24 agosto, 2008
BUSCA....
22 agosto, 2008
Bienal SP
Com Sérgio Vaz, Sacolinha, Allan da Rosa e Alessandro Buzo. O jornalista Chico Pinheiro será o mediador do debate e logo após terá sessão de autógrafos com os autores e um coquetel no estande da Global editora. Local: Bienal do Livro - Salão de Idéias (Estande Global)
Av: 2 (entre as ruas F e G) - Parque Anhembi
19 agosto, 2008
[ESCOLHA:... - OU EU, OU A DROGA!].
O fato em si acontece, precisamente, a quatorze anos do pretérito quando, trabalhando na cidade de Duque de Caxias e residindo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, relacionando-me com um casal de, aproximadamente, vinte e cinco anos que, ali, residia, fui testemunha ocular de alguns episódios desagradáveis; isto mesmo, destes que continua a infernizar, na atualidade do século vinte e um, a vida das pessoas tanto das classes altas como da média.
Para escrever este conto, desenvolver a narrativa, de modo a preservar a identidade das pessoas envolvidas, eu usarei o subterfúgio do pseudônimo, pois, ainda que eu tenha perdido o contato há exatos treze anos, espera-se que estejam vivos.
Uma nota de esclarecimento...
Os homens levados pelos ensinamentos na família levados à termo desde a tenra idade, adquirem prerrogativas machistas e, ao longo da existência, não conseguem se libertar dos conceitos e dos preconceitos enraizados no mais crasso de suas mentes.
Um desses conceitos neófitos e refutável consiste em uma atitude machista que diz:... – [homem não acha outro homem bonito.].
Que incoerência!
Bem, não sendo, eu, dessa maneira, não conservando em meu íntimo essas raízes preconceituosas, neste momento quero externar que, evidentemente, o Anderson era aos vinte e cinco anos, não sei hoje; um rapaz bonito em sua aparência exterior. No entanto, apesar de casado com a Estela, uma moça de agradável presença, uma menina linda de três anos de idade, a cocaína era-lhe pelos ignóbeis estímulos do vício, talvez, a maior de suas paixões.
A droga era-lhe a deusa de sua mitologia particular e, todo o dia, chovesse ou fizesse Sol, o Anderson haveria de adentrar a favela, adquirir um papelote e, sofregamente, inalá-lo até que se exaurisse por completo, e, assim, penetrando em seu cérebro doentio, produzisse o barato esperado para, como ele mesmo dizia – [elevá-lo ao pódio de sua loucura.].
No início, chegava à casa de modo estranho e Estela de nada desconfiava, pois, não acostumada àquelas loucuras, aqueles sintomáticos estados em que a droga transforma um ser humano, não sabia o que estava, na realidade, ocorrendo com o marido; por essa razão não entendia porque na jovialidade dos seus vinte e três anos, por várias oportunidades, apesar de sua insistência, em plena atividade sexual, era-lhe obrigado conter o desejo.
Bem que tentava, mas o Anderson, anestesiado, não correspondia as suas expectativas... – resultado:... – ainda que não tivesse feito qualquer curso nesse sentido Estela se transformou em um excelente investigador a cuja investigação era de fazer inveja a qualquer detetive.
Estela, a princípio, tinha em linha de conta de suas mais crassas intuições femininas que, a ausência do marido em relação à atividade sexual, talvez se devesse a existência de uma outra mulher; ledo engano! Isto ela mesma descobriu em parcos sessenta dias de constantes diligências pelos caminhos trilhados por Anderson, mesmo que, temerosa, não adentrasse a algumas ruelas e becos da vida onde o marido, comumente, se aventurava a adentrar.
Costumo trazer à luz um de minhas máximas:... – O destino se encarrega de mostrar-nos caminhos claros e caminhos obscuros, a decisão de qual caminho deve-se trilhar é, inteiramente, nossa e, acerca disso, devemos assumir toda a responsabilidade e não culpar a outrem pelo nosso sucesso ou insucesso. Se o caminho escolhido estiver destinado ao sucesso, colheremos os louros de nossa escalada, mas, se em contrapartida, o caminho selecionado for obscuro arcaremos com as os frutos da arvore da desventura que, certamente, colheremos no decurso de nossa existência... – sim ou não?
Verdade é que, o Anderson precavido como sempre, prudente como uma serpente, ainda que soubesse de toda a parafernália de ações errôneas que praticava, tinha o cuidado de, ainda que drogado, semi-amortecido pelos efeitos da cocaína, antes de despir a roupa usada no transcurso do dia de trabalho, revistar, um a um, os bolsos de sua vestimenta com intuito de verificar se não havia esquecido de algo nos bolsos.
Daí que, certo dia, em que se excedera na aspiração de cocaína, como acompanhante privilegiada, pelo menos para ele, levou um baseado; de que? De cannabis sativa, ora!
Tomou banho, jantou, foi dormir e, infelizmente, pelo estado de torpor em que se encontrava pelo consumo excessivo de drogas, naquela noite, mal se se encostara aos lençóis e apoiara a cabeça no travesseiro, adormecendo, proporcionou à Estela a descoberta que há tanto tempo augurava... – em um dos bolsos – um cigarro – um cigarro de maconha.
A partir de então, a vida dos dois se transformou em verdadeiro inferno... – Anderson não conseguia permanecer em sobriedade um dia, apenas, e Estela se desdobrava em busca de recursos que fizessem com que Anderson recuasse daquele mundo de derrocada em que, lamentavelmente, se enfiara desde a raiz dos cabelos a planta dos pés.
Longos sete meses se passaram, dias intermináveis de angústia e depressão, horas de intenso amargor faziam com que Estela definhasse a olhos vistos, pois, apesar de não ser maltratada pelo marido, não lhe era a vida desejada, obrigada a nadar no oceano lodoso do ignoto vício que, certa e gradualmente, a carregava aos passos curtos para o auschivitz do desânimo.
A última cartada...
Aproximava-se o final do mês de setembro de mil, novecentos e noventa e cinco, e, mais uma vez, no limiar da noite, Estela se senta na beira de sua cama de casal e, entrementes, põe-se a conversar com o marido sobre o assunto que, nos últimos tempos, mais a tem deitado nos lençóis do sofrimento... – as constantes crises de droga do amado.
Demais disso, diante de um acesso de descontrole, Estela como que exausta pela longa jornada de luta em prol de um salvamento que parecia ser impossível, debulha todo o seu desabafo em simplórias quatorze palavras, um ponto e vírgula e dois pontos:... – [Escolha de uma vez por todas; ou eu e sua filha ou a droga.].
Anderson...
Anderson não respondeu...
Entrou no quarto do casal, arrumou uma espécie de mochila com algumas roupas, foi a cozinha, bebeu um copo com água, voltou e disse a mulher:... – [Está bem! Você me obrigou a escolher. Sem você eu posso viver; sem a cocaína e a maconha jamais; boa sorte; seja feliz!].
Até qualquer dia; se Deus quiser!
Que escolha!
ENCONTRO
Não somente uma queda,
Mas, estranho passo de valsa,
No centro da infame da balsa,
Que me é a vida sofrida,
No dia-a-dia da lida.
Enfrento a faina de medo,
Que há na caixa de segredos,
Dos mais crassos sofrimentos,
E o grito dos meus desalentos,
Atingem aos labirintos em ruído,
Em meio ao ar poluído.
Eu tenho um medo de fadas,
Mas, dele eu faço as escadas,
Para sair deste inferno,
Onde há tanto tempo hiberno,
E nem que elas sejam de papel,
É nelas que eu subo aos céus.
Dos sonhos ocultos pelo monte,
Com eles construo a ponte,
E não meço a dificuldade,
E nessa mais crassa realidade,
Relevo o ponto e o contraponto,
E no passo do amor – te encontro!
ENTRE OS DEZ
Do calendário, quisera eu, expurgar o mês de agosto,
Por de lado, também, a ignóbil lembrança do dilúvio,
Não recordar, enfim, do ígneo átrio a emanar do Vesúvio,
Ou do cataclismo, e, da hecatombe humana, isto posto.
Mas, como olvidar o execrável rancor do mês de agosto?
Se do planeta, está ele incluso, na hipérbole do itinerário,
E, se, hoje, é o limite, o lapso final do Concurso Literário,
Que a Associação Cultural Literatura no Brasil, lança em rosto.
Por isso, nunca se entristeça a luz da lúgubre cena,
Se não optam pelas vernáculas que saem de tua pena,
Que, entrementes, não te coloca entre os dez.
Siga em frente, produza, escreva, mas escreva textos mil,
Pois de teus escritos necessita, até mesmo, esse tal Brasil,
E, assim, qualquer dia tu podes estar entre os dez.
18 agosto, 2008
Informe Publicitário
Por Marcos Cirillo
Comandado pelo músico Rappin Hood, o programa "Manos e Minas" da TV Cultura apresenta nesta quarta-feira (20/8), às 19h30, uma matéria com o escritor suzanense Ademiro Alves, o Sacolinha. Em aproximadamente 10 minutos de bate-papo, o jovem escritor, de 25 anos, falou um pouco de sua trajetória no campo literário, argumentou sobre as diversas vertentes da Literatura e fez comentários relacionados às boas críticas que seu último livro, "85 Letras e um Disparo", vem recebendo.
Sacolinha ressaltou ainda o lançamento da segunda edição do romance "Graduado em Marginalidade", previsto para o primeiro semestre de 2009 pela Global Editora. Vale lembrar que esta é a primeira obra do autor publicada em 2005. Durante a entrevista, ele anunciou que já está com um novo trabalho pronto, intitulado "Peripécias de Minha Infância". Trata-se de um romance infanto-juvenil, autobiográfico, que narra a infância do personagem Arthur Alves de Freitas, uma criança pobre, criativa e viciada em felicidade.
"Esse livro é uma crítica aos tempos modernos, não que eu seja contra a modernidade, mas estamos perdendo o contato com as pessoas, o bom dia, o olho no olho, enfim, hoje em dia ninguém mais sobe em um pé pra comer goiaba. Ela vem enlatada no supermercado", destacou.
Devido às críticas positivas de "85 Letras e um Disparo", Sacolinha vem concedendo entrevistas aos diversos meios de comunicação do país. Em março de 2007, o autor participou do programa "Ação Global", apresentado por Serginho Groisman. Em julho do mesmo ano, Sacolinha esteve no "Metrópolis", da TV Cultura; em agosto, no "Melhor da Tarde", da Record e, em outubro do ano passado, no "Programa do Jô", da Rede Globo.
VIDA SIMPLES – Já está nas bancas a edição de setembro da revista Vida Simples, da editora Abril. A publicação mensal traz uma matéria com o escritor Sacolinha, que aborda seu ingresso na Literatura tendo-a como instrumento de emancipação do ser humano. Diferenciada, a revista tem como público-alvo a classe média. De acordo com a editora Abril, o convite para a reportagem com o escritor partiu de inúmeras solicitações de leitores. A revista custa R$ 10,90 e pode ser adquirida em qualquer banca de jornal do país.
"LITERATURA, FOGUEIRA E PIPOCA.".
A margem de uma fogueira,
Com poesias em lista.
Lá estavam o Sacolinha, a Cristina...
e a Gisele,
Ausentes o Francis Gomes, a Rejane...
e a Micheli,
Pessoas que são benquistas.
O Lua quase cheio no céu,
Sorria, estudando o cordel,
Almejando, como nós, ser um artista
E nessa mais profunda lisura,
Fizemos, ali, a nossa literatura,
No bairro do Boa vista.
O evento ao ar livre, sem porta,
Teve até, o tal de Garcia Lorca,
Com o nome escrito na lista.
Os textos ninguém vêem e retoca,
Enquanto se delicia na pipoca,
Vêm e recita na pista.
16 agosto, 2008
"UM CRIME CONTRA OS "DIREITOS HUMANOS" PRATICADO EM UM COMÉRCIO DE ARUJÁ".
Estamos no ano de 2006... ”–” Verão é a esta altura; sem dúvidas. ”... –” O Terra, até então, cumpriu o equivalente aos oitocentos e noventa milhões, quinhentos e cinqüenta e quatro mil, cento e setenta e seis quilômetros circulares de sua órbita... – estamos em 12 de dezembro... – “A estrela Sol já vai alta nos céus, um misto de azul e branco”.
Contemplo ao meu relógio; ele marca 08h 4m. Desço à pés a Avenida dos Expedicionários do sentido entrada da cidade para o centro depois de tomar o café matinal na Casa de Pães “Charmosinha”, dar bom dia a Solange, encontrar o João Machado, estacionar na parada de ônibus, esperar o Armênia...- é, é, é, é, é, é, é... – “Vou até São Paulo!”.
Epa, toda essa escaramuça para entrar no assunto... – “Contar um conto para encantar a alma do leitor!”.
Não obstante, relembro... – estamos em uma segunda-feira, 11 do mês, quando, ao passar defronte a “Mobby Motos”, um dos empregados vestido com um uniforme composto de uma calça na cor azul rei e uma blusa de mangas curta da mesma cor, de brim coringa, permanece, na rua a mais ou menos quarenta centímetros da guia, talvez, com a intenção de chamar a atenção do público para os produtos expostos no interior da loja.
A sol se recolhe para dormir, o Lua acorda para verter na atmosfera o seu luminoso orvalho, amanhece é terça-feira, dia 12, a cena se repete.
Faço o mesmo itinerário de sempre, e a mesma loja, à mesma hora, a mesma avenida, a mesma estrela Sol, o mesmo indivíduo, a mesma Arujá, o mesmo Armênia, o mesmo São Paulo-Braz, o mesmo Jardim Emilia, tudo está lá, e, é o mesmo tudo!
A Sol se põe, novamente, dorme a sono solto, a noite estende o seu negro véu, o satélite do Terra; o lua revela na atmosfera o simulacro dos seus vales alpestres e selvagens e as estrelas cintilam no fundo azul enegrecido dos céus;... – piscam e fecham, piscam e fecham, piscam e fecham... – amanhece.
Entrementes, a rotina do dia-a-dia, mais uma vez, continua... – “O céu azul moldura a tela da existência, as nuvens alvas como se fossem verdadeiros flocos de algodão passeiam, e, alegrando-se, dançam a valsa inolvidável da criação...” – “Outro dia, nova manhã, quarta-feira, dia 13 de dezembro, dia do marinheiro e, como sempre, o trabalhador irá amargar, por certo, mais um expediente comercial árduo e profícuo, exposto sob um calor escaldante a emanar da estrela que aquece ao planeta Terra.”
O tempo urge, a Sol nasce; o Lua se põe, o Lua nasce, a Sol se põe e, novamente, em uma sucessão de nascentes e poentes, é quarta-feira 13 e quinta-feira 14; nada se altera, a mesma hora de sempre, a loja abre as portas... – são duas folhas; cerrando-se na calada da noite.
Noto que o empregado fiel e pontual, caia chuva intermitente ou faca sol escaldante, não abandona o seu posto, haja vista que é um feliz cooperador de seu patrão e fiel, e, admita-se; deve estar sem registro em Carteira Profissional, mal remunerado, sem INSS, não recebe o 13º salário, a insalubridade, o risco de vida:... – eu fico pasmo!’
O céu se pinta de azul negro, é noite; adormeço às 00h 51m do dia 15 de dezembro, pelo menos é do que estimo, e, precisamente, às 07h 49m da manha, uma sexta-feira, ao passar e ver o homem, de novo, em seu posto, opto por tomar providencias... – a exploração vai acabar.
O que eu faço? Denuncio ou silencio?
As pálpebras se abrem e se fecham numa dança interessante do dia-a-dia, denuncio aos donos da “MobbY Motos” à Delegacia Regional do Trabalho – DRT – que, incontinenti, designa a um de seus fiscais para averiguar a minha informação
De fato, o fiscal acompanhado de um assistente comparece a Empresa em tela, e, de imediato, inicia os devidos levantamentos com vistas a se inteirar da real situação do dito empregado no que tange a regularidade do seu compromisso de prestação de serviços.
Deveras, o referido empregado não tem, realmente, o registro em Carteira de Trabalho, está sem pagar o INSS, não recebe o 13º salário, a insalubridade, o risco de vida, como, aliás, eu já previa.
Desse modo, para mantê-lo satisfeito, os proprietários da [Mobby Motos] lhe ofertam, quando muito estranho, uma “cesta básica mensal” eiva de produtos exóticos... – contém quinhentos gramas de graxa de cor azul, dez litros óleo hidráulico, cinco litros de lubrificante, setecentos e cinqüenta mililitros de HD 40 e alguns produtos similares... – mas, nós nos alimentamos disso?
Á vista disso, concluídas as investigações pertinentes, a Delegacia Regional do Trabalho – DRT – me convoca para oferecer o relatório do resultado da pesquisa levada a termo.
Destarte, me abrem o leque das mais crassas explicações e desfolham, ante a minha pessoa, uma a uma, todas as possibilidades... – o “Latonildo Roboaldo de Latão Zarconado”, efetivamente, não tem registro em Carteira Profissional, não goza dos direitos trabalhistas, alimenta-se de graxa, vai beber o óleo hidráulico e mineral, um lubrificante; essas coisas porque não é gente, é como um quadro, uma tela que surge a minha frente... – “é um robô!”.
Quanto a minha pessoa, não há como não admitir... – creio; cometi uma tremenda gafe, dei uma enorme mancada... – almejei proteger a um trabalhador, denunciei a sua firma, os juizes da Delegacia Regional do Trabalho – DRT promoveram a vinda de um fiscal. Quanto ao fato, colaborei para uma fiscalização e protegi um trabalhador que, em verdade, não era gente, era um simples robô.
Que mancada!
O suposto crime contra os Direitos Humanos de um cidadão só havia no meu mais conflitante entendimento...
Isso mesmo!
13 agosto, 2008
Nova atividade
Com o propósito de incendiar o debate sobre o fazer literário, o Centro Cultural Boa Vista recebe nesta sexta-feira (15/8), às 19h, o projeto intitulado "Fogueira, Literatura e Pipoca". Promovido toda terceira sexta-feira do mês, esta edição terá como tema "A literatura de cordel no mundo contemporâneo". O cordelista suzanense Denivaldo Araújo será o mediador do debate, que deve durar cerca de uma hora.
De acordo com o coordenador literário da Prefeitura de Suzano, Ademiro Alves, o Sacolinha, o projeto consiste em promover a discussão sobre diversos temas voltados à literatura e à filosofia. Todos os moradores da região podem participar e dar sua contribuição com o debate. "As idéias irão pipocar nesse encontro", destacou Sacolinha, se referindo ao nome do projeto. O Centro Cultural Boa Vista fica na avenida Katsutoshi Naito, 957, Suzano, SP.
Outras informações pelo telefone 4749-7556.
12 agosto, 2008
Resultado
Associação Cultural Literatura no Brasil
Prefeitura de Suzano
Petrobras
Categoria Conto
1º lugar nacional: Gislaine Buosi Fechus Monteiro
Pouso Alegre – MG
Texto: 14 Bis
1º lugar regional: Elias Guedes de Santana
Mogi das Cruzes - SP
Texto: Amor possível
2º lugar: Lucas Eliel de Almeida Oliveira
Suzano – SP
Texto: Ausência
3º lugar: Emerson dos Santos Ferreira
Suzano – SP
Texto: A metamorfose de João
4º lugar: Ernesto Ferreira Silva
Patos de Minas – MG
Texto: Boteco do Tõe
5º lugar: Marinaldo Alves de Lima
Olinda – PE
Texto: O resgate da fraternidade
6º lugar: Adalgisa Naraoka
São Paulo – SP
Texto: Matrimônio
7º lugar: Flávia Savary
Teresópolis – RJ
Texto: Combinações
8º lugar: Marcelo Henrique Pereira
Mogi das Cruzes – SP
Texto: A última moeda
9º lugar: Daniele Caroline do Prado Silva
Suzano – SP
Texto: A árvore da cidade
10º lugar: Bruna Bianca Brandalise Piva
Suzano – SP
Texto: Recomeçar em uma tarde de verão
Categoria Poesia
1º lugar nacional: Edson Bueno de Camargo
Mauá – SP
Texto: Cabalísticos
1º lugar regional: Andréa Cristina Francisco
Mogi das Cruzes - SP
Texto: Rabiola
2º lugar: Denize Aparecida Muller Dias Leonor
Suzano – SP
Texto: Qualquer coisa
3º lugar: Michel Nogueira Alves da Silva
Mogi das Cruzes– SP
Texto: Poética
4º lugar: Flavio Villa-Lobos
Campinas – SP
Texto: Volver
5º lugar: Alex Roberto dos Reis
Guaratinguetá – SP
Texto: Escapismo
6º lugar: Marcio de Jesus Souza
Ceilândia Sul – DF
Texto: Arte
7º lugar: Karla Leopoldino Oliveira Freitas
Iuna – ES
Texto: Ousadias poéticas
8º lugar: Luciano Pereira de Souza
Mogi das Cruzes – SP
Texto: Ciclo
9º lugar: José Jair Batista Filho
Arujá – SP
Texto: Sobre paus, pedras e outros bichos
10º lugar: Júlio Correa
Campo Grande – RJ
Texto: Fatalidade observável
09 agosto, 2008
ORAÇÃO DE UM ANJO
Venho lhe pedir nesta oração
Que cuide do meu braçinho
Toque uma de suas mãos
E cuide dos meus ossinhos
Eu ainda sou criança
Toda criança é um anjo do senhor
Papai do céu
Ainda sou pequeno
Tenho muita vida pela frente
Só tenho cinco aninhos
Os meus amiguinhos
Estão me esperando
Para jogar, jogos no computador.
Não vejo a hora de brincar na rua
Jogar bola, brincar de carrinho.
Entre outras brincadeiras
Eu ainda sou criança
Papai do céu
Tenho que cuidar
De minha prima isabellinha
Senhor, ela ainda é muito pequena.
E também tenho que ajudar meu pai na loja
Por isso o meu braçinho tem que melhorar
Para voltar a ir à igreja
Orar, cantar e agradecer.
Agora senhor me de uma boa noite de sonho
Obrigado por este dia
Cuide de minha família
Meu pai, minha mãe e meu irmão bruninho.
Obrigado senhor
E nos de uma boa noite de sono
Senhor durma também com os anjinhos.
Porque eu estarei dormindo em sua presença
Senhor Jesus
Meu papai do céu
Amém
Esta é uma oração que foi feita para um dos meus anjos que estava preste a ir para mesa de cirurgia operar seu braçinho.
PAULO PEREIRA
07 agosto, 2008
06 agosto, 2008
Últimas notícias
Pavio da Cultura
Todos os primeiros sábados de cada mês, o Centro Cultural Boa Vista, desenvolve o seu sarau com a presença da comunidade recitando poesias, cantando, dançando e se manifestando com sua arte.
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano
Local: Centro Cultural Boa Vista, Rua Katisutosh Naito, 957 – Sesc/Boa Vista – Suzano - SP
Informações: (11) 4749-7556
GRATUITO
09/8 – 16h
Cine-Cultura
Sempre no segundo sábado de cada mês, o Centro Cultural Boa Vista exibe um filme para a comunidade local.
Filme do mês: Vidas Secas de Nelson Pereira dos Santos. Filme de 1963, 103 min.
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano
Local: Centro Cultural Boa Vista, Rua Katisutosh Naito, 957 – Sesc/Boa Vista – Suzano - SP
Informações: (11) 4749-7556
GRATUITO
09/8 – 20h
Pavio da Cultura
Todos os segundos sábados de cada mês, músicos, atores, escritores, poetas, dançarinos e cineastas se reúnem para apresentar seus trabalhos neste sarau. Neste evento será divulgado o resultado do 4º Concurso Literário de Suzano. O homenageado dessa vez é o poeta Patativa do Assaré.
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano
Local: Centro Cultural de Suzano, Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano - SP
Informações: (11) 4747-4180
GRATUITO
15/8 – 19h
Fogueira, Literatura e Pipoca
Com a idéia de inovação, a Prefeitura de Suzano junto com a Associação Cultural Literatura no Brasil cria esse novo projeto que tem o objetivo de incendiar e pipocar o debate. Numa roda em volta da fogueira, os participantes discutem sobre literatura durante 1h. Depois, durante 30 min. há um sarau para encerrar a atividade.
Tema do mês: A literatura de cordel no mundo contemporâneo.
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil e Prefeitura de Suzano
Local: Centro Cultural Boa Vista, Rua Katisutosh Naito, 957 – Sesc/Boa Vista – Suzano - SP
Informações: (11) 4749-7556
GRATUITO
20/8 – 19h30
TV Cultura - Manos e Minas – Matéria com o escritor Sacolinha
O escritor Sacolinha estará neste dia concedendo uma entrevista para o Programa Manos e Minas da TV Cultura que é apresentado pelo músico Rappin Hood. O programa será reprisado no dia 23/8, sábado à 01h da manhã.
23/8 – 13h
Salão de idéias da 20ª Bienal de São Paulo
Os autores da coleção Literatura Periférica da Global editora, Sergio Vaz, Sacolinha e Alessandro Buzo, estarão no Salão de Idéias, às 13 horas, expondo ao público, sob a mediação do jornalista Chico Pinheiro, suas perspectivas, dentro da Literatura Brasileira.
Local: Parque do Anhembi. Rua Olavo Fontoura, 1209. Santana – São Paulo – SP
26/8 – 20h
Trocando Idéias
Atividade da Associação Cultural Literatura no Brasil que tem como objetivo promover o debate à cerca do livro e do autor.
Livro do mês: “Poemas dos becos de Goiás e historias mais” de Cora Coralina
Facilitador: D. Elisabete, poeta e escritora
Realização: Associação Cultural Literatura no Brasil
Local: Centro Cultural de Suzano, Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano
Informações: (11) 4749-0384
GRATUITO
Setembro
Revista Vida Simples
A revista Vida Simples, publicação da editora Abril, traz na edição de setembro uma matéria com o autor de 85 Letras e um Disparo, o escritor suzanense Ademiro Alves, mais conhecido como Sacolinha.
A revista estará em todas as bancas de jornal. Não deixe de adquirir o seu exemplar.
04 agosto, 2008
AO MEU GRANDE HEROI
Pai, não sou um poeta, nem sou um artista,
Não saio em Tv, nem dou entrevista,
Mas quero passar-te a minha mensagem.
Pai, ela foi extraída do meu coração,
São simples rabiscos, transformei em canção,
Só para prestar-te a minha homenagem.
Pai perdoa se às vezes fui inconseqüente,
São coisas de um jovem de um adolescente
Que pensa que sabe as coisas da vida.
Pai perdoa se nunca falei que te amo,
Mas hoje para o mundo inteiro declamo,
Você é pra mim meu orgulho na vida.
Pai você sempre foi um bom conselheiro,
Além de um grande amigo,
Foi meu companheiro.
Quando eu mais precisei,
Sempre esteve presente
Meu pai você é meu orgulho,
Vai ser para sempre.
Você é lembrança eterna...
Em minha memória,
Num livro chamado de vida,
Você é minha história,
E se um dia eu casar,
E o Senhor me der filhos,
Meu pai contarei para eles
A sua história.
Francis Gomes
03 agosto, 2008
"ONE APLICATION PSALM ABOUT".
As you like it, Mister Benjamin Franklin Roosevelt was United States of American’s President and no one be due forgotten of it history’s fact.
Nevertheless, let’s go to tell a secret upon his religious life.
Verily, verily, according some authors, the President of United States of American, talking with his wife, would be saying at her:… - [I cannot to understand as a man could look upward, to regard the heavens and to say:… - There’s not God!
We haven’t doubts; when he said it, he would be doing reference at psalm number nineteen.
Of fact, that is a great demonstration of ignorance upon the God’s Holy Name because if God isn’t God who created the Heavens and the Earth?
What can you say about?
I believe, out of God there’s not nothingness even as if the man is diabolic… - It’s truthful!
Yes or no?
Antes de tudo, eu gostaria de cumprimentar a você, dizendo:... – Bom dia e Deus te abençoe agora e sempre!
Seja como for, o Senhor Benjamin Franklin Delano Roosevelt que era o Presidente dos United States of American (nomes próprios não se contemplam com versão) e ninguém pode ter esquecido deste fato da história.
Não obstante, vamos dizer um segrego sobre a sua vida religiosa.
Em verdade, em verdade, de acordo com alguns autores, Benjamin Franklin Delano Roosevelt conversando com a sua esposa, teria dito a ela:... – [Eu não consigo entender como um homem pode olhar para cima, contemplar os céus e dizer:... – Não há Deus!].
Não temos dúvidas; quando ele disse isso, ele estaria fazendo referência ao Salmo dezenove.
De fato, isto é uma grande demonstração de ignorância sobre o nome santo de Deus, porque se Deus não é Deus quem criou os céus e o Terra?
Eu acredito que fora de Deus não há nada ainda que o homem é diabólico... – é verdadeiro
01 agosto, 2008
Direto do Rio Grande do Sul
Dica de leitura
19 contos e uma denúncia
Por: Bruno Philippsen, Rio Grande do Sul
Os contos do livro 85 letras e um disparo são retratos das dificuldades crônicas enfrentadas por quem vive fora do centro da sociedade rica. Uma voz latentemente oprimida pela má-distribuição de renda e pela falta de estrutura social adquire o timbre de prostitutas, criminosos, estudantes, escritores de periferia, trabalhadores das mais variadas áreas, e é ouvida a cada página do segundo livro de Ademiro Alves de Sousa, mais conhecido como Sacolinha.
A obra é formada por episódios que podem ser autobiográficos, misturados a histórias, depoimentos e reflexões de personagens pobres que se incluem como podem ao consumismo exagerado de uma pequena parcela privilegiada da população, seja indo para a criminalidade, seja comendo ovo com farinha e omelete acebolado um ano inteiro para guardar dinheiro e fazer um churrasco de gente fina, como no conto “Churrasco da virada”.
Um aspecto muito interessante em 85 letras e um disparo é a presença incondicional da literatura em meio a todos os dramas apresentados em cada conto, seja pela figura dos protagonistas de algumas histórias, escritores de periferia, tentando vender seus livros (coisa que Sacolinha já fez), ou pela cultura literária da prostituta do conto “Eu, prostituta?”, e do assaltante de “Traição na joalheria do shopping”, ou ainda, por referências de outros personagens a escritores.
Ao colocar na boca de seus personagens trechos e autores da literatura, Sacolinha empresta sua articulação e erudição a essas pessoas que, como o garoto Tedy, do conto “O aluno que só queria cabular uma aula”, mantêm toda sua indignação na cabeça, por não conseguirem sequer formar uma frase.
Esse talvez seja o principal papel de autores como Sacolinha, Ferréz, ou outros, ditos marginais, justamente por virem dessa suposta margem que circunda a parte rica da sociedade. Quando eles dão voz aos que não a tem, em forma de narrativa literária, enfim, de arte, a denúncia de suas condições precárias de existência é muito mais impactante que qualquer notícia ou documentário.
Sessão de autógrafos
Escritor Sacolinha lança livro na Bienal de SP na próxima quarta-feira “A Alanda ainda está de pijama” novo livro infantil do escritor s...
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