O AUTOR NA PRAÇA APRESENTA
Apresenta
Chico César, autografando seu primeiro livro Cantáteis - Cantos elegíacos de amozade
O músico, compositor e escritor Chico César é o próximo convidado do projeto O Autor na Praça, no dia 3 de dezembro. Chico estará autografando Cantáteis - Cantos elegíacos de amozade, além de seu novo CD De uns tempos pra cá. Haverá leituras, participação do músico, compositor e escritor Erton Moraes (Movimento Trokaoslixo), do violonista e craviolista Romano Nunes Cabelo, do artista plástico D`Ollynda e o cartunista Júnior Lopes realizando caricaturas Informações sobre o livro, o CD e o autor abaixo ou www.uol.com.br/chicocesar/index2.htm
O AUTOR NA PRAÇA - Chico César autografa o livro Cantáteis - Cantos elegíacos de amozade
Dia 03 de dezembro, Sábado, a partir das 14h - Entrada Franca.
Espaço Plínio Marcos - Feira de Artes da Praça Benedito Calixto
Informações: Edson Lima - Tel. 3085 1502 / 9586 5577 - oautornapraca@oautornapraca.com.br
Imprensa: Ofício das Letras - Adriana Monteiro - 3021 3522 / 3022 2783 - drixoficio@uol.com.br
Cantáteis - Cantos elegíacos de amozade - Este livro revela, tanto para o público que acompanha o trabalho de Chico César como para aqueles que se interessam por poesia, um poeta original, erudito e afinado com a sensibilidade contemporânea. Um poeta capaz de dialogar, com vigor e originalidade, com os cantos do sertão e da Divina Comédia, com o pop, com o modernismo latino-americano, com a poesia brasileira e, é claro, com a música popular. Cantáteis, nas palavras do autor, é "um canto de amor e amizade a uma mulher", e foi escrito impulsionado "por esse sentimento híbrido (amozade) e que muitas vezes julgamos formado por partes que se negam: o amor e a amizade". A musa, mais além da mulher real que existiu na vida do poeta, é "uma representação de um tipo de mulher de São Paulo. Urbana, letrada, combativa, independente, freqüentadora dos círculos intelectuais alternativos, das rodas artísticas". Se São Paulo, como disse outro poeta, é como o mundo todo, Cantáteis é uma experiência de linguagem que ultrapassa as fronteiras dos idiomas, das culturas, do nacional, do popular, do erudito, dos gêneros, das identidades, da língua. Ao mesclar elementos da sua própria experiência, da vida cotidiana, com referências eruditas, da filosofia à política, e da cultura popular, do cinema, do pop, da comunicação de massas e do brega, entre outras, Cantáteis dialoga com uma rica vertente da literatura e da poesia contemporâneas. Mais além, na própria estrutura, por sua proposta cênica, musical (encontra-se em parte musicado) e midiática, o poema se insere no registro multimídia, característica marcante da criação poética a partir do século XX. O livro apresenta um maravilhoso projeto gráfico e xilogravuras de João Sánchez. (Editora Garamond, 112 págs., R$ 26,00 - www.garamond.com.br)
Chico César - Nasceu em Catolé do Rocha, na Paraíba, em 1964. Aos 16 anos, foi para João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, enquanto participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda. Aos 21, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista, aperfeiçoou-se no violão, multiplicou as composições e formou seu público. Hoje tem uma carreira artística de repercussão internacional.
Sobre o novo CD - De uns tempos pra cá me tornei um artista razoavelmente conhecido em alguns circuitos, dentro do meu país e fora dele. À minha revelia, mas também com minha anuência, determinados aspectos da música que faço se tornaram mais visíveis que outros. Não é que eu queira me queixar. Nem poderia, num momento em que uma das principais queixas de muitas pessoas (artistas inclusive) é a invisibilidade. Não de partes. Mas a invisibilidade total delas, e de sua produção. Ser em parte conhecido, visível, ou conhecido em partes já aparenta alguma vantagem. Principalmente quando se tem, quando se criam ou se conquistam as condições de iluminar o que antes já existia, mas não podia ser percebido em plenitude. Ou era simplesmente ignorado. É o que acontece comigo agora com o lançamento deste De uns Tempos pra Cá, ao qual me entreguei com a alegria e a inquietação que apenas a liberdade criativa possibilita. Retribuí o convite da Biscoito Fino com canções e interpretações estritamente autorais e que só poderiam estar neste disco. Em nenhum outro, apesar das músicas já existirem muito antes que ele fosse imaginado. O desejo de gravá-las neste formato camerístico com o inquieto Quinteto da Paraíba é que norteia o disco. Mais informações. www.chicocesar.com.br / www.uol.com.br/chicocesar/release.htm.
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