para me vestir...”.
A obra
O livro com 85 páginas tem capa de Celso Lopes, apresentação de Paulo Maurício e prefácio de Achille José Brichese, sobrinho do autor, e vai custar R$ 10,00 nas bancas e livrarias da região.
Adquira o livro do poeta Santos da Rosa
Vão é o livro do Poeta Allan da Rosa, todo feito a mão, costurado com linha vermelha, com papel reciclado, além de ter poesias maravilhosas e ilustrações de artistas da periferia - Mateus Subverso, Silvio Diogo e Marcelo D' Salete.
Allan Santos da Rosa, participa da revista Caros Amigos / Literatura Marginal ato III e da coletânea da Cooperifa.
Vendas de livros e palestras:
santosdarosa@ig.com.br ou os fones 9315-7711 ou 3751-9095.
30 setembro, 2005
29 setembro, 2005
+ Eventos
O AUTOR NA PRAÇA APRESENTA
Apresenta
Evento lembra os 70 anos de Plínio Marcos
Dia 01/10/05 - Sábado - O Autor na Praça, que acontece no Espaço Plínio Marcos, realiza uma tarde com a presença de escritores que retratam em seus textos o universo foco da obra de Plínio, além da situação a margem do mercado editorial. O espaço leva o nome dele por ter sido o primeiro convidado do projeto em Maio de 1999. Estarão presentes: Alessandro Buzo com o livro Suburbano Convicto, Luiz Alberto Mendes com o livro Memória de um Sobrevivente,, Ademiro Alves (Sacolinha), com o livro Graduado em Marginalidade e Sônia Pereira com o livro Maldições e outras crueldades. Participação do poeta Bárbaro Rosa e do Grupo de Teatro Amigos da Praça apresentando trechos de Balada de um Palhaço. Haverá também leituras de textos de Plínio. Abaixo informações sobre os convidados.
Dia 01 de outubro, Sábado, a partir das 14h - Entrada Franca.
Espaço Plínio Marcos - Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
Informações: Edson Lima - Tel. 3085 1502 / 9586 5577 - oautornapraca@oautornapraca.com.br
Realização e Produção: Edson Lima e Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto
Ademiro Alves (Sacolinha), nasceu na cidade de São Paulo em 09 de agosto de 1983. Presidente do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio cultural Negro Sim. Coordenador de Literatura na Secretaria Municipal de Cultura de Suzano - SP. Participa da revista Caros amigos "Literatura Marginal" ato III lançada em Maio de 2004. Menção Honrosa em 2003 e 2004 na categoria conto do 1º e 2º concurso "Artez" de literatura. Escreve contos e poesias para alguns sites. Tem 02 peças de teatro escritas e encenadas. Escreve contos eróticos. Participa de três coletâneas/antologias: No limite da palavra editora Scortecci. ARTEZ - vol. V Meireles editorial. O Rastilho da Pólvora da Cooperifa. Idealizador e atuante do Projeto Cultural Literatura no Brasil. Sacolinha como é conhecido, é ativista cultural. Dá palestras sobre literatura e questão racial, e desenvolve freqüentemente eventos literários.
Contatos: (11) 83252368 / 47591949 - sacolagraduado@bol.com.br
blog/site: http://literaturanobrasil.blogspot.com
Alessandro Buzo sempre afirmou que sua literatura é um projeto social, e não uma atividade solitária, já que incentiva ações concretas e reflexão. Escritor, jornalista, guerrilheiro das letras, é difícil definir este homem de múltiplas características. Incansável, publica zines Boletim do Kaos e Imprensa Alternativa. Está montando a Biblioteca Comunitária Suburbano Convicto no bairro de Itaim Paulista. Mantém o blog www.suburbanoconvito.blogger.com.br, é colunista da revista Rap Brasil. Nasceu em 1972 em São Paulo e estudou até a antiga 7ª. Série. Trabalhou de Oficce-boy, Auxiliar de escritório, representante comercial, entre outros. Conviveu com as dificuldades e também já faz parte das estatísticas do desemprego. Descobriu na literatura um objetivo e em 200 lançou de forma independente seu primeiro livro O Trem, sobre histórias passadas dentro do seu meio de transporte diário. Assim como o livro de estréia, escrito a mão em um caderno escolar, Suburbano Convicto também é resultado de sua determinação. Alessandro é um teimoso que acredita que todo louco tem um compromisso. Buzo participa do livro Literatura Marginal, organizado por Ferréz. Colabora com os sítios: www.enraizados.com.br / www.realhiphop.com.br / www.rapnacional.com.br / www.wlimonada.hpg.com.br.
Contato: alessandrobuzo@terra.com.br
Luiz Alberto Mendes - O paulistano Luiz Alberto Mendes alcançou já em seu livro de estréia, Memórias de um Sobrevivente (Companhia das Letras, 2001), sucesso de público e de crítica. No seu segundo livro, Tesão e Prazer - Memórias Eróticas de um Prisioneiro (Geração Editorial), Mendes despe a própria história sexual, escandalizando uns e excitando outros com uma alta carga de erotismo que dispensou figuras de linguagem e metáforas. Mendes Nasceu em 1952, no bairro paulistano de Vila Maria. Autodidata, começou a se interessar por livros na prisão, cumprindo pena de 74 anos por homicídio, assalto a mão armada e outros crimes. Com sua literatura, Mendes aponta sem hesitações ou perplexidades inúteis a existência crua das grades - sejam elas dos cárceres, das ruas, dos corpos ou das vontades. Mendes participa do livro Literatura Marginal, organizado por Ferréz
Mendes é colaborador da Revista TRIP http://revistatrip.uol.com.br
Sonia Pereira - "Meu trabalho tem como característica principal a procura da palavra exata, da expressão mínima porém suficiente, não só pelo significado, mas também pela sua intensidade, desde que o poema mantenha sua clareza. Em tudo o que escrevo tento traduzir o que entendo como fundamental na vida: a plenitude, seja no sofrimento ou no prazer". Obras já publicadas: Conta Gotas - Ed. Talentus, 1998, Maldições e Outras Crueldades - Meireles Editorial, 2004. Diversos poemas e contos em coletâneas e informativos culturais
Contato: soverso@gmail.com.br
Apresenta
Evento lembra os 70 anos de Plínio Marcos
Dia 01/10/05 - Sábado - O Autor na Praça, que acontece no Espaço Plínio Marcos, realiza uma tarde com a presença de escritores que retratam em seus textos o universo foco da obra de Plínio, além da situação a margem do mercado editorial. O espaço leva o nome dele por ter sido o primeiro convidado do projeto em Maio de 1999. Estarão presentes: Alessandro Buzo com o livro Suburbano Convicto, Luiz Alberto Mendes com o livro Memória de um Sobrevivente,, Ademiro Alves (Sacolinha), com o livro Graduado em Marginalidade e Sônia Pereira com o livro Maldições e outras crueldades. Participação do poeta Bárbaro Rosa e do Grupo de Teatro Amigos da Praça apresentando trechos de Balada de um Palhaço. Haverá também leituras de textos de Plínio. Abaixo informações sobre os convidados.
Dia 01 de outubro, Sábado, a partir das 14h - Entrada Franca.
Espaço Plínio Marcos - Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
Informações: Edson Lima - Tel. 3085 1502 / 9586 5577 - oautornapraca@oautornapraca.com.br
Realização e Produção: Edson Lima e Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto
Ademiro Alves (Sacolinha), nasceu na cidade de São Paulo em 09 de agosto de 1983. Presidente do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio cultural Negro Sim. Coordenador de Literatura na Secretaria Municipal de Cultura de Suzano - SP. Participa da revista Caros amigos "Literatura Marginal" ato III lançada em Maio de 2004. Menção Honrosa em 2003 e 2004 na categoria conto do 1º e 2º concurso "Artez" de literatura. Escreve contos e poesias para alguns sites. Tem 02 peças de teatro escritas e encenadas. Escreve contos eróticos. Participa de três coletâneas/antologias: No limite da palavra editora Scortecci. ARTEZ - vol. V Meireles editorial. O Rastilho da Pólvora da Cooperifa. Idealizador e atuante do Projeto Cultural Literatura no Brasil. Sacolinha como é conhecido, é ativista cultural. Dá palestras sobre literatura e questão racial, e desenvolve freqüentemente eventos literários.
Contatos: (11) 83252368 / 47591949 - sacolagraduado@bol.com.br
blog/site: http://literaturanobrasil.blogspot.com
Alessandro Buzo sempre afirmou que sua literatura é um projeto social, e não uma atividade solitária, já que incentiva ações concretas e reflexão. Escritor, jornalista, guerrilheiro das letras, é difícil definir este homem de múltiplas características. Incansável, publica zines Boletim do Kaos e Imprensa Alternativa. Está montando a Biblioteca Comunitária Suburbano Convicto no bairro de Itaim Paulista. Mantém o blog www.suburbanoconvito.blogger.com.br, é colunista da revista Rap Brasil. Nasceu em 1972 em São Paulo e estudou até a antiga 7ª. Série. Trabalhou de Oficce-boy, Auxiliar de escritório, representante comercial, entre outros. Conviveu com as dificuldades e também já faz parte das estatísticas do desemprego. Descobriu na literatura um objetivo e em 200 lançou de forma independente seu primeiro livro O Trem, sobre histórias passadas dentro do seu meio de transporte diário. Assim como o livro de estréia, escrito a mão em um caderno escolar, Suburbano Convicto também é resultado de sua determinação. Alessandro é um teimoso que acredita que todo louco tem um compromisso. Buzo participa do livro Literatura Marginal, organizado por Ferréz. Colabora com os sítios: www.enraizados.com.br / www.realhiphop.com.br / www.rapnacional.com.br / www.wlimonada.hpg.com.br.
Contato: alessandrobuzo@terra.com.br
Luiz Alberto Mendes - O paulistano Luiz Alberto Mendes alcançou já em seu livro de estréia, Memórias de um Sobrevivente (Companhia das Letras, 2001), sucesso de público e de crítica. No seu segundo livro, Tesão e Prazer - Memórias Eróticas de um Prisioneiro (Geração Editorial), Mendes despe a própria história sexual, escandalizando uns e excitando outros com uma alta carga de erotismo que dispensou figuras de linguagem e metáforas. Mendes Nasceu em 1952, no bairro paulistano de Vila Maria. Autodidata, começou a se interessar por livros na prisão, cumprindo pena de 74 anos por homicídio, assalto a mão armada e outros crimes. Com sua literatura, Mendes aponta sem hesitações ou perplexidades inúteis a existência crua das grades - sejam elas dos cárceres, das ruas, dos corpos ou das vontades. Mendes participa do livro Literatura Marginal, organizado por Ferréz
Mendes é colaborador da Revista TRIP http://revistatrip.uol.com.br
Sonia Pereira - "Meu trabalho tem como característica principal a procura da palavra exata, da expressão mínima porém suficiente, não só pelo significado, mas também pela sua intensidade, desde que o poema mantenha sua clareza. Em tudo o que escrevo tento traduzir o que entendo como fundamental na vida: a plenitude, seja no sofrimento ou no prazer". Obras já publicadas: Conta Gotas - Ed. Talentus, 1998, Maldições e Outras Crueldades - Meireles Editorial, 2004. Diversos poemas e contos em coletâneas e informativos culturais
Contato: soverso@gmail.com.br
28 setembro, 2005
Ação Educativa
Ontem, dia 27 de setembro, houve o lançamento do primeiro livro do escritor Allan Santos da Rosa e o 1° Encontro de escritores periféricos. O evento ocorreu na sede da Ação Educativa, próximo ao metrô Republica. Muitos escritores marcaram presença e recitaram as suas poesias. A troca de contato foi de vento em polpa. O sarau foi dás 20h00 até ás 23h00.
O projeto cultural Literatura no Brasil esteve presente. Parabenizamos o escritor Allan da Rosa por ser mais um a entrar pro time dos escritores editados.
O projeto cultural Literatura no Brasil esteve presente. Parabenizamos o escritor Allan da Rosa por ser mais um a entrar pro time dos escritores editados.
27 setembro, 2005
Cooperifa na área
CAROS AMIGOS(AS)
VIMOS ATRAVÉS DESTE, INFORMAR QUE FOI LANÇADO O NOVO TEMA "CRIANÇA EM BUSCA DE UM MOMENTO QUE TRANSFORME O SEU FUTURO" PARA A 5ª GRANDE FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS QUE SERÁ REALIZADA NO PRÓXIMO DIA 12 DE OUTUBRO DE 2005, COMEMORANDO TAMBÉM MAIS UM ANO DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PONTE PRETA DO JD. LEME DE TABOÃO DA SERRA/SP. PORTANTO A FAMÍLIA PONTE PRETA JUNTAMENTE COM A AAB´S (ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE BAIRRO)DO JD. LEME E A COOPERIFA (COOPERATIVA CULTURAL DA PERIFERIA) INICIAM DESDE JÁ OS TRABALHOS DE ARRECADAÇÕES EM PROL DE NOSSAS CRIANÇAS DA COMUNIDADE. ESTE TRABALHO BONITO, QUE COMPLETA 5 ANOS, RESULTA DO ESFORÇO DE TODA A COMUNIDADE QUE INCENTIVA E APÓIA PARA JUNTOS, PROPORCIONAR ESTE MOMENTO TÃO ESPECIAL PARA ESTAS CRIANÇAS. PORÉM, PARA ESTA FESTA ACONTECER, PRECISAMOS DA AJUDA DE TODOS VOCÊS. ESTE ANO PRETENDEMOS DISTRIBUIR DE 5000 A 7000 BRINQUEDOS, LANCHES, SALGADOS, DOCES, PIPOCAS, SORVETES, REFRIGERANTES, ETC. ACOMPANHADO DE SHOWS, PALHAÇOS, MARIONETES, MÚSICA, POESIA, LIVROS E TUDO QUE A CRIANÇA TEM DIREITO. UM DIA INTEIRAMENTE VOLTADO PARA PAIS E FILHOS DA COMUNIDADE. ESTE EVENTO VEM CRESCENDO MAIS E MAIS A CADA ANO, E ATRAINDO MAIS E MAIS PESSOAS COMO O EX-JOGADOR DINEY DO CORINTHIAS, PERSONALIDADE BASTANTE QUERIDA DA NOSSA COMUNIDADE, ALÉM DE FAZER PARTE DA PRESIDÊNCIA DE HONRA DA NOSSA AGREMIAÇÃO. O GRUPO Z'ÁFRICA BRASIL, A COOPERIFA, A EUROTUR TURISMOS, PMTS E VÁRIOS EMPRESÁRIOS QUE APOSTAM NO PROJETO E TODO ANO COLABORAM COM O SORRISO DE NOSSAS CRIANÇAS, ATRAVÉS DE SUAS CONTRIBUIÇÕES.
VENHA AJUDAR NESTE SONHO QUE ESTÁ SE TORNANDO UMA REAIDADE PARA NOSSAS CRIANÇAS TÃO CARENTES. É TÃO BONITO SABER, QUE ELES AGUARDAM ANCIOSOS POR ESTE MOMENTO E POR ESTE DIA TÃO ESPECIAL; CRIANÇAS QUE COMO OUTRAS, ESPERAM SEREM LEMBRADAS NESTA DATA E POR TODA A ETERNIDADE.
"AS DOAÇÕES NÃO DEVEM SER EM DINHEIRO"
ACEITAMOS A SUA PRESENÇA,BRINQUEDOS (VALOR ATÉ R$5,00) E LIVROS INFANTIS, PÃOZINHO, SALSICHA, MILHO DE PIPOCA, REFRIGERANTE, MATERIAL PARA ALGODÃO DOCE, ETC. SEM MAIS, A PONTE PRETA, AAB´S (ASS.AMIGOS DO JD. LEME) COOPERIFA (PRESIDENTE MICHEL) (PRESIDENTE CARLINHOS) (SÉRGIO VAZ) FONES: 97545792 OU 56937872 F. 9333.6508
RUA JÚLIO CESAR ACOSTA CHIMENES, 373 JD. LEME TABOÃO DA SERRA/SP - 06673-160
VIMOS ATRAVÉS DESTE, INFORMAR QUE FOI LANÇADO O NOVO TEMA "CRIANÇA EM BUSCA DE UM MOMENTO QUE TRANSFORME O SEU FUTURO" PARA A 5ª GRANDE FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS QUE SERÁ REALIZADA NO PRÓXIMO DIA 12 DE OUTUBRO DE 2005, COMEMORANDO TAMBÉM MAIS UM ANO DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PONTE PRETA DO JD. LEME DE TABOÃO DA SERRA/SP. PORTANTO A FAMÍLIA PONTE PRETA JUNTAMENTE COM A AAB´S (ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE BAIRRO)DO JD. LEME E A COOPERIFA (COOPERATIVA CULTURAL DA PERIFERIA) INICIAM DESDE JÁ OS TRABALHOS DE ARRECADAÇÕES EM PROL DE NOSSAS CRIANÇAS DA COMUNIDADE. ESTE TRABALHO BONITO, QUE COMPLETA 5 ANOS, RESULTA DO ESFORÇO DE TODA A COMUNIDADE QUE INCENTIVA E APÓIA PARA JUNTOS, PROPORCIONAR ESTE MOMENTO TÃO ESPECIAL PARA ESTAS CRIANÇAS. PORÉM, PARA ESTA FESTA ACONTECER, PRECISAMOS DA AJUDA DE TODOS VOCÊS. ESTE ANO PRETENDEMOS DISTRIBUIR DE 5000 A 7000 BRINQUEDOS, LANCHES, SALGADOS, DOCES, PIPOCAS, SORVETES, REFRIGERANTES, ETC. ACOMPANHADO DE SHOWS, PALHAÇOS, MARIONETES, MÚSICA, POESIA, LIVROS E TUDO QUE A CRIANÇA TEM DIREITO. UM DIA INTEIRAMENTE VOLTADO PARA PAIS E FILHOS DA COMUNIDADE. ESTE EVENTO VEM CRESCENDO MAIS E MAIS A CADA ANO, E ATRAINDO MAIS E MAIS PESSOAS COMO O EX-JOGADOR DINEY DO CORINTHIAS, PERSONALIDADE BASTANTE QUERIDA DA NOSSA COMUNIDADE, ALÉM DE FAZER PARTE DA PRESIDÊNCIA DE HONRA DA NOSSA AGREMIAÇÃO. O GRUPO Z'ÁFRICA BRASIL, A COOPERIFA, A EUROTUR TURISMOS, PMTS E VÁRIOS EMPRESÁRIOS QUE APOSTAM NO PROJETO E TODO ANO COLABORAM COM O SORRISO DE NOSSAS CRIANÇAS, ATRAVÉS DE SUAS CONTRIBUIÇÕES.
VENHA AJUDAR NESTE SONHO QUE ESTÁ SE TORNANDO UMA REAIDADE PARA NOSSAS CRIANÇAS TÃO CARENTES. É TÃO BONITO SABER, QUE ELES AGUARDAM ANCIOSOS POR ESTE MOMENTO E POR ESTE DIA TÃO ESPECIAL; CRIANÇAS QUE COMO OUTRAS, ESPERAM SEREM LEMBRADAS NESTA DATA E POR TODA A ETERNIDADE.
"AS DOAÇÕES NÃO DEVEM SER EM DINHEIRO"
ACEITAMOS A SUA PRESENÇA,BRINQUEDOS (VALOR ATÉ R$5,00) E LIVROS INFANTIS, PÃOZINHO, SALSICHA, MILHO DE PIPOCA, REFRIGERANTE, MATERIAL PARA ALGODÃO DOCE, ETC. SEM MAIS, A PONTE PRETA, AAB´S (ASS.AMIGOS DO JD. LEME) COOPERIFA (PRESIDENTE MICHEL) (PRESIDENTE CARLINHOS) (SÉRGIO VAZ) FONES: 97545792 OU 56937872 F. 9333.6508
RUA JÚLIO CESAR ACOSTA CHIMENES, 373 JD. LEME TABOÃO DA SERRA/SP - 06673-160
26 setembro, 2005
Lançamento!
VÃO
Dia 27 de setembro às 19:30h - Lançamento Vão é o livro do Poeta Allan da Rosa, todo feito a mão, costurado com linha vermelha, com papel reciclado (conforme diz o próprio poeta), além de ter poesias maravilhosas e ilustrações de artistas da periferia - Mateus Subverso, Silvio Diogo e Marcelo D' Salete. No dia 27 também ocorrerá o 1º Encontro de Literatura Periférica para alimentar a alma, o versado e a prosa de fogueira num sarau com os seguintes autores: Sacolinha, Gato Preto,Mauricio Marques, Ferréz, Dinha, Alessandro Buzo, Ridson Dugueto, Lutigarde, Elizandra, Erton Moraes, Márcio Barbosa, Maria Tereza, Periafricania e Versão Popular, e a guerreira dona Raquel Trindade, (filha de Solano Trindade)... Se perder tá de chapéu atolado, é só colar. Ação Educativa Rua General Jardim, 660 - V. Buarque (centro) - São Paulo
Tel: (11)3151-2333
Dia 27 de setembro às 19:30h - Lançamento Vão é o livro do Poeta Allan da Rosa, todo feito a mão, costurado com linha vermelha, com papel reciclado (conforme diz o próprio poeta), além de ter poesias maravilhosas e ilustrações de artistas da periferia - Mateus Subverso, Silvio Diogo e Marcelo D' Salete. No dia 27 também ocorrerá o 1º Encontro de Literatura Periférica para alimentar a alma, o versado e a prosa de fogueira num sarau com os seguintes autores: Sacolinha, Gato Preto,Mauricio Marques, Ferréz, Dinha, Alessandro Buzo, Ridson Dugueto, Lutigarde, Elizandra, Erton Moraes, Márcio Barbosa, Maria Tereza, Periafricania e Versão Popular, e a guerreira dona Raquel Trindade, (filha de Solano Trindade)... Se perder tá de chapéu atolado, é só colar. Ação Educativa Rua General Jardim, 660 - V. Buarque (centro) - São Paulo
Tel: (11)3151-2333
24 setembro, 2005
Leitura no Brasil
Luiz Antônio Clemente, 55, é um devorador de livros. Só em casa, tem mais de 3.000. Ele tentou passar a paixão pela leitura para seus seis filhos, mas só um herdou o gosto do pai. `Meu mais velho até que gosta, mas os outros odeiam ler`, conta.
Essa paixão de Clemente pela leitura poderia ser considerada o que os matemáticos chamam de desvio estatístico. Maquinista aposentado, ele mora em Bangu, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro que tem a terceira maior população da cidade. O número de bibliotecas na região, no entanto, é zero.Formar leitores como Clemente no Brasil é tarefa difícil. Prova disso é que o mercado editorial de livros não-didáticos teve em 2004 um desempenho em vendas igual ao verificado em 1991. Segundo a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, foram vendidos no ano passado 289 milhões de livros, ou 1 milhão a menos do que o montante negociado no início da década passada. Os números de 2004 até representam um avanço em relação aos do ano anterior, mas isso não é lá grande coisa, já que em 2003 o mercado viveu seu pior ano desde 1992.Esse pífio desempenho do mercado editorial ocorreu no mesmo período em que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve aumento na renda média do trabalhador brasileiro. Ela, apesar de ter oscilado após atingir seu pico em 1996 e ter voltado a cair desde então, cresceu 16,3% no período 1992 a 2003, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio.Os indicadores de escolaridade da população, em tese, também deveriam beneficiar o setor. De 1992 a 2003, a população com mais de dez anos de idade aumentou em 29 milhões. A proporção de pessoas com mais de oito anos de estudos cresceu no período de 25,4% para 41,2%, ao mesmo tempo em que caiu a taxa de analfabetismo e a porcentagem de crianças fora da escola.Para Marino Lobello, vice-presidente de Comunicação da CBL (Câmara Brasileira do Livro), o aumento da renda e da escolaridade pouco influem no mercado por causa de uma questão cultural. `É verdade que esse é um país de renda média baixa, mas, mesmo que a renda aumente, o livro não faz parte da cesta básica cultural do brasileiro. É por isso que o mercado fica estabilizado num patamar. Ele cresce um pouquinho, cai depois, mas continuam sendo apenas 26 milhões de brasileiros que lêem quatro livros por ano e ponto final`, afirma ele.ComparaçãoDe fato, o índice de leitura no Brasil é muito baixo quando comparado com países desenvolvidos. De acordo com a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, de 2001, a média de livros lido per capita aqui é de 1,8. Na Inglaterra, essa média chega a 4,9. Nos Estados Unidos, é de 5,1 e, na França, atinge 7.O gasto médio das famílias brasileiras com livros, jornais ou revistas também é muito baixo se comparado com outros produtos que poderiam ser considerados supérfluos.A Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, realizada em 2003, mostra que, na divisão dos gastos em praticamente todas as classes sociais, esses artigos ficam atrás das despesas médias com cigarro, perfume ou cabeleireiro e manicure.Famílias com maior poder aquisitivo consomem de quatro a seis vezes mais esses produtos do que livrosGasto com internet e celular afetam vendasPara os economistas Fábio Sá Earp, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e George Kornis, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que realizaram no ano passado um estudo sobre o mercado editorial brasileiro a pedido do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), parte da explicação do problema com as vendas de livros está também no fato de as famílias de maior renda terem passado a dividir seu orçamento com outros gastos, como telefones celulares, TV a cabo e internet.`Os compradores significativos de livros são os 10% mais ricos no Brasil. Esses tiveram queda na renda de 1993 a 2003 e, ao mesmo tempo, apareceram novas necessidades, como o celular e a internet, com o que estes consumidores têm um gasto de quatro a seis vezes maior do que com bens editoriais, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE`, afirmam os economistas.Earp e Kornis citam ainda como empecilho o alto preço dos livros: `Para os livros caberem no bolso dos brasileiros, eles teriam que custar menos de um terço do que custam hoje`.Marino Lobello, da CBL (Câmara Brasileira do Livro), concorda, mas diz que isso se deve também a um problema de escala: como o brasileiro lê pouco, as tiragens são baixas. Sendo baixas, o preço do livro é mais caro para justificar o investimento. Para resolver esse problema, ele defende um investimento maior no número de bibliotecas e livrarias.`Se você faz um livro com 2.000 exemplares, cobra R$ 30 por ele. Mas, se pudesse fazer 5.000, o preço cairia para R$ 20. Isso criaria, então, um círculo virtuoso. O editor ganharia mais, a livraria ganharia mais, e o consumidor pagaria menos. O livro é um produto muito sensível à tiragem`, diz.Para aumentar o hábito de leitura, o vice-presidente da CBL sugere a criação de bibliotecas atualizadas e acessíveis à população de baixa renda: `Países com tradição de leitura têm várias bibliotecas modernas, sortidas e atualizadas que ajudam a disseminar o hábito de leitura. Não adianta ter apenas obras históricas. É preciso oferecer também a novidade do mercado. É por isso que, em países como os EUA, um filho de operário lê mais do que um adolescente de classe média no Brasil`.Jason Prado, diretor-executivo da organização não-governamental Leia Brasil, cita ainda como problema a formação de professores. `Nos cursos de formação de professor, não há quase nenhuma carga horária destinada a fazer dele um leitor. Como formar um aluno leitor se o professor não lê?`, indaga.
ANTÔNIO GOISFolha Ilustrada - 17.09.2005
http://www.folha.uol.com.br
Essa paixão de Clemente pela leitura poderia ser considerada o que os matemáticos chamam de desvio estatístico. Maquinista aposentado, ele mora em Bangu, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro que tem a terceira maior população da cidade. O número de bibliotecas na região, no entanto, é zero.Formar leitores como Clemente no Brasil é tarefa difícil. Prova disso é que o mercado editorial de livros não-didáticos teve em 2004 um desempenho em vendas igual ao verificado em 1991. Segundo a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, foram vendidos no ano passado 289 milhões de livros, ou 1 milhão a menos do que o montante negociado no início da década passada. Os números de 2004 até representam um avanço em relação aos do ano anterior, mas isso não é lá grande coisa, já que em 2003 o mercado viveu seu pior ano desde 1992.Esse pífio desempenho do mercado editorial ocorreu no mesmo período em que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve aumento na renda média do trabalhador brasileiro. Ela, apesar de ter oscilado após atingir seu pico em 1996 e ter voltado a cair desde então, cresceu 16,3% no período 1992 a 2003, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio.Os indicadores de escolaridade da população, em tese, também deveriam beneficiar o setor. De 1992 a 2003, a população com mais de dez anos de idade aumentou em 29 milhões. A proporção de pessoas com mais de oito anos de estudos cresceu no período de 25,4% para 41,2%, ao mesmo tempo em que caiu a taxa de analfabetismo e a porcentagem de crianças fora da escola.Para Marino Lobello, vice-presidente de Comunicação da CBL (Câmara Brasileira do Livro), o aumento da renda e da escolaridade pouco influem no mercado por causa de uma questão cultural. `É verdade que esse é um país de renda média baixa, mas, mesmo que a renda aumente, o livro não faz parte da cesta básica cultural do brasileiro. É por isso que o mercado fica estabilizado num patamar. Ele cresce um pouquinho, cai depois, mas continuam sendo apenas 26 milhões de brasileiros que lêem quatro livros por ano e ponto final`, afirma ele.ComparaçãoDe fato, o índice de leitura no Brasil é muito baixo quando comparado com países desenvolvidos. De acordo com a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, de 2001, a média de livros lido per capita aqui é de 1,8. Na Inglaterra, essa média chega a 4,9. Nos Estados Unidos, é de 5,1 e, na França, atinge 7.O gasto médio das famílias brasileiras com livros, jornais ou revistas também é muito baixo se comparado com outros produtos que poderiam ser considerados supérfluos.A Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, realizada em 2003, mostra que, na divisão dos gastos em praticamente todas as classes sociais, esses artigos ficam atrás das despesas médias com cigarro, perfume ou cabeleireiro e manicure.Famílias com maior poder aquisitivo consomem de quatro a seis vezes mais esses produtos do que livrosGasto com internet e celular afetam vendasPara os economistas Fábio Sá Earp, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e George Kornis, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que realizaram no ano passado um estudo sobre o mercado editorial brasileiro a pedido do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), parte da explicação do problema com as vendas de livros está também no fato de as famílias de maior renda terem passado a dividir seu orçamento com outros gastos, como telefones celulares, TV a cabo e internet.`Os compradores significativos de livros são os 10% mais ricos no Brasil. Esses tiveram queda na renda de 1993 a 2003 e, ao mesmo tempo, apareceram novas necessidades, como o celular e a internet, com o que estes consumidores têm um gasto de quatro a seis vezes maior do que com bens editoriais, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE`, afirmam os economistas.Earp e Kornis citam ainda como empecilho o alto preço dos livros: `Para os livros caberem no bolso dos brasileiros, eles teriam que custar menos de um terço do que custam hoje`.Marino Lobello, da CBL (Câmara Brasileira do Livro), concorda, mas diz que isso se deve também a um problema de escala: como o brasileiro lê pouco, as tiragens são baixas. Sendo baixas, o preço do livro é mais caro para justificar o investimento. Para resolver esse problema, ele defende um investimento maior no número de bibliotecas e livrarias.`Se você faz um livro com 2.000 exemplares, cobra R$ 30 por ele. Mas, se pudesse fazer 5.000, o preço cairia para R$ 20. Isso criaria, então, um círculo virtuoso. O editor ganharia mais, a livraria ganharia mais, e o consumidor pagaria menos. O livro é um produto muito sensível à tiragem`, diz.Para aumentar o hábito de leitura, o vice-presidente da CBL sugere a criação de bibliotecas atualizadas e acessíveis à população de baixa renda: `Países com tradição de leitura têm várias bibliotecas modernas, sortidas e atualizadas que ajudam a disseminar o hábito de leitura. Não adianta ter apenas obras históricas. É preciso oferecer também a novidade do mercado. É por isso que, em países como os EUA, um filho de operário lê mais do que um adolescente de classe média no Brasil`.Jason Prado, diretor-executivo da organização não-governamental Leia Brasil, cita ainda como problema a formação de professores. `Nos cursos de formação de professor, não há quase nenhuma carga horária destinada a fazer dele um leitor. Como formar um aluno leitor se o professor não lê?`, indaga.
ANTÔNIO GOISFolha Ilustrada - 17.09.2005
http://www.folha.uol.com.br
23 setembro, 2005
Eventos...
PLÍNIO MARCOS 70 ANOS
Eventos celebram os 70 anos que o dramaturgo paulista, completaria em 29 de setembro de 2005. Plínio é autor de peças importantes como Barrela, Dois perdidos numa noite suja, Abajur Lilás e Navalha na Carne. Informações e imagens no sitio oficial: www.pliniomarcos.com
Dia 25/09 - Domingo - A peça: O Assassinato do Anão... Última Semana (Sáb. 21h e Dom. 20h). Antes do espetáculo de domingo 25/09, haverá uma festa com a presença de familiares, amigos, sambistas e atores. Confirmaram presença Kiko Barros (Filho), Carlos Costa (integrante do Bando), Borba (sambista), Moisés da Rocha (integrante do Bando), Barão (sambista), André Parisi (sobrinho) e outros a confirmar.
Informações; http://sp.guiaonde.com.br/OndeSeEntreter/Teatros/detalhes.asp?id=15953
Teatro Recriate Bijou Praça Roosevelt, 172 - Tel. 3257 2264 Dia 29/09/05 - Teatro de Arena Eugenio Kusnet
ALESSANDRO BUZO, LUIZ ALBERTO MENDES, SACOLINHA e SÔNIA PEREIRA ESTARÃO NO PROJETO "O AUTOR NA PRAÇA".
Dia 01/10/05 - Sábado - O Autor na Praça, que acontece no Espaço Plínio Marcos, realiza uma tarde com a presença de escritores que retratam em seus textos o universo foco da obra de Plínio. O espaço leva o nome dele por ter sido o primeiro convidado do projeto em Maio de 1999. Estarão presentes: Alessandro Buzo, Luiz Alberto Mendes, Ademiro Alves (Sacolinha) e Sônia Pereira e outros convidados. Haverá também leituras de textos de Plínio Marcos. Espaço Plínio Marcos - Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros Tel. (11) 3085 1502
Eventos celebram os 70 anos que o dramaturgo paulista, completaria em 29 de setembro de 2005. Plínio é autor de peças importantes como Barrela, Dois perdidos numa noite suja, Abajur Lilás e Navalha na Carne. Informações e imagens no sitio oficial: www.pliniomarcos.com
Dia 25/09 - Domingo - A peça: O Assassinato do Anão... Última Semana (Sáb. 21h e Dom. 20h). Antes do espetáculo de domingo 25/09, haverá uma festa com a presença de familiares, amigos, sambistas e atores. Confirmaram presença Kiko Barros (Filho), Carlos Costa (integrante do Bando), Borba (sambista), Moisés da Rocha (integrante do Bando), Barão (sambista), André Parisi (sobrinho) e outros a confirmar.
Informações; http://sp.guiaonde.com.br/OndeSeEntreter/Teatros/detalhes.asp?id=15953
Teatro Recriate Bijou Praça Roosevelt, 172 - Tel. 3257 2264 Dia 29/09/05 - Teatro de Arena Eugenio Kusnet
ALESSANDRO BUZO, LUIZ ALBERTO MENDES, SACOLINHA e SÔNIA PEREIRA ESTARÃO NO PROJETO "O AUTOR NA PRAÇA".
Dia 01/10/05 - Sábado - O Autor na Praça, que acontece no Espaço Plínio Marcos, realiza uma tarde com a presença de escritores que retratam em seus textos o universo foco da obra de Plínio. O espaço leva o nome dele por ter sido o primeiro convidado do projeto em Maio de 1999. Estarão presentes: Alessandro Buzo, Luiz Alberto Mendes, Ademiro Alves (Sacolinha) e Sônia Pereira e outros convidados. Haverá também leituras de textos de Plínio Marcos. Espaço Plínio Marcos - Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros Tel. (11) 3085 1502
22 setembro, 2005
Graduado!
Projeto Cultural Literatura no Brasil e livraria
Alpharrábio convidam para o lançamento do livro
Graduado em Marginalidade
de
Ademiro Alves (Sacolinha)
Dia 07 de outubro, sexta-feira às 18 horas.
Local: Livraria Alpharrábio
Rua Eduardo Monteiro, 151
(altura do nº 1000 da Av. Portugal)
Santo André – São Paulo
Informações: 4438-4358 – www.alpharrabio.com.br
Este livro também pode ser adquirido:
Projeto Cultural Literatura no Brasil
Tel: (11) 4749-5744 ou (11) 4759-1949
Cel: (11) 8325-2368
e-mail: literaturanobrasil@bol.com.br
(APROFAT) Associação dos Professores de Filosofia do Alto Tietê.
Filosofia sem café. Todo último domingo de cada mês, ás 16h:00
Onde: Espaço Cultural APAC.
Rua Augusta Carvalho de Morais, 50 – Centro de Suzano – S.P
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio Cultural Negro Sim.
Reuniões todo terceiro sábado do mês, ás 16h:00
Local: Sindicato da Construção Civil – Rua Campos Sales, 165 – Centro de Suzano – S.P
Informações: 83252368 / cpdnegrosim@hotmail.com
Sarau da Cooperifa.
Toda quarta-feira, ás 21h:00 no Bar do Zé Batidão.
Piraporinha – Zona Sul – S.P
Informações: 41397548
Alpharrábio convidam para o lançamento do livro
Graduado em Marginalidade
de
Ademiro Alves (Sacolinha)
Dia 07 de outubro, sexta-feira às 18 horas.
Local: Livraria Alpharrábio
Rua Eduardo Monteiro, 151
(altura do nº 1000 da Av. Portugal)
Santo André – São Paulo
Informações: 4438-4358 – www.alpharrabio.com.br
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Projeto Cultural Literatura no Brasil
Tel: (11) 4749-5744 ou (11) 4759-1949
Cel: (11) 8325-2368
e-mail: literaturanobrasil@bol.com.br
(APROFAT) Associação dos Professores de Filosofia do Alto Tietê.
Filosofia sem café. Todo último domingo de cada mês, ás 16h:00
Onde: Espaço Cultural APAC.
Rua Augusta Carvalho de Morais, 50 – Centro de Suzano – S.P
Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio Cultural Negro Sim.
Reuniões todo terceiro sábado do mês, ás 16h:00
Local: Sindicato da Construção Civil – Rua Campos Sales, 165 – Centro de Suzano – S.P
Informações: 83252368 / cpdnegrosim@hotmail.com
Sarau da Cooperifa.
Toda quarta-feira, ás 21h:00 no Bar do Zé Batidão.
Piraporinha – Zona Sul – S.P
Informações: 41397548
21 setembro, 2005
+ Lançamento
Hoje no Sarau da Cooperifa em Piraporinha ( Z/S ), vai ser lançado o livro "VÃO" de Allan Santos da Rosa, mais um escritor anônimo que consegue por seu livro na rua. E dia 27 às 19h30, o lançamento será na Ação Educativa, no centro da cidade na rua General Jardim, 660 - Centro. Com direito a sarau e um 1º Encontro de Literatura Periférica para alimentar a alma, o versado e a prosa de fogueira num sarau com os seguintes autores: Sacolinha, Gato Preto, Mauricio Marques, Ferréz, Dinha, Alessandro Buzo, Ridson Dugueto, Lutigarde, Elizandra, Erton Moraes, Márcio Barbosa, Maria Tereza, Periafricania e Versão Popular, e a guerreira dona Raquel Trindade (Filha de Solano Trindade).
Se perder tá de chapéu atolado, é só colar.
Se perder tá de chapéu atolado, é só colar.
19 setembro, 2005
Ameaça de Morte.
Escritor Sacolinha é ameaçado de morte
Desde o dia 12 de setembro, o escritor Ademiro Alves, mais conhecido como Sacolinha, vem recebendo ameaças de morte. O motivo, segundo ele, é o conteúdo publicado em seu livro, o romance Graduado em Marginalidade.
O autor das ligações pede para Sacolinha retirar os livros das livrarias e parar de vender.
Na penúltima ligação recebida na sexta-feira, 16/09 às 09h45, o anônimo disse para o escritor queimar todos os livros o mais rápido possível.
Sacolinha não pretendia fazer o B.O (Boletim de Ocorrência), porém, na última ligação recebida esta manhã, às 07h32, a ameaça foi forte: “Você tem até esta tarde pra recolher os livros, se insistir em continuar vendendo, você vai ter as duas mãos cortadas antes de morrer”...
O escritor deu queixa esta manhã, e quando foi interrogado sobre quem poderia estar lhe ameaçando, respondeu que só tinha uma certeza: “cidadão comum não pode ser”.
Logo na abertura do livro podemos ler: “As situações e os personagens desta obra são reais apenas no universo da ficção; não se referem a pessoas e fatos concretos, e sobre eles não emitem opinião”.
“Já disse e vou dizer de novo: o livro não se refere á ninguém, tudo que está nele é fruto da minha imaginação, mas parece que existe mesmo um Lúcio Tavares”, falou Sacolinha em entrevista na TV Ponto 24.
Ele ressalta que não irá recolher a obra das livrarias e que o seu segundo livro que já está sendo escrito, será publicado o ano que vem, sem nenhum receio.
“Se estão querendo voltar à época da Ditadura, então vão ter que usar uma máquina do tempo. Sou um escritor, minha função é formar leitores, e não delatar pessoas que fedem á podridão...”
Desde o dia 12 de setembro, o escritor Ademiro Alves, mais conhecido como Sacolinha, vem recebendo ameaças de morte. O motivo, segundo ele, é o conteúdo publicado em seu livro, o romance Graduado em Marginalidade.
O autor das ligações pede para Sacolinha retirar os livros das livrarias e parar de vender.
Na penúltima ligação recebida na sexta-feira, 16/09 às 09h45, o anônimo disse para o escritor queimar todos os livros o mais rápido possível.
Sacolinha não pretendia fazer o B.O (Boletim de Ocorrência), porém, na última ligação recebida esta manhã, às 07h32, a ameaça foi forte: “Você tem até esta tarde pra recolher os livros, se insistir em continuar vendendo, você vai ter as duas mãos cortadas antes de morrer”...
O escritor deu queixa esta manhã, e quando foi interrogado sobre quem poderia estar lhe ameaçando, respondeu que só tinha uma certeza: “cidadão comum não pode ser”.
Logo na abertura do livro podemos ler: “As situações e os personagens desta obra são reais apenas no universo da ficção; não se referem a pessoas e fatos concretos, e sobre eles não emitem opinião”.
“Já disse e vou dizer de novo: o livro não se refere á ninguém, tudo que está nele é fruto da minha imaginação, mas parece que existe mesmo um Lúcio Tavares”, falou Sacolinha em entrevista na TV Ponto 24.
Ele ressalta que não irá recolher a obra das livrarias e que o seu segundo livro que já está sendo escrito, será publicado o ano que vem, sem nenhum receio.
“Se estão querendo voltar à época da Ditadura, então vão ter que usar uma máquina do tempo. Sou um escritor, minha função é formar leitores, e não delatar pessoas que fedem á podridão...”
Negro & Literatura
Pesquisa aponta rompimento do discurso da democracia racial no Brasil
(Marana Borges)
Um estudo aprofundado sobre a representação do negro na literatura infantil e juvenil indicou um universo ainda problemático das relações étnico-raciais. De um lado, os raros livros que trazem personagens negras ainda são escritos por brancos e repetem preconceitos. De outro, estudantes afirmam a existência do racismo no Brasil. “Este pode ser um indício de rompimento do discurso da democracia racial no país, dificilmente observável em outras décadas”, afirma a pesquisadora Andréia Lisboa. Em sua pesquisa de mestrado realizada na Faculdade de Educação (FE-USP), Andréia lançou um olhar sobre um tema que ainda é tabu na escola. Por meio de leituras, desenhos, questionários e discussões, alunos de 5ª a 8ª séries de um colégio público na zona oeste de São Paulo indicaram um cenário contraditório. Apesar de a preferência por padrões estéticos brancos não ter impedido uma recepção favorável às obras que enfocam o negro, a consciência racial esteve presente apenas no discurso racional dos estudantes. “A mídia exerce grande influência sobre os adolescentes”, pontua Andréia, que atualmente é sub-coordenadora de políticas educacionais do Ministério da Educação. Quando questionados quais eram seus artistas e heróis preferidos, a maioria dos alunos apontou ícones brancos. O negro pelas mãos dos brancos
“É um problema de democracia. O mercado não investe nem publica autores negros que tratem da questão racial, como não há espaço para eles em cargos de alto escalão”, critica Andréia. Segundo ela, não havia interesse comercial das editoras até a aprovação da lei 10.639, em 2003, que obriga o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. “Agora as editoras viram que podem lucrar”, revela a pesquisadora. A história dos livros que abordam a temática negra é sintomática do racismo no país. Até os anos 80, a personagem era associada à imagem de escravo, babá ou doméstica. Como alternativa da resistência diante do preconceito no mercado editorial, a partir da década de 90 alguns autores publicaram obras de forma independente. Com pequena tiragem e abrangência local, esses livros contribuem para a representação positiva dos negros. Andréia esmiuçou as características estéticas e temáticas de grande parte da produção editorial brasileira. Segundo a pesquisadora, quando não é especificado o pertencimento étnico-racial da personagem, automaticamente o ilustrador desenha alguém branco. Os livros também não apresentam diversidade de traços nos personagens negros. “A Nauzinha é diferente da Cinderela, que é totalmente diferente de Alice no País das Maravilhas”, afirma Andréia. Em contrapartida, o negro é resumido com lenço no cabelo, enorme boca vermelha e nariz achatado. “Não queremos maquiar a realidade, mas deve-se garantir a diversidade”, defende Andréia. Para ela, os cenários em que está inserida a personagem sempre se relacionam à pobreza. Além do impacto sobre a auto-representação dos leitores, o problema de se formar uma única visão do negro -- pobre --, se alia à constante luta contra o racismo, marca de tantas obras. “A obra literária perde seu objetivo, se tornando uma linguagem denotativa e panfletária”, diz a pesquisadora.
USP Online, 16 set. 2005.
(Marana Borges)
Um estudo aprofundado sobre a representação do negro na literatura infantil e juvenil indicou um universo ainda problemático das relações étnico-raciais. De um lado, os raros livros que trazem personagens negras ainda são escritos por brancos e repetem preconceitos. De outro, estudantes afirmam a existência do racismo no Brasil. “Este pode ser um indício de rompimento do discurso da democracia racial no país, dificilmente observável em outras décadas”, afirma a pesquisadora Andréia Lisboa. Em sua pesquisa de mestrado realizada na Faculdade de Educação (FE-USP), Andréia lançou um olhar sobre um tema que ainda é tabu na escola. Por meio de leituras, desenhos, questionários e discussões, alunos de 5ª a 8ª séries de um colégio público na zona oeste de São Paulo indicaram um cenário contraditório. Apesar de a preferência por padrões estéticos brancos não ter impedido uma recepção favorável às obras que enfocam o negro, a consciência racial esteve presente apenas no discurso racional dos estudantes. “A mídia exerce grande influência sobre os adolescentes”, pontua Andréia, que atualmente é sub-coordenadora de políticas educacionais do Ministério da Educação. Quando questionados quais eram seus artistas e heróis preferidos, a maioria dos alunos apontou ícones brancos. O negro pelas mãos dos brancos
“É um problema de democracia. O mercado não investe nem publica autores negros que tratem da questão racial, como não há espaço para eles em cargos de alto escalão”, critica Andréia. Segundo ela, não havia interesse comercial das editoras até a aprovação da lei 10.639, em 2003, que obriga o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. “Agora as editoras viram que podem lucrar”, revela a pesquisadora. A história dos livros que abordam a temática negra é sintomática do racismo no país. Até os anos 80, a personagem era associada à imagem de escravo, babá ou doméstica. Como alternativa da resistência diante do preconceito no mercado editorial, a partir da década de 90 alguns autores publicaram obras de forma independente. Com pequena tiragem e abrangência local, esses livros contribuem para a representação positiva dos negros. Andréia esmiuçou as características estéticas e temáticas de grande parte da produção editorial brasileira. Segundo a pesquisadora, quando não é especificado o pertencimento étnico-racial da personagem, automaticamente o ilustrador desenha alguém branco. Os livros também não apresentam diversidade de traços nos personagens negros. “A Nauzinha é diferente da Cinderela, que é totalmente diferente de Alice no País das Maravilhas”, afirma Andréia. Em contrapartida, o negro é resumido com lenço no cabelo, enorme boca vermelha e nariz achatado. “Não queremos maquiar a realidade, mas deve-se garantir a diversidade”, defende Andréia. Para ela, os cenários em que está inserida a personagem sempre se relacionam à pobreza. Além do impacto sobre a auto-representação dos leitores, o problema de se formar uma única visão do negro -- pobre --, se alia à constante luta contra o racismo, marca de tantas obras. “A obra literária perde seu objetivo, se tornando uma linguagem denotativa e panfletária”, diz a pesquisadora.
USP Online, 16 set. 2005.
17 setembro, 2005
Acesse!
Blogs, sites e fotologs que nós indicamos...
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www.cotaeditorial.cjb.net
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www.recantodaspalavras.com.br/autores/sacolinha
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16 setembro, 2005
Assunto importante
Netinho anuncia canal de TV dirigido por negros; conheça
MANOELA PEREIRA Editora do UOL Televisão
VEJA FOTOSNetinho de Paula quer fazer uma revolução. Menino negro e pobre que nasceu na periferia da Grande São Paulo, o ex-vocalista do grupo de pagode Negritude Junior está prestes a subir mais um degrau de sua meteórica carreira, que nos últimos cincos anos teve várias inclinações: músico, apresentador de TV e agora empresário. "Estou prestes a fazer uma revolução pacífica, de inclusão social", revelou.Conhecido como uma espécie de porta-voz da periferia, não só por realizar o sonho de "princesas" em seu programa na TV Record, Netinho está envolvido em movimentos socias --dentro e fora de sua comunidade-- e se prepara para lançar um novo canal de televisão, o TV da Gente, primeira emissora do país dirigida só por negros. "Faço questão que na direção deste canal tenha negros, só negros".Difícil mesmo é acreditar que um canal de TV que já nasce com a bandeira de ter somente negros em sua cúpula não caia em preconceitos. Mas Netinho, que recebeu a imprensa na última terça-feira (13) afiado em seu discurso, faz questão de esclarecer que não quer "cair no erro" que a TV brasileira persegue há mais de 50 anos. "Não quero fazer uma TV racista, mas é legítimo existir uma TV dirigida por negros. Essa reparação vai além da luta pelas cotas nas universidades".TV DA GENTECom estréia prevista para o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, o TV da Gente é um projeto que já vem sendo gestado há cerca de quatro anos, quando um assessor de Netinho descobriu que uma Fundação da cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE), havia ganhado a concessão de uma TV local e não sabia como utilizar. Após analisar a documentação e descobrir que "a papelada era legítima", Netinho solicitou ao Ministério das Comunicações uma parceria de conteúdo para o canal.Desde então foram investidos cerca de R$ 12 milhões, sendo que 25% desse total (R$ 3 milhões) vieram de investidores angolanos em troca de conteúdo. "A TPA (Televisão Pública de Angola) quer exibir alguns programas e também encomendou uma série sobre a rainha Ginga (heroína angolana que enfrentou os portugueses no século 17).
Divulgação
Cinthya Rachel,ex-TV Cultura, teráum programa infantilA COR DO BRASILPara preencher as seis horas diárias de programação, o TV da Gente já começou a produzir programas e ocupa as instalações que foram da extinta TV Manchete, um prédio localizado no Bairro do Limão, zona norte da capital paulistana. Até agora, o novo canal conta com 80 funcionários diretos e equipamentos digitais "de última geração", ambos frutos de uma parceria entre a empresa de Netinho, a JPN, e a produtora NDC Comunicação, que já ocupava o prédio com a produção de filmes publicitários.Com a proposta de levar ao público "a cor do Brasil", o canal escalou Cinthya Rachel, ex-"Castelo Rá-Tim-Bum", para pilotar um programa infantil. "Cinthya está há 19 anos na telinha e nunca teve um programa só dela. Por que será?", alfinetou Netinho.Além da atração infantil, o canal aposta em um programa esportivo, apresentado pelo ex-jogador de futebol Müller, um "talk show" sobre temas jurídicos, comandado pelo secretário de Justiça e Defesa do Estado de São Paulo, Hédio Silva Júnior, um programa de auditório voltado para o público jovem, que terá à frente o ex-vocalista do Br'Oz, André Marinho, e também em uma atração sobre o samba, comandada por Kikinha Sorriso e Gleides Xavier, ex-TV Globo e a única branca do elenco até agora.Além de programas inéditos, Netinho negocia ainda a reprise de duas temporadas de "A Turma do Gueto", projeto que idealizou em conjunto com a TV Record, mas que acabou abandonando por não concordar com o encaminhamento proposto pela emissora em busca de audiência. "Violência não era a principal temática de 'A Turma do Gueto'. Quando o diretor de programação da época (Luciano Callegari) me disse que o público não estava muito a fim de ver negro se beijando, pedi para sair do projeto. Pra piorar, toda segunda-feira tinham de morrer pelo menos oito pessoas", revelou.Por falar nisso, Netinho não pensa em abandonar a TV Record por conta do novo projeto. "Meu contrato com a Record vai até maio, meus espaços já estão todos vendidos e as negociações para a renovação estão encaminhadas. É bem provável que eu continue porque é um espaço importante em termos de representatividade e de grana."100% BRASILO sinal do TV da Gente será distribuído em UHF para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza. "Surgiram duas propostas para entrar no dial do canal aberto, mas ainda nada foi concretizado", disse Netinho, que por cerca de dois anos foi o garoto-propaganda da Net e agora tenta incluir seu novo canal no line-up das operadoras de TV por assinatura. "Acho que uma inicitiva 100% brasileira pode ajudar no crescimento da TV paga".Ambicioso, inquieto e adepto do diálogo, como ele mesmo faz questão de ressaltar, José de Paula Neto não se cansa de repetir que está cansado de ver sua raça estereotipada na TV brasileira. "Quero mostrar que os negros não são só pagodeiros, jogadores de futebol e sambistas. Existem negros jornalistas, juristas, apresentadores de TV..."Para não dar bola fora, nos últimos cinco meses estreitou seu relacionamento com os movimentos negros do país, e criou dentro do TV da Gente um conselho que vai opinar sobre a grade de programação e também sinalizar o que está sendo positivo e negativo na abordagem. Mesmo assim, Netinho faz questão destacar que sua proposta não é somente étnica. "Quero fazer uma TV com a liberdade que eu não teria se tivesse engajado no movimento negro. Quero abrir espaço para os profissionais negros e tratar da diversidade social com um todo."
MANOELA PEREIRA Editora do UOL Televisão
VEJA FOTOSNetinho de Paula quer fazer uma revolução. Menino negro e pobre que nasceu na periferia da Grande São Paulo, o ex-vocalista do grupo de pagode Negritude Junior está prestes a subir mais um degrau de sua meteórica carreira, que nos últimos cincos anos teve várias inclinações: músico, apresentador de TV e agora empresário. "Estou prestes a fazer uma revolução pacífica, de inclusão social", revelou.Conhecido como uma espécie de porta-voz da periferia, não só por realizar o sonho de "princesas" em seu programa na TV Record, Netinho está envolvido em movimentos socias --dentro e fora de sua comunidade-- e se prepara para lançar um novo canal de televisão, o TV da Gente, primeira emissora do país dirigida só por negros. "Faço questão que na direção deste canal tenha negros, só negros".Difícil mesmo é acreditar que um canal de TV que já nasce com a bandeira de ter somente negros em sua cúpula não caia em preconceitos. Mas Netinho, que recebeu a imprensa na última terça-feira (13) afiado em seu discurso, faz questão de esclarecer que não quer "cair no erro" que a TV brasileira persegue há mais de 50 anos. "Não quero fazer uma TV racista, mas é legítimo existir uma TV dirigida por negros. Essa reparação vai além da luta pelas cotas nas universidades".TV DA GENTECom estréia prevista para o dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, o TV da Gente é um projeto que já vem sendo gestado há cerca de quatro anos, quando um assessor de Netinho descobriu que uma Fundação da cidade de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza (CE), havia ganhado a concessão de uma TV local e não sabia como utilizar. Após analisar a documentação e descobrir que "a papelada era legítima", Netinho solicitou ao Ministério das Comunicações uma parceria de conteúdo para o canal.Desde então foram investidos cerca de R$ 12 milhões, sendo que 25% desse total (R$ 3 milhões) vieram de investidores angolanos em troca de conteúdo. "A TPA (Televisão Pública de Angola) quer exibir alguns programas e também encomendou uma série sobre a rainha Ginga (heroína angolana que enfrentou os portugueses no século 17).
Divulgação
Cinthya Rachel,ex-TV Cultura, teráum programa infantilA COR DO BRASILPara preencher as seis horas diárias de programação, o TV da Gente já começou a produzir programas e ocupa as instalações que foram da extinta TV Manchete, um prédio localizado no Bairro do Limão, zona norte da capital paulistana. Até agora, o novo canal conta com 80 funcionários diretos e equipamentos digitais "de última geração", ambos frutos de uma parceria entre a empresa de Netinho, a JPN, e a produtora NDC Comunicação, que já ocupava o prédio com a produção de filmes publicitários.Com a proposta de levar ao público "a cor do Brasil", o canal escalou Cinthya Rachel, ex-"Castelo Rá-Tim-Bum", para pilotar um programa infantil. "Cinthya está há 19 anos na telinha e nunca teve um programa só dela. Por que será?", alfinetou Netinho.Além da atração infantil, o canal aposta em um programa esportivo, apresentado pelo ex-jogador de futebol Müller, um "talk show" sobre temas jurídicos, comandado pelo secretário de Justiça e Defesa do Estado de São Paulo, Hédio Silva Júnior, um programa de auditório voltado para o público jovem, que terá à frente o ex-vocalista do Br'Oz, André Marinho, e também em uma atração sobre o samba, comandada por Kikinha Sorriso e Gleides Xavier, ex-TV Globo e a única branca do elenco até agora.Além de programas inéditos, Netinho negocia ainda a reprise de duas temporadas de "A Turma do Gueto", projeto que idealizou em conjunto com a TV Record, mas que acabou abandonando por não concordar com o encaminhamento proposto pela emissora em busca de audiência. "Violência não era a principal temática de 'A Turma do Gueto'. Quando o diretor de programação da época (Luciano Callegari) me disse que o público não estava muito a fim de ver negro se beijando, pedi para sair do projeto. Pra piorar, toda segunda-feira tinham de morrer pelo menos oito pessoas", revelou.Por falar nisso, Netinho não pensa em abandonar a TV Record por conta do novo projeto. "Meu contrato com a Record vai até maio, meus espaços já estão todos vendidos e as negociações para a renovação estão encaminhadas. É bem provável que eu continue porque é um espaço importante em termos de representatividade e de grana."100% BRASILO sinal do TV da Gente será distribuído em UHF para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza. "Surgiram duas propostas para entrar no dial do canal aberto, mas ainda nada foi concretizado", disse Netinho, que por cerca de dois anos foi o garoto-propaganda da Net e agora tenta incluir seu novo canal no line-up das operadoras de TV por assinatura. "Acho que uma inicitiva 100% brasileira pode ajudar no crescimento da TV paga".Ambicioso, inquieto e adepto do diálogo, como ele mesmo faz questão de ressaltar, José de Paula Neto não se cansa de repetir que está cansado de ver sua raça estereotipada na TV brasileira. "Quero mostrar que os negros não são só pagodeiros, jogadores de futebol e sambistas. Existem negros jornalistas, juristas, apresentadores de TV..."Para não dar bola fora, nos últimos cinco meses estreitou seu relacionamento com os movimentos negros do país, e criou dentro do TV da Gente um conselho que vai opinar sobre a grade de programação e também sinalizar o que está sendo positivo e negativo na abordagem. Mesmo assim, Netinho faz questão destacar que sua proposta não é somente étnica. "Quero fazer uma TV com a liberdade que eu não teria se tivesse engajado no movimento negro. Quero abrir espaço para os profissionais negros e tratar da diversidade social com um todo."
15 setembro, 2005
Agenda de outubro
08 – sábado ás 20h00 – 6º Pavio da Cultura
Neste evento será lançado o vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil, projeto que atua desde 2002, incentivando á leitura e divulgando escritores anônimos.
Centro Cultural
13 – quinta ás 20h00 – Debate: “Literatura e suas vertentes”
Expositores:
Ferréz, escritor e rapper.
João Capozzoli, instrutor e crítico literário.
Centro Cultural
18 - terça-feira ás 19h00 – Pavio da Cultura (Sessão extra)
Escola Estadual Oswaldo de Oliveira Lima
Rua Planalto, 630 – Jd. Revista
19 - quarta-feira ás 10h00 – Escritor no bairro com Paulo Maurício
Comunidade kolping São José – Rua Irlanda, 130 – Jd. São José - Suzano
31 - segunda-feira ás 15h00 – Escritor no bairro com Paulo Maurício
Projeto “Na Rua Com a Turma”
Rua Rachid, 390 – Cid. Edson – Próximo ao SENAI - Suzano
Semana da Criança de 10 á 14 de outubro
Centro Cultural
Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi
Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano - S.P
Neste evento será lançado o vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil, projeto que atua desde 2002, incentivando á leitura e divulgando escritores anônimos.
Centro Cultural
13 – quinta ás 20h00 – Debate: “Literatura e suas vertentes”
Expositores:
Ferréz, escritor e rapper.
João Capozzoli, instrutor e crítico literário.
Centro Cultural
18 - terça-feira ás 19h00 – Pavio da Cultura (Sessão extra)
Escola Estadual Oswaldo de Oliveira Lima
Rua Planalto, 630 – Jd. Revista
19 - quarta-feira ás 10h00 – Escritor no bairro com Paulo Maurício
Comunidade kolping São José – Rua Irlanda, 130 – Jd. São José - Suzano
31 - segunda-feira ás 15h00 – Escritor no bairro com Paulo Maurício
Projeto “Na Rua Com a Turma”
Rua Rachid, 390 – Cid. Edson – Próximo ao SENAI - Suzano
Semana da Criança de 10 á 14 de outubro
Centro Cultural
Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi
Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano - S.P
14 setembro, 2005
Próximo lançamento
Depois deste encontro você não será mais o mesmo...
Projeto Cultural Literatura no Brasil e livraria
Alpharrábio convidam para o lançamento do livro
Graduado em Marginalidade
de
Ademiro Alves (Sacolinha)
Dia 07 de outubro, sexta-feira às 18 horas.
Local: Livraria Alpharrábio
Rua Eduardo Monteiro, 151
(altura do nº 1000 da Av. Portugal)
Santo André – São Paulo
Informações: 4438-4358 – www.alpharrabio.com.br
Este livro também pode ser adquirido:
Projeto Cultural Literatura no Brasil
Tel: (11) 4749-5744 ou (11) 4759-1949
Cel: (11) 8325-2368
e-mail: literaturanobrasil@bol.com.br
Quem quiser adquirir a obra Graduado em Marginalidade de Ademiro Alves (Sacolinha) é só fazer o pedido pela Internet ou pelo correio e receberá em casa em dois dias úteis, (48 horas), a contar da data de confirmação do depósito bancário.
Modo de fazer: Valor do livro: R$ 25,00 + Carta registrada: R$ 4,99 = 29,99
Deposite este valor no banco Bradesco:
Agência: 101-5
Conta Poupança: 1009809-2
Ademiro Alves de Sousa
Envie o comprovante ou xerox do comprovante para:
Ademiro Alves
Rua Guarani, n° 413 – Jd. Revista – Suzano – S.P.
Cep: 08694-030
Assim que o depósito for confirmado enviaremos o livro.
Obra: Graduado em Marginalidade
Autor: Ademiro Alves (Sacolinha)
Estilo: Romance contemporâneo / Ficção
Editora: Scortecci
Número de páginas: 168
Capítulos: 29
Número de personagens: 311
ISBN: 85-366-0370-4
Valor: R$ 25,00
Participações:
· Juan Perone (escritor cubano)
· Fernando Bonassi
· Ferréz
· Bruno Capozolli (Instrutor técnico literário)
· Alessandro Buzo
· Sérgio Vaz
Projeto Cultural Literatura no Brasil e livraria
Alpharrábio convidam para o lançamento do livro
Graduado em Marginalidade
de
Ademiro Alves (Sacolinha)
Dia 07 de outubro, sexta-feira às 18 horas.
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Obra: Graduado em Marginalidade
Autor: Ademiro Alves (Sacolinha)
Estilo: Romance contemporâneo / Ficção
Editora: Scortecci
Número de páginas: 168
Capítulos: 29
Número de personagens: 311
ISBN: 85-366-0370-4
Valor: R$ 25,00
Participações:
· Juan Perone (escritor cubano)
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13 setembro, 2005
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11 setembro, 2005
Eventos e + eventos
Pavio da Cultura
Um grande sucesso é como podemos resumir o evento 5º Pavio da Cultura, no Centro Cultural de Suzano, no sábado dia 10 de setembro. Evento que teve o apoio do Projeto Cultura Literatura no Brasil. Lá foi divulgado o resultado do 1º Concurso Literário de Suzano e entregue a premiação. Houve uma superlotação de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. As dezenas de crianças saíram contentes, pois cada uma delas ganhou uma revista para pintar. Vários livros foram sorteados, entre eles haviam Marcel Proust, Kafka, George Orwel, Nikolai Gogol, Bukowisk e Herman Hesse.
O próximo evento será no dia 08 de outubro, e haverá o lançamento do documentário do projeto Literatura no Brasil.
Com relação ao concurso, o próximo passo será a produção da revista que será lançada na semana literária em dezembro de 2005. Nesta revista os leitores poderão conferir a escrita dos poetas e contistas suzanenses. Esta revista será distribuída gratuitamente nas escolas, entidades, movimentos sociais e bibliotecas da região.
Este concurso está sendo organizado pelo escritor Sacolinha, através da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Suzano.
Íntimas e bêbadas
(Adaptação) marcopezão
Paula e Andressa cursaram o colegial e amizade intensa brotou em comunhão. Embora tenham escolhido faculdades diferentes, ambas prestaram cursinho e optaram pela mesma universidade. Desde essa época tornaram-se cúmplices quanto aos direitos feminis, e politicamente exerciam pensamentos esquerdistas sempre almejando a revolução, ainda que fictícia, a tomada do poder em prol dos menos favorecidos.
Terminado os estudos, Paula formou-se em Sociologia e Andressa diplomou-se em Direito Criminal. Devido às dificuldades de emprego imediato resolveram lecionar e conseguiram algumas aulas em uma escola, na zona leste da capital paulista.
Um dia, num barzinho de classe média, em Pinheiros, conheceram dois amigos também professores, e o relacionamento entre os casais acalentou enorme paixão. Depois de certo tempo, noite de sábado, quando reunidos na mesma curtição, como normalmente faziam, o duplo pedido de casamento fez crescer ainda mais o sentimento mútuo.
O consentimento veio selado por beijos apaixonados, porém, uma ressalva ficou esclarecida. Elas exigiam que, ao menos uma vez por mês, teriam liberdade de encontrarem-se sozinhas; resguardando, assim, o direito de mulheres livres e independentes.
O dúplice matrimônio não demorou acontecer, sem pompas maiores. Após a viagem de lua de mel, o prosseguimento das atividades e o bom relacionamento constante davam mostras de planejamento familiar. Os filhos viriam quando a situação econômica estivesse mais sólida.
Passado um ano de feliz convivência e respeito, Paula e Andressa mantiveram o combinado. Com regularidade percorriam a cidade paulistana indo a bairros longínquos, sempre com atenção voltada ao desenvolvimento. Em certas ocasiões, porém, o empobrecimento que tomou conta da periferia às deprimia e em algum bar desabafam toda sorte de críticas à sociedade dominante e a política de globalização. Mas, na maioria das vezes, bebiam pela alegria de viver, e pela felicidade encontrada cada qual em seu marido, que, até então, respeitavam o direito adquirido; não sem sentir uma ponta de ciúmes, pois, claro, trata-se de duas belas e fogosas mulheres. Mas, definitivamente, não havia sombra de leviandades nas atitudes. Elas empunhavam a bandeira feminista, sem deixar de serem femininas, e, com certeza, adoravam tomar um pileque.
Um dia, a trajetória às levou para as bandas da Vila Formosa. Se por prazer ou depressão, não se sabe, o fato é que as duas exageraram nas cervejas e caipirinhas. As horas passaram e ao darem conta os ponteiros do relógio marcavam meia-noite.
Andressa, se dizendo mais sóbria, assumiu o volante do carro. Dez minutos depois, a irresistível vontade de urinar às incomodou no ponto de desespero. Decidiram estacionar e quando desceram, perceberam que estavam à frente do maior cemitério de São Paulo. Íntimas e bêbadas caminharam até um portão e, que, ocasionalmente, estava entreaberto. Na escuridão plena entraram, e ao lado de um túmulo desaguaram. Andressa, ao terminar, usou a própria calcinha para se enxugar e limpar os respingos que atingiram as coxas.
Paula, de cócoras, demorou mais no ato. Viu que a amiga jogara fora a calcinha usada e sorriu zonza olhando sua lingerie, lembrando que o esposo adorava essa peça. Então, sobre o mausoléu, pegou uma fita da coroa de flores e secou-se. Desajeitadamente foram embora.
No desenrole aconteceu o seguinte: por volta das 9 horas da manhã os maridos falaram-se ao telefone:
-“Alô, Agenor! Porra, acabei! Porra, acabou meu casamento! Andressa chegou em casa de madrugada, embriagada e sem calcinha!”
-“E eu Carlão, e eu Carlão? A Paula me aparece às duas horas da manhã, com uma faixa presa na bunda escrito assim: - Jamais te esqueceremos – João, Paulo, Lucas e toda a turma da faculdade! - Não deu pra segurar, quebrei ela de porrada!”
Um grande sucesso é como podemos resumir o evento 5º Pavio da Cultura, no Centro Cultural de Suzano, no sábado dia 10 de setembro. Evento que teve o apoio do Projeto Cultura Literatura no Brasil. Lá foi divulgado o resultado do 1º Concurso Literário de Suzano e entregue a premiação. Houve uma superlotação de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. As dezenas de crianças saíram contentes, pois cada uma delas ganhou uma revista para pintar. Vários livros foram sorteados, entre eles haviam Marcel Proust, Kafka, George Orwel, Nikolai Gogol, Bukowisk e Herman Hesse.
O próximo evento será no dia 08 de outubro, e haverá o lançamento do documentário do projeto Literatura no Brasil.
Com relação ao concurso, o próximo passo será a produção da revista que será lançada na semana literária em dezembro de 2005. Nesta revista os leitores poderão conferir a escrita dos poetas e contistas suzanenses. Esta revista será distribuída gratuitamente nas escolas, entidades, movimentos sociais e bibliotecas da região.
Este concurso está sendo organizado pelo escritor Sacolinha, através da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Suzano.
Íntimas e bêbadas
(Adaptação) marcopezão
Paula e Andressa cursaram o colegial e amizade intensa brotou em comunhão. Embora tenham escolhido faculdades diferentes, ambas prestaram cursinho e optaram pela mesma universidade. Desde essa época tornaram-se cúmplices quanto aos direitos feminis, e politicamente exerciam pensamentos esquerdistas sempre almejando a revolução, ainda que fictícia, a tomada do poder em prol dos menos favorecidos.
Terminado os estudos, Paula formou-se em Sociologia e Andressa diplomou-se em Direito Criminal. Devido às dificuldades de emprego imediato resolveram lecionar e conseguiram algumas aulas em uma escola, na zona leste da capital paulista.
Um dia, num barzinho de classe média, em Pinheiros, conheceram dois amigos também professores, e o relacionamento entre os casais acalentou enorme paixão. Depois de certo tempo, noite de sábado, quando reunidos na mesma curtição, como normalmente faziam, o duplo pedido de casamento fez crescer ainda mais o sentimento mútuo.
O consentimento veio selado por beijos apaixonados, porém, uma ressalva ficou esclarecida. Elas exigiam que, ao menos uma vez por mês, teriam liberdade de encontrarem-se sozinhas; resguardando, assim, o direito de mulheres livres e independentes.
O dúplice matrimônio não demorou acontecer, sem pompas maiores. Após a viagem de lua de mel, o prosseguimento das atividades e o bom relacionamento constante davam mostras de planejamento familiar. Os filhos viriam quando a situação econômica estivesse mais sólida.
Passado um ano de feliz convivência e respeito, Paula e Andressa mantiveram o combinado. Com regularidade percorriam a cidade paulistana indo a bairros longínquos, sempre com atenção voltada ao desenvolvimento. Em certas ocasiões, porém, o empobrecimento que tomou conta da periferia às deprimia e em algum bar desabafam toda sorte de críticas à sociedade dominante e a política de globalização. Mas, na maioria das vezes, bebiam pela alegria de viver, e pela felicidade encontrada cada qual em seu marido, que, até então, respeitavam o direito adquirido; não sem sentir uma ponta de ciúmes, pois, claro, trata-se de duas belas e fogosas mulheres. Mas, definitivamente, não havia sombra de leviandades nas atitudes. Elas empunhavam a bandeira feminista, sem deixar de serem femininas, e, com certeza, adoravam tomar um pileque.
Um dia, a trajetória às levou para as bandas da Vila Formosa. Se por prazer ou depressão, não se sabe, o fato é que as duas exageraram nas cervejas e caipirinhas. As horas passaram e ao darem conta os ponteiros do relógio marcavam meia-noite.
Andressa, se dizendo mais sóbria, assumiu o volante do carro. Dez minutos depois, a irresistível vontade de urinar às incomodou no ponto de desespero. Decidiram estacionar e quando desceram, perceberam que estavam à frente do maior cemitério de São Paulo. Íntimas e bêbadas caminharam até um portão e, que, ocasionalmente, estava entreaberto. Na escuridão plena entraram, e ao lado de um túmulo desaguaram. Andressa, ao terminar, usou a própria calcinha para se enxugar e limpar os respingos que atingiram as coxas.
Paula, de cócoras, demorou mais no ato. Viu que a amiga jogara fora a calcinha usada e sorriu zonza olhando sua lingerie, lembrando que o esposo adorava essa peça. Então, sobre o mausoléu, pegou uma fita da coroa de flores e secou-se. Desajeitadamente foram embora.
No desenrole aconteceu o seguinte: por volta das 9 horas da manhã os maridos falaram-se ao telefone:
-“Alô, Agenor! Porra, acabei! Porra, acabou meu casamento! Andressa chegou em casa de madrugada, embriagada e sem calcinha!”
-“E eu Carlão, e eu Carlão? A Paula me aparece às duas horas da manhã, com uma faixa presa na bunda escrito assim: - Jamais te esqueceremos – João, Paulo, Lucas e toda a turma da faculdade! - Não deu pra segurar, quebrei ela de porrada!”
09 setembro, 2005
Obra literária
Graduado em Marginalidade
Após a leitura deste livro, você não será mais o mesmo...
Já está liberado pra venda, o livro Graduado em Marginalidade de Ademiro Alves (Sacolinha). Quem quiser adquirir a obra é só fazer o pedido pela Internet ou pelo correio e receberá em casa em dois dias úteis (48 horas) a contar da data de confirmação do depósito bancário.
Modo de fazer: Valor do livro: R$ 25,00 + Carta registrada: R$ 4,99 = 29,99
Deposite este valor no banco Bradesco:
Agência: 101-5
Conta Poupança: 1009809-2
Ademiro Alves de Sousa
Envie o comprovante ou xerox do comprovante para:
Ademiro Alves
Rua Guarani, n° 413 – Jd. Revista – Suzano – S.P.
Cep: 08694-030
Assim que o depósito for confirmado enviaremos o livro.
Obra: Graduado em Marginalidade
Autor: Ademiro Alves (Sacolinha)
Estilo: Romance contemporâneo / Ficção
Editora: Scortecci
Número de páginas: 168
Capítulos: 29
Número de personagens: 311
ISBN: 85-366-0370-4
Valor: R$ 25,00
Participações:
· Juan Perone (escritor cubano)
· Fernando Bonassi
· Ferréz
· Bruno Capozolli (Instrutor técnico literário)
· Alessandro Buzo
· Sérgio Vaz
Atenção: Quem quiser promover um lançamento do livro Graduado em Marginalidade do escritor Ademiro Alves (Sacolinha), entre em contato com o Projeto Cultural Literatura no Brasil. Disponibilizamos 100 (cem) convites e ajuda na divulgação, seja dentro ou fora do estado de São Paulo.
Informações e vendas: (11) 4749-5744 / 4759-1949 / 8325-2368
E-mail: literaturanobrasil@bol.com.br
Após a leitura deste livro, você não será mais o mesmo...
Já está liberado pra venda, o livro Graduado em Marginalidade de Ademiro Alves (Sacolinha). Quem quiser adquirir a obra é só fazer o pedido pela Internet ou pelo correio e receberá em casa em dois dias úteis (48 horas) a contar da data de confirmação do depósito bancário.
Modo de fazer: Valor do livro: R$ 25,00 + Carta registrada: R$ 4,99 = 29,99
Deposite este valor no banco Bradesco:
Agência: 101-5
Conta Poupança: 1009809-2
Ademiro Alves de Sousa
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Ademiro Alves
Rua Guarani, n° 413 – Jd. Revista – Suzano – S.P.
Cep: 08694-030
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Obra: Graduado em Marginalidade
Autor: Ademiro Alves (Sacolinha)
Estilo: Romance contemporâneo / Ficção
Editora: Scortecci
Número de páginas: 168
Capítulos: 29
Número de personagens: 311
ISBN: 85-366-0370-4
Valor: R$ 25,00
Participações:
· Juan Perone (escritor cubano)
· Fernando Bonassi
· Ferréz
· Bruno Capozolli (Instrutor técnico literário)
· Alessandro Buzo
· Sérgio Vaz
Atenção: Quem quiser promover um lançamento do livro Graduado em Marginalidade do escritor Ademiro Alves (Sacolinha), entre em contato com o Projeto Cultural Literatura no Brasil. Disponibilizamos 100 (cem) convites e ajuda na divulgação, seja dentro ou fora do estado de São Paulo.
Informações e vendas: (11) 4749-5744 / 4759-1949 / 8325-2368
E-mail: literaturanobrasil@bol.com.br
06 setembro, 2005
Últimas notícias!
Vem aí os livros:
“VÃO” do escritor Allan Santos da Rosa. Lançamento dia 21 de setembro no projeto Cooperifa, ás 21hrs.
O TREM - CONTESTANDO A VERSÃO OFICIAL de Alessandro Buzo. Dia 22 de outubro, no Itaim Paulista (Local a confirmar).
Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
Local: Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana – Jd. Guarujá – S.P.
Ao lado da Igreja de Piraporinha na Zona Sul.
Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade do escritor Sacolinha:
Livraria Nobel: Suzano Shopping – Centro – Suzano – S.P.Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.PLivraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.PLivraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Assista o programa BLACK TV, todos os sábados ás 21h00 no site: www.alltv.com.br
Já está funcionando a biblioteca comunitária Suburbano Convicto.
Informações: 8218-7512
alessandrobuzo@terra.com.br
Não deixe de acessar o site do projeto cultural Literatura no Brasil; são textos, matérias e entrevistas dos escritores que tecem a verdadeira literatura da periferia.
Leia agora a entrevista com o cartunista Maurício Pestana.
www.literaturanobrasil.blogspot.com
Vem aí a 1ª Feliat ( Feira de livros do Alto Tietê)
Maiores informações: www.feliat.zip.net
ATENÇÃO ESCRITORES DO ALTO TIETÊ E DO BRASIL
Façam suas inscrições para participarem da "1ª Feira de Livros do Alto Tietê - 1ª FELIAT" e do "I Encontro de Escritores do Alto Tietê" que acontecerá de 06 à 11 de setembro no Suzano Shopping (Suzano - SP).
As inscrições podem ser feitas pelo email: jorpmauricio@gmail.com
Pavio da CulturaDia 10 de setembro acontecerá o 5° Pavio da Cultura (Sarau literário) em sessão solene. Além das atrações literárias, teatrais, musicais e de cinema, haverá a divulgação do resultado e entrega dos prêmios do 1° Concurso Literário de Suzano.Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi - Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano.Ás 20h:00.
Dia 08 de outubro, o Projeto Cultural Literatura no Brasil, estará lançando o seu vídeo-documentário contando toda a história do projeto, suas vitórias e conquistas.O vídeo está sendo produzido pelo cineasta e ator Roniê Lucca.08 de outubro ás 20h:00 - Centro Cultural de Suzano.
Vem aí um projeto literário que irá revolucionar a literatura nas escolas e faculdades da cidade de São Paulo; trata-se de 03 escritores da nova geração. Aguardem.
Nas livrarias/lançamento. Livro: LITERATURA MARGINAL, TALENTOS DA ESCRITA PERIFÉRICA Editora Agir - 136 paginas - R$ 29,90. Organização: FERRÉZ com textos de Preto Ghóez, Eduardo Dum Dum (Facção Central), Dona Laura, Gato Preto, Ridson, Mauricio Marques, Allan Santos da Rosa, Alessandro Buzo, Luiz Alberto Mendes e Erton Moraes. Saiba mais: www.agir.com.br
“VÃO” do escritor Allan Santos da Rosa. Lançamento dia 21 de setembro no projeto Cooperifa, ás 21hrs.
O TREM - CONTESTANDO A VERSÃO OFICIAL de Alessandro Buzo. Dia 22 de outubro, no Itaim Paulista (Local a confirmar).
Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
Local: Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana – Jd. Guarujá – S.P.
Ao lado da Igreja de Piraporinha na Zona Sul.
Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade do escritor Sacolinha:
Livraria Nobel: Suzano Shopping – Centro – Suzano – S.P.Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.PLivraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.PLivraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Assista o programa BLACK TV, todos os sábados ás 21h00 no site: www.alltv.com.br
Já está funcionando a biblioteca comunitária Suburbano Convicto.
Informações: 8218-7512
alessandrobuzo@terra.com.br
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Leia agora a entrevista com o cartunista Maurício Pestana.
www.literaturanobrasil.blogspot.com
Vem aí a 1ª Feliat ( Feira de livros do Alto Tietê)
Maiores informações: www.feliat.zip.net
ATENÇÃO ESCRITORES DO ALTO TIETÊ E DO BRASIL
Façam suas inscrições para participarem da "1ª Feira de Livros do Alto Tietê - 1ª FELIAT" e do "I Encontro de Escritores do Alto Tietê" que acontecerá de 06 à 11 de setembro no Suzano Shopping (Suzano - SP).
As inscrições podem ser feitas pelo email: jorpmauricio@gmail.com
Pavio da CulturaDia 10 de setembro acontecerá o 5° Pavio da Cultura (Sarau literário) em sessão solene. Além das atrações literárias, teatrais, musicais e de cinema, haverá a divulgação do resultado e entrega dos prêmios do 1° Concurso Literário de Suzano.Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi - Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano.Ás 20h:00.
Dia 08 de outubro, o Projeto Cultural Literatura no Brasil, estará lançando o seu vídeo-documentário contando toda a história do projeto, suas vitórias e conquistas.O vídeo está sendo produzido pelo cineasta e ator Roniê Lucca.08 de outubro ás 20h:00 - Centro Cultural de Suzano.
Vem aí um projeto literário que irá revolucionar a literatura nas escolas e faculdades da cidade de São Paulo; trata-se de 03 escritores da nova geração. Aguardem.
Nas livrarias/lançamento. Livro: LITERATURA MARGINAL, TALENTOS DA ESCRITA PERIFÉRICA Editora Agir - 136 paginas - R$ 29,90. Organização: FERRÉZ com textos de Preto Ghóez, Eduardo Dum Dum (Facção Central), Dona Laura, Gato Preto, Ridson, Mauricio Marques, Allan Santos da Rosa, Alessandro Buzo, Luiz Alberto Mendes e Erton Moraes. Saiba mais: www.agir.com.br
04 setembro, 2005
Entrevista do mês
Entrevista com o escritor e Cartunista Mauricio Pestana
L.B: Você só escreve cartuns, por que não poesias, contos ou romances?
Porque acredito que cartum contemple poesia, conto, romance, comedia desenho e arte um bom cartum tem que ter tudo isso e um pouco mais.
L.B: O seu trabalho artístico se iniciou na década de 80. O que fez você optar pelo lado da questão racial, ainda assim de uma forma otimista?
Otimista!!!Acho que você não conhece todo o conjunto de minha obra.
Optar pela questão racial foi uma forma de expor meus sentimentos através de minha arte, que envolve, humor, critica, denuncia e sobre tudo indignação propio do cartum!
L.B: Você se mantém financeiramente do que escreve, ou tem algum trabalho paralelo?
Sim. Vivo de minha arte. Tenho um estúdio em São Paulo onde presto serviços para sindicatos, editoras, organizações não governamentais e organizações governamentais.
L.B: Tem influências literárias?
Várias.
L.B: Quais os seus projetos literários ou culturais?
Quase não tenho tempo, infelizmente de desenvolver meus projetos literários e culturais, uma vez que presto muito serviços e desenvolvo projetos para terceiros como editoras e etc.
Costumo dizer que meu trabalho é realizar na maioria das vezes projetos dos outros.
Exemplo disso foi uma encomenda de uma editora paradidatico que encomendou-me que eu escrevesse um livro sobre a cidade de São Paulo, o livro ficou lindo deu-me muito prazer mas foi um livro e um projeto encomendado.
L.B: Tem idéia de quantas cópias dos seus livros já foram vendidas?
Até hoje escrevi 12 livros e 42 publicações educativas (cartilhas) para ONGs e para o Estado. A cartilha de maior tiragem foi “ O Negro No Mercado de Trabalho”. Juntando todas as tiragens foram 750 mil exemplares. Se juntarem todas as publicações que fiz ao longo dos 22 anos de carreira devo ter uma tiragem de um milhão e setecentos mil exemplares.
L.B- Aqui no Brasil o índice de leitores é muito baixo. Isso é falta de iniciativas do governo ou é a falta de interesse da população?
As duas coisas, mas principalmente o baixo índice de investimento em educação e cultura.
L.B: Como você encara a relação editora e escritor novo?
É uma pergunta complexa, como escritor acho que de 8 a 10% para receber de direitos autorais é uma verdadeira miséria, como editor e tendo que pagar de 40 a 60% para distribuidores, tendo que investir na produção de livros e todas as dores de cabeça que envolve a questão fiscal, contabilista e administrativa muitas vezes fico mais feliz como escritor do que como editor, já que desempenho as duas funções.
L.B: Como foi pra você lançar o seu primeiro livro, “A transação da transição”, tendo em vista os seguintes obstáculos: Você ainda não era conhecido nacionalmente, era o ano de 1985, você é negro e o livro trata de um assunto de uma forma crítica?
Foi ótimo. Não tinha nada a perder. Era cartunista político do Jornal do Diário do Grande ABC, tinha um bom salário para a idade e para a época não dependia das vendas e nem do sucesso do livro, foi ótimo, eu tinha 19 anos e ajudou-me muito a tornar meu trabalho nacionalmente e internacionalmente conhecido.
L.B: Qual a sua opinião com relação a sociedade que vê de forma preconceituosa as religiões africanas?
Vejo com tristeza toda forma de preconceito e discriminação, principalmente quando elas vêem de instituições tão consolidadas poderosas deste pais.
L.B: Todo artista tem ou vive um momento de reflexão sobre a vida. Alguns deles acabam se suicidando, bebendo, se drogando ou desistindo de tudo. Você já passou por um momento assim?
Passo por isso neste momento, como eu não bebo, não me drogo e adoro a vida vou sobrevivendo.
L.B: Qual a sua posição quando se refere a cotas para negros e afrodescendentes?
Super favorável, porém acho que a discussão não deva se restringir apenas à cotas e sim a um programa mais amplo, um programa de ações afirmativas, que incluam alem das cotas uma reparação por tudo que fizemos e continuamos fazendo para a construção deste país e pela vida de estrangeiro, que esse pais sempre nos tratou.
L.B: Se algum interessado quiser contratar uma palestra ou comprar um livro seu, como ele deve prosseguir?
Entrando no site www.mauriciopestana.com.br
L.B: Você só escreve cartuns, por que não poesias, contos ou romances?
Porque acredito que cartum contemple poesia, conto, romance, comedia desenho e arte um bom cartum tem que ter tudo isso e um pouco mais.
L.B: O seu trabalho artístico se iniciou na década de 80. O que fez você optar pelo lado da questão racial, ainda assim de uma forma otimista?
Otimista!!!Acho que você não conhece todo o conjunto de minha obra.
Optar pela questão racial foi uma forma de expor meus sentimentos através de minha arte, que envolve, humor, critica, denuncia e sobre tudo indignação propio do cartum!
L.B: Você se mantém financeiramente do que escreve, ou tem algum trabalho paralelo?
Sim. Vivo de minha arte. Tenho um estúdio em São Paulo onde presto serviços para sindicatos, editoras, organizações não governamentais e organizações governamentais.
L.B: Tem influências literárias?
Várias.
L.B: Quais os seus projetos literários ou culturais?
Quase não tenho tempo, infelizmente de desenvolver meus projetos literários e culturais, uma vez que presto muito serviços e desenvolvo projetos para terceiros como editoras e etc.
Costumo dizer que meu trabalho é realizar na maioria das vezes projetos dos outros.
Exemplo disso foi uma encomenda de uma editora paradidatico que encomendou-me que eu escrevesse um livro sobre a cidade de São Paulo, o livro ficou lindo deu-me muito prazer mas foi um livro e um projeto encomendado.
L.B: Tem idéia de quantas cópias dos seus livros já foram vendidas?
Até hoje escrevi 12 livros e 42 publicações educativas (cartilhas) para ONGs e para o Estado. A cartilha de maior tiragem foi “ O Negro No Mercado de Trabalho”. Juntando todas as tiragens foram 750 mil exemplares. Se juntarem todas as publicações que fiz ao longo dos 22 anos de carreira devo ter uma tiragem de um milhão e setecentos mil exemplares.
L.B- Aqui no Brasil o índice de leitores é muito baixo. Isso é falta de iniciativas do governo ou é a falta de interesse da população?
As duas coisas, mas principalmente o baixo índice de investimento em educação e cultura.
L.B: Como você encara a relação editora e escritor novo?
É uma pergunta complexa, como escritor acho que de 8 a 10% para receber de direitos autorais é uma verdadeira miséria, como editor e tendo que pagar de 40 a 60% para distribuidores, tendo que investir na produção de livros e todas as dores de cabeça que envolve a questão fiscal, contabilista e administrativa muitas vezes fico mais feliz como escritor do que como editor, já que desempenho as duas funções.
L.B: Como foi pra você lançar o seu primeiro livro, “A transação da transição”, tendo em vista os seguintes obstáculos: Você ainda não era conhecido nacionalmente, era o ano de 1985, você é negro e o livro trata de um assunto de uma forma crítica?
Foi ótimo. Não tinha nada a perder. Era cartunista político do Jornal do Diário do Grande ABC, tinha um bom salário para a idade e para a época não dependia das vendas e nem do sucesso do livro, foi ótimo, eu tinha 19 anos e ajudou-me muito a tornar meu trabalho nacionalmente e internacionalmente conhecido.
L.B: Qual a sua opinião com relação a sociedade que vê de forma preconceituosa as religiões africanas?
Vejo com tristeza toda forma de preconceito e discriminação, principalmente quando elas vêem de instituições tão consolidadas poderosas deste pais.
L.B: Todo artista tem ou vive um momento de reflexão sobre a vida. Alguns deles acabam se suicidando, bebendo, se drogando ou desistindo de tudo. Você já passou por um momento assim?
Passo por isso neste momento, como eu não bebo, não me drogo e adoro a vida vou sobrevivendo.
L.B: Qual a sua posição quando se refere a cotas para negros e afrodescendentes?
Super favorável, porém acho que a discussão não deva se restringir apenas à cotas e sim a um programa mais amplo, um programa de ações afirmativas, que incluam alem das cotas uma reparação por tudo que fizemos e continuamos fazendo para a construção deste país e pela vida de estrangeiro, que esse pais sempre nos tratou.
L.B: Se algum interessado quiser contratar uma palestra ou comprar um livro seu, como ele deve prosseguir?
Entrando no site www.mauriciopestana.com.br
02 setembro, 2005
Atraso na Feliat
Prezados,
Informamos que a 1º FEIRA DE LIVROS DO ALTO TIETÊ - FELIAT, foi adiada para o dia 06 de setembro, terça-feira. A feira já obteve apoio: SUZANO SHOPPING, local onde será realizada.
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SUZANO
PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
Haverá debates, seminários, palestras, saraus, lançamentos, performances e esquetes teatrais. contação de histórias e muito mais.
Colocamo-nos a disposição para mais informações e aproveitamos para solicitar-lhes que repassem aos livreiros e editores associados à informação deste importante acontecimento para a região do Alto Tietê e para todo o mercado editorial.
1ª FELIAT HOMENAGEIA ÉRICO VERÍSSIMO
ESTÃO ABERTAS INSCRIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NA FELIAT E NO ENCONTRO DE ESCRITORES DO ALTO TIETÊ
PAULO MAURÍCIO ESTÁ A FRENTE DOS EVENTOS
Atenciosamente,
Projeto Cultural Literatura no Brasil.
Interessados podem obter informações através do site:http://www.feliat.zip.net
Fone: (11) 4741-2656
Informamos que a 1º FEIRA DE LIVROS DO ALTO TIETÊ - FELIAT, foi adiada para o dia 06 de setembro, terça-feira. A feira já obteve apoio: SUZANO SHOPPING, local onde será realizada.
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SUZANO
PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
Haverá debates, seminários, palestras, saraus, lançamentos, performances e esquetes teatrais. contação de histórias e muito mais.
Colocamo-nos a disposição para mais informações e aproveitamos para solicitar-lhes que repassem aos livreiros e editores associados à informação deste importante acontecimento para a região do Alto Tietê e para todo o mercado editorial.
1ª FELIAT HOMENAGEIA ÉRICO VERÍSSIMO
ESTÃO ABERTAS INSCRIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NA FELIAT E NO ENCONTRO DE ESCRITORES DO ALTO TIETÊ
PAULO MAURÍCIO ESTÁ A FRENTE DOS EVENTOS
Atenciosamente,
Projeto Cultural Literatura no Brasil.
Interessados podem obter informações através do site:http://www.feliat.zip.net
Fone: (11) 4741-2656
01 setembro, 2005
Poesia.
LINHAS TORTAS
(Sérgio Vaz)
PASSOU A VIDA INTEIRA
NUMA CASA DE MADEIRA
EMPRESTADA PELA MISÉRIA.
UM DIA, CHEIO DE ALEGRIA ARTIFICIAL,
RECEBEU DO AMIGO
UM PEDAÇO DE CASA PRÓPRIA
BEM NO MEIO DA CABEÇA.
COM A CABEÇA ABERTA
COMEÇOU A DUVIDAR DE DEUS.
CAMINHO SUAVE
ROSENDA NÃO CONHECIA AS LETRAS.
COM ENXADA EM VEZ DE CANETA
PASSOU A VIDA NA FAZENDA,
NA ROÇA. MAS AO SETENTA,
APESAR DA PELE TRÊMULA,
SUA VIDA AINDA COÇA.
E ANTES DO PONTO FINAL QUIZ
APRENDER AS CONSOANTES
E VOGAR PELAS VOGAIS.
UM DIA, TATEANDO A CARTILHA,
DEPOIS DE TATEAR O SOLO
QUERIA DEUS ENTENDER:
PORQUE HAVIA TANTO PRA VER
E ELA SÓ COM DOIS OLHOS?
Atenciosamente... Sérgio Vaz!!!
(Sérgio Vaz)
PASSOU A VIDA INTEIRA
NUMA CASA DE MADEIRA
EMPRESTADA PELA MISÉRIA.
UM DIA, CHEIO DE ALEGRIA ARTIFICIAL,
RECEBEU DO AMIGO
UM PEDAÇO DE CASA PRÓPRIA
BEM NO MEIO DA CABEÇA.
COM A CABEÇA ABERTA
COMEÇOU A DUVIDAR DE DEUS.
CAMINHO SUAVE
ROSENDA NÃO CONHECIA AS LETRAS.
COM ENXADA EM VEZ DE CANETA
PASSOU A VIDA NA FAZENDA,
NA ROÇA. MAS AO SETENTA,
APESAR DA PELE TRÊMULA,
SUA VIDA AINDA COÇA.
E ANTES DO PONTO FINAL QUIZ
APRENDER AS CONSOANTES
E VOGAR PELAS VOGAIS.
UM DIA, TATEANDO A CARTILHA,
DEPOIS DE TATEAR O SOLO
QUERIA DEUS ENTENDER:
PORQUE HAVIA TANTO PRA VER
E ELA SÓ COM DOIS OLHOS?
Atenciosamente... Sérgio Vaz!!!
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