08 fevereiro, 2010

POESIA.

COINCIDÊNCIAS.

Escrevi uma carta,
Mas, não a coloquei no correio.
Não sei por que, faltou-me coragem,
Indeciso, guarde-a comigo.

Logo, uma carta me veio
E dizia assim:
Considere-se um amigo,
Nosso amor, chegou ao fim.

Engraçado. O que escrevi,
Tinha o mesmo teor.
Porém, com mais suavidade,
Então, não me surpreendi.

Pensei, pensei bem
Rasguei a carta que escrevi
Mas guardei, a recebida.
São coisas do amor, coisas da vida.
Paulo Odair.
do livro: POESIA SUA VEZ-2008.
Blog, http://pauloodairdapoesia.blogspot.com/
cel:011- 7234.1382 e 7495.0175(vivo)
TEL FIXO, 011-4743.1304 (APÓS AS19 HORAS)

Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha