31 julho, 2006
MANIFESTO
Neste domingo o jornal Folha de São Paulo veio com uma matéria sobre escritores da periferia comandada pelo escritor Joca R. Terron. Ele teve a missão de contar a história de alguns deles, no caso, eu, Alessandro Buzo (que conseguiu a matéria), Sacolinha e a Dinha. Até aí tudo bem, pois a única mancada foi um problema de edição, em que parece que somos nós os criadores da FLAP, mas que ele se explica no seu blog (www.heelhotel.blogger.com.br) e dá os devidos creditos a quem merece, Ana Rusche e o pessoal do projeto identidade.
As fotos do João Wainer ficaram muito loucas. Rara sensibilidade. Ele entendeu como poucos o que é realmente o sarau da Cooperifa e seus poetas.
Já a jornalista, Marianne Piemonte, que esteve no sarau e escreveu a matéria "Salve, guerreiros"- na mesma revista-, parecia que estava em outro lugar, tamanha falta de sensibilidade. Começa dizendo que os documentários que a gente apresenta antes do sarau "entretém" as pessoas, quando na verdade educa. O cine becos e vielas tem apresentado vários curtas e documentários para nos suprir a falta de cinema e nos desentoxicar do excesso de filme americano que nos enfiam goela abaixo. Entendeu?O sarau vai completar cinco anos de vida, por isso, quando ela diz que os curiosos começam a rondar desconfiados (com o quê, com a poesia?), recebem um salve e não atravessam. Ali ninguém atravessa e nunca atravessou, aliás, nós que atravessávamos a ponte para ter cultura, e hoje, alguns amigos estão fazendo o caminho contrário, só para nos ver. Eu disse os amigos.
Diz também que ao ouvirmos um barulho de uma brasília velha lançamos olhares poucos amistosos para o veículo. Nós não temos olhares poucos amistosos, nós somos amistosos! Apesar de tudo e de todos, nós somos amistosos. Apesar da nossa poesia contundente, somos amistosos. O que não pode ser confundido com exóticos. Nunca, nós não permitimos isso.
Quando ela se refere ao que eu disse referente à USP comete outro equívoco. Não quero colocar a malandragem lá (que malandragem?), muito pelo contrário, gostaria que a malandragem saísse de lá.
As mulheres negras são enaltecidas, mas há também loiras por lá, que também são bem-vindas, mesmo depois da reportagem que afirma que elas não frequentam o sarau. Todos são bem-vindos: poetas, escritores, branco, preto, amarelo, atores e atrizes, cineastas, músicos, artistas em geral, e principalmente, a comunidade, a nossa razão de ser.
Nós que sofremos tantos preconceitos não somos capazes de cometê-los. Nem com jornalistas.O envolvimento dela com o sarau foi tanto que me chama de Sandro na matéria, o mc Sandro Vaz. "Eu só quero é ser feliz...". Esse tal de Sandro até que me ajudou a se defender das críticas que estou recebendo pelo telefone e pelos e-mails que não param de chegar. O povo tá indignado, alguns acham que, por conta das palavras inseridas no texto da matéria -truta, ronda, olhares poucos amistosos, capuz, desconfiados, ficam de boa, não atravessam, etc.-, mais parecia uma reportagem do Brasil Urgente, do Datena, e não um sarau de poesia.
Se ela soubesse o quanto a gente tem feito e faz por um mundo melhor na periferia...
Aos que conhecem e frequentam o sarau da Cooperifa, e que já leram e viram outras matérias positivas sobre nós, peço que desconsiderem essa deselegância cometida pela jornalista na revista da folha. Seguiremos, mesmos com as pedras no nosso caminho.
A todos que se sentiram ofendidos com a falta de sensibilidade da matéria, eu peço desculpas, foi eu quem deixou a porta aberta. No mais, todos são bem-vindos. Todos!
Sérgio Vaz, poeta!
Nova II
Eu conheci Madame Satã
Ele estava no Vale
dos Órfãos de pais não mortos
Era ele
Seduzia com palavras doces
As mulheres sensíveis
Dizia-as o que deveria ser escutado
Seduzia os homens
Sérios e de jeito homem
Com palavras sérias e panfletárias
Ele era esperto
Quase malandro
(Madames são malandros?)
Seduzia a todos
Para que lhe dessem
um pouco de suas vidas
E era madame.
Seu rosto estava machucado
De ferimentos em carne viva
Ele era todo em carne viva
Rapidamente disse
que brigou na rua de sua mãe
Quase o descobrem!
Mas, como uma doce ordem,
também disse que agora estava estudando.
E assim deveríamos mudar de assunto.
E assim recobriu sua alma ferida
E assim mais uma vez não foi descoberto
Continuou sua dança de sedução
Sua presença forte de vida
não o deixava escapar aos nossos olhos
Sua doçura e sua dor
a nós prensava o peito
Não tinha como escapar
Não podíamos fugir
de sua força de existir
Ele sofria
E era feliz
Fingia sofrer
Fingia se feliz
Ele era forte
Era doloroso
Fingia ser forte
Fingia agredir
Era sensível
E isso ele não fingia
Era ele
E assim vive
E eu o ví .
Alan Sueira
Nova
Ratos
não somos.
A gente é
é tigre
que avança
abate
E sai deixando a carcaça
e a carniça.
Apaga a bituca em meu olho.
Vê se eu cego
(ou se morro)
antes de ver mamã chorar.
Que eu não vou botar meus óculos.
.......................................................
Quando estilhaçar seus ossos,
também vou te olhar nos olhos.
Dinha é autora do livro:
De passagem mas não a passeio!
29 julho, 2006
Sessão geral
Nada é igual:
A beleza das orquídeas
O perfume das flores
O encanto das rosas!
Nada é tão lindo:
Como as cores de um arco íris,
O brilho das estrelas,
O cintilar de um diamante!
Nada é tão mágico:
Como em noites de lua cheia,
Recitar um poema de amor,
A quem ama e beijá-la.
Nada é tão forte:
Como o vento e a água.
O fogo que abrasa,
Os raios do sol!
Nada é mais maravilhoso,
Nem mais lindo,
Nem mais forte,
Nem mais mágico,
Do que tudo que falei.
Porém elas todas juntas,
Não são especiais como você.
Posso viver sem todas elas,
Sem todas elas eu seria poeta,
Mas sem você, como eu seria um poeta?
Nada me inspiraria,
Para quem eu recitaria meus versos de amor?
Porque ser especial ao meu ver,
Não é ser linda ou encantadora,
Brilhante ou mágico,
Forte ou charmosa,
Maravilhosa, ou deslumbrante.
Não é ter cabelos longos ou curtos,
Olhos verdes, azuis, pretos, pouco importam.
Ser alta ou baixa, magra ou gorda,
Nada disso importa,
Ser especial para mim é ser como você.
Nada mais, simplesmente assim como você. ESPECIAL.
Francis Gomes
Quando eu morrer, quero ser carregado no lombo de um burro, enrolado em uma rede amarela, com pintas vermelhas, não quero choro, nem vela.
Coloquem-me a peruca mais bonita para relembrar dos meus belos cabelos que tive na infância e que caíram com o passar dos anos.
Quero trapezistas, palhaços e artistas. Um carro com locutor gritando: lá vai o morto, sendo carregado no lombo do burro.
No enterro, não quero que ofereçam café, quero uma churrascada, refrigerantes e muitas cervejas geladas ah!E também uma roda de samba com músicas feitas em minha homenagem.
Quero que minhas esposas se abracem e gritem: ele foi um bom pai, um eterno namorado, um excelente marido e um grande amante, viva o morto e sua conta bancária.
Na rua, quero bexigas, balas, bombons e chocolates para distribuir para a garotada. E as senhoras com faixas e cartazes dizendo: um belo homem e um bom adubo para ser enterrado lá em minha casa.
Não quero luto, quero que decretem feriado nas escolas, alunos sejam dispensados e as firmas mandem seus funcionários para a casa do morto que participem da última churrascada.
No cemitério, quero que enfeitem os túmulos com rosas, vermelhas, que depois do enterro elas sejam distribuídas para as mulheres presentes. Quando forem me colocar na cova me desenrole de minha rede e que me joguem na terra a rede podem dá-la para o primeiro preguiçoso presente, espero que não tenha brigas.
Depois, não quero que comentem do enterro e nem do burro, só da festa e da bela churrascada que foi dada.
Ass: O morto
Paulo Pereira
27 julho, 2006
Agenda de Agosto
LITERATURA
1/8 a 22/8 – Das 19h às 21h
Desde o mês de agosto de
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
GRATUITO
Lançamento do livro “85 Letras e um Disparo”, do escritor Sacolinha
8/8 – 20h
Em seu primeiro livro, lançado no ano passado, Sacolinha conseguiu surpreender seus leitores. Desta vez não será diferente. Em “85 Letras e um Disparo” tudo pode acontecer; desde um escritor que viaja 240 km de trem para vender seus livros em bares, até uma prostituta que tem argumentos suficientes para provar que não é prostituta.
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
Pavio da Cultura – Sessão Solene
12/8 – 20h
Além das atividades já realizadas no sarau como recitais de poesias, interpretações de textos, shows musicais e peças de teatro, será divulgado neste dia o resultado do “II Concurso Literário de Suzano”, que premiará os 20 melhores trabalhos entre contos, crônicas e poesias. Aproveitando o evento, a Associação Cultural Literatura no Brasil lançará a 3ª edição do fanzine “Literaturanossa”.
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
GRATUITO
Trocando Idéias
23/8 – 20h
Neste mês, com o apoio da Secretaria de Cultura de Suzano, a Associação Cultural Literatura no Brasil lança o projeto “Trocando Idéias”, que consiste na análise e discussão de obras e autores literários. Para dar início ao projeto, os integrantes da associação farão um debate sobre o livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.
Facilitadora: Maria Varjão, professora
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
GRATUITO
Filosofia sem Café
27/8 – 16h
Realizado pela Associação dos Professores de Filosofia do Alto Tietê (Aprofat), com o apoio da Secretaria de Cultura, o encontro reúne pessoas que produzem pesquisas em universidades e se dispõem a expor e comentar seus trabalhos com todos os interessados. Quem quiser participar ou obter mais informações pode enviar um e-mail para aprofat@uol.com.br.
Realização: Associação dos Professores de Filosofia do Alto Tietê (Aprofat)
Local: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
GRATUITO
Centro Cultural de Suzano
Rua Benjamin Constant, 682 - Centro - Suzano
Informações: (11) 4747-4180
26 julho, 2006
Sarau Erótico
Pavio da Cultura | |||||
Neste sábado tem sarau erótico | |||||
Grupos teatrais farão apresenatação com base em textos de Nelson Rodrigues | |||||
Com recitais de poesias, cenas de filmes e esquetes teatrais, a Secretaria de Cultura de Suzano promove no sábado (29/7) mais uma edição do Pavio da Cultura, a partir das 20h, no Centro de Educação e Cultura “Francisco Carlos Moriconi”. O sarau literário desta vez será erótico, destinado a um público com idade acima de 18 anos. Haverá ainda neste dia o sorteio de cinco kits eróticos. A entrada é gratuita a todos os interessados. De acordo com o Coordenador Literário, Ademiro Alves, o Sacolinha, o local será especialmente decorado para o evento. “Vamos colocar quadros eróticos dos artistas plásticos Pedro Neves e Policarpo Ribeiro, poesias eróticas projetadas no telão e uma iluminação avermelhada, tudo para tornar a noite de sábado mais quente e agradável”, comentou. Segundo ele, a idéia de promover o sarau erótico a cada quatro meses é justamente de divulgar essa literatura discriminada pela grande maioria, mas que possui grandes autores como Jorge Amado, Hilda Hist, Moacyr Scliar e Ignácio de Loyola Brandão. Os grupos de teatro Neura, Cia 5 e Caixa de Nozes farão uma apresentação especial baseada no texto “A Serpente”, de Nelson Rodrigues. Participam do elenco Ed Nicodemo, Natane Tuane, Fabíola Godoi, Marcos Roberto e Daniele Santana. Outras intervenções teatrais também estão na programação do evento, além de uma atração surpresa preparada para o público. |
Oficina
Aulas iniciam no dia 1º de agosto. Ao todo são 50 vagas. Interessados devem se dirigir até o primeiro dia da oficina, das 9h às 16h, ao Casarão das Artes.
A Secretaria de Cultura de Suzano está com inscrições abertas para a sexta oficina literária que será iniciada no dia 1° de agosto. Estão disponíveis 50 vagas e os interessados devem se dirigir até o primeiro dia da oficina, das 9h às 16h, ao Casarão das Artes (Rua 27 de outubro, 271 – Centro - Suzano). Os participantes com idade entre 16 e 18 anos devem trazer autorização por escrito do pai ou responsável no ato da inscrição. O foco da oficina será “Literatura e Técnicas de Redação”, que tem como objetivo auxiliar os contistas, prosadores, romancistas, escritores e poetas no geral. As aulas serão realizadas todas as terças e quintas-feiras, com a assessoria da Coordenadoria Literária, no Centro de Educação e Cultura “Francisco Carlos Moriconi”, das 19h às 21h.
Hoje
25 julho, 2006
Comente
Pra pensar
Estou na fossa no meio dos detritos, nadando no meio das fezes e mergulhado no seu mijo.
Tento subir pelas paredes com as baratas entre outros bichos.
O fedor é borbulhante. A massa que vejo flutuando foi feito dentro do seu intestino.
A massa qual reunida depois de um café da manha reforçado, um belo almoço e jantar a luz de velas.
Barriga estufada vitaminas retiradas só restou a massa que não serve para nada só ocupando espaço dentro de você.
Barriga reclama massa querendo sair corre para de trás de uma moita se estiver perto do banheiro numa sentada na privada massa é evacuada.
Ta lá mais uma massa dentro da fossa procurando um canto para fazer sua morada.
Paulo Pereira faz parte da Associação
Nova poesia
Esse dia, poderia passar batido
Poderia, mas não comigo
É um dia muito importante
Representa muito para mim
Porque tanta importância assim
É porque é o meu aniversario
E esse dia ninguém esquece
Uma data que para sempre permanece
Foi difícil começar a falar, andar
Mas agora não posso mais parar
Foram longos nove meses
Chutei aquela barriga tantas vezes
Minha mãe pedia para eu me acalmar
Pois logo, logo o dia iria chegar
Esse dia até que em fim chegou
Por isso aqui estou
O meu nome é Lucila Ito
Vê que nome bonito
Esse nome vai na capa do meu diário
Essa poesia na pagina reservada
Ao dia do meu aniversario
Do meu diário
É a pagina mais atraente
É onde guardo lembrança
De tanta gente
Muito obrigado se você
Se lembrou de mim
Se não se lembrou
Obrigado mesmo assim
Essa poesia fizeram para mim
Mas se você quiser pode copiar
Não, eu não vou me incomodar
Só vou ficar muito feliz
Por você ter gostado do que eu fiz
Obrigado pelo cartão
Que você me mandou
Agora vou para a festa do meu aniversario
Não posso mais perder tempo
Porque o tempo é o meu adversário.
Paulo Odair é autor de 4 livros
Novo conto
Francis II
O amor é uma pequena semente, plantada em uma terra chamada coração. Por ser uma semente especial que atualmente está em extinção, precisa de cuidados especiais para nascer.
Uma vez nascido, precisa ser regado por um liquido chamado carinho, receber os raios de uma estrela chamada ternura, para se fortalecer.Também é necessário construir em volta dele o muro fidelidade, revestido por varias camadas de credibilidade, para o proteger dos tempestuosos ventos que tentam destruir o amor antes que ele cresça.
Com o passar do tempo, cresce então a grandiosa árvore amor.
Suas raízes são firmadas e aprofundadas na verdade, seus galhos são fortalecidos e sustentados pela lealdade, e suas folhas são alimentadas pelo néctar da confiança, para adquirir um deslumbrante verde esperança.
Florescem em qualquer estação, suas flores têm um colorido especial, anunciando a chegada da alegria, para dar frutos felicidade. Mas apesar de muito grande, e frondosa, a árvore amor, é muito vulnerável, quando não é tratada com a devida atenção; e um pequeno vírus por nome desconfiança, pode contaminar as raízes do amor. Uma vez contaminado este vírus pode causar uma grave doença: O ciúme.
Os principais sintomas do ciúme são: Loucura instantânea pela perda total de controlo do sistema nervoso, além de causar esquecimento, também causa cegueira.
Esquecido dos saborosos frutos que o amor tem gerado, na loucura instantânea, acredita-se que o muro da fidelidade foi derrubado.Pelo esquecimento causado pelo ciúme, esquece-se também de continuar regando o amor com carinho.
Como um sensor automático, a estrela ternura para de brilhar, e seus raios já não mais aquecem as folhas do amor, sem o néctar da confiança, as folhas do amor amarelam, e começam a cair, porque as raízes já não sentem a presença da substancia carinho; a árvore amor começa a secar.
A doença se agrava profundamente, e torna-se irreversível, transformando-se na mortal doença: Ódio.
Começa então a triste mutação do amor, para se transformar em ódio.Contrariando a natureza, onde as lagartas se transformam em borboletas para enfeitar o mundo, o amor começa através de sua doença se transformar em ódio, para destruir o mundo.
O ódio é a grande enfermidade do amor, que após a sua morte transforma-se neste mutante monstro.Sem antídoto, esta doença tem contagiado muitos corações, os quais tem se tornados, terras áridas e poucas férteis, impossibilitando que outra semente do amor volte a nascer, os corações tornam-se em desertos áridos e inabitáveis. Durante o dia, são visitados pelo calor da insegurança, no cair da noite vem o sopro do gelado vento; medo, que trás consigo na calada da noite, as espessas sombras da solidão. E assim, dia e noite, noite e dia, o ódio se fortalece pela morte imatura do amor. Porque o ódio, nada é, além da mutação do amor, após sua morte pela falta de cuidados especiais.
22 julho, 2006
Novidades
No próximo sábado você já tem compromisso agendado. Será no Centro Cultural de Suzano, no Sarau Erótico com recital de poesias, esquetes teatrais, monólogos, música e exibição de filme. Tudo isso em duas horas de evento. Vale lembrar que os grupos de teatro: Neura, Cia 5 e Caixa de Nozes, farão uma apresentação especial baseada no texto de Nelson Rodrigues.
Interessados em recitar suas poesias cheguem com 30 minutos de antecedência.
Haverá poesia em sistema self-service para quem não trouxer.
Local: Centro Cultural de Suzano
Rua Benjamin Constant, 682 – Suzano – Centro
Dia 29 de julho – das 20h às 22h
90 lugares
* Proibido para menores de 18 anos
Preparem-se...
Dia 08 de agosto é o lançamento oficial do 2º livro do escritor (Sacolinha).
“85 Letras e um Disparo” é um livro de contos, que tem o prefácio assinado pelo escritor Moacyr Scliar. A edição está sendo feita pela editora Ilustra. O livro custará R$ 14,90 e você já pode encomendar o seu nas livrarias.
A capa está disponível nos blogs: www.sacolagraduado.blogspot.com
www.literaturanobrasil.blogspot.com
E como notícia boa não pode esperar, nós precisávamos repartir isso com você hoje mesmo.
Local: Centro Cultural de Suzano
Rua Benjamin Constant, 682 – Suzano – Centro
Dia 08 de agosto – das 20h às 24h
Agende-se
Francis
Eu gostaria de ser um poeta, um poeta de verdade,
Para descrever através de um conto
Ou quem sabe, em uma poesia,
Descrever a vida e o seu grande encanto.
E através dos versos, na melodia das rimas,
Alegrar o coração dos que vivem em prantos.
Fazer vibrar de alegria, os que andam tristes,
E se possível apagar da vida o desencanto.
Mesmo que fosse por um segundo,
Mas eu pudesse mostrar ao mundo,
Do negro o verdadeiro canto.
Eu não descreveria aquele grito tristonho, que o mundo ouvia,
De um negro preso em uma senzala.
Nem tão pouco aquele grito de dor
De uma mulher negra, chamada escrava,
Tratada como um animal selvagem,
Quando no tronco um chicote surrava.
Não, eu não descreveria tal coisa,
Porque isto, nem um pouco me agrada,
Mas eu descreveria, lutas, batalhas e glorias,
De um quilombo, que ficou na história,
Como um valente que enobrece esta raça.
Mas eu sei, que não sou um poeta,
Faço rimas e versos quebrados,
O que eu sei, que eu sou um valente,
Transpondo barreiras, vencendo obstáculos,
Quando venço, é porque sou capaz...
Não derrubo quem está do meu lado,
Me orgulho de ser como sou,
Onde vou, sempre dou espetáculo
Se sou negro, me orgulho de ser!
Nem tão pouco me envergonho em dizer,
Se algum dia eu já fui escravo.
Mas poeta, eu sei que não sou, não, não sou.
Nem sou sábio, para falar de uma causa tão nobre,
Mas bem sei, que eu nasci como todos,
Pelado, sem dentes, não nasci rico nem pobre.
Mas Deus me abençoou com o milagre da vida,
Sou negro, negro sim, mas isto não é motivo,
Para que eu me lamento da sorte.
Se eu levanto não caio, mas se eu cai levanto,
Porque sou um guerreiro, sou bravo sou forte,
Por isso debulho nas cordas de um violão,
No batuque de um tamborim, na batida do rap,
Na melodia de uma canção,
Eu sou o negro que não nasci chorando,
Eu já nasci gritando:
Liberdade ou morte.
Francis Gomes
21 julho, 2006
Próximo evento
Opinião II
Sérgio Vaz
Enquanto escrevo, o estado de Israel bombardeia o país dos familiares dos meus amigos, Ali Sati, Walter e Fauez, o Líbano. Se já não bastassem as duzentas mil vidas libanesas desperdiças em outras guerras estúpidas, o estado judeu quer mais, e para o Hizbollah, tanto faz. Mas o povo, esse que ninguém ouve, pede Paz.
Sinto-me fraco, pois, contra fuzis e canhões, só tenho um poema para oferecer à comunidade Árabe do Brasil, e, principalmente a que reside no Pirajussara, em Taboão da Serra. Na minha opinião o Brasil e o Líbano ficam na periferia do mundo, acho que é por isso que a gente se identifica tanto, e é por isso que as nossas guerras não doem no primeiro mundo da humanidade.
Nosso suor, nosso sangue, nossas lágrimas não são bem-vindas no coração dos poderosos, que vêem na morte a única saída para a paz. O silêncio também mata.
É apenas um poema, só um poema, sei da insignificância desse poema, mas também sei da grandeza desse povo que trata todo amigo como se fosse majestade, mesmo sendo um poeta tão pequeno como eu.
Apesar da dor, lembrei-me do poeta Mário Quintana “... eles passarão, vocês passarinho”.
Aceitem um poema,
Aceitem minhas lágrimas.
Em respeito aos que não lerão,
Sérgio Vaz
Poeta da periferia
A GUERRA DOS BOTÕES
Permito-me sonhar
Vendo soldados plantados nas trincheiras
Descansando sob as sombras
De um enorme cogumelo de pétalas
Explodindo no céu.
A primavera
Invadindo campos minados
Com suas guerreiras margaridas,
Fardadas pela seda pura da manhã,
Marchando para um novo dia.
E os senhores da guerra
Aguardando ansiosos
O momento de apertarem seus botões...
Lindos botões de rosas
Estampados na lapela.
Sérgio Vaz
www.colecionadordepedras.blogspot.com
Opinião
A literatura das ruas está mais forte do que nunca, apesar de ser muito pouco divulgado na midia, que tentam fingir que a gente não existe. (salve raras excessões).
Mas os escritores e poetas a cada dia criam mais e mais, textos, cronicas, poesias estão em varios sites e blogs.
O climax desse movimento é sem duvida o encontro semanal para comungar poesia, falo claro do SARAU DA COOPERIFA na zona sul de SP, onde toda quarta centenas de pessoas vão a um bar para recitar e ouvir poesia, faça chuva ou lua.
Aqui no Itaim Paulista eu Alessandro Buzo também faço das minhas para incentivar a leitura e a escrita, montei a Biblioteca Suburbano Convicto na quadra do Bloco Carnavalesco Unidos de Santa Barbará (não administro, doei para eles), faço Oficina de Leitura na Febem do bairro, faço outra para crianças, produzo zine e distribuo gratuitamente e por ai vai.
Em Suzano temos outro que não para, falo do escritor Sacolinha que hoje trabalha na Secret. de Cultura do Municipio de Suzano e faz por lá varias atividades literarias.
Os muitos Cooperiféricos estão pouco a pouco produzindo também seus livros e muitos deles devem lançar até 2007, entre eles Robson Canto que já escreveu a obra e já cuida da capa.
Alguns livros que chegam em 2006 são...........
GUERREIRA de Alessandro Buzo
COLECIONADOR DE PEDRAS do Sérgio Vaz
85 LETRAS E UM DISPARO do Sacolinha.
Sem grandes editoras por traz (elas boicotam a gente mais que a midia), seguimos a luta.
Talvez a literatura aliada ao hip hop seja uma forma de tirar varios da rota da ROTA, uma forma de não cair no jogo sujo do sistema que quer nos ver presos ou mortos.
Allan da Rosa com o seu VÃO, Dinha com DE PASSAGEM MAS NÃO A PASSEIO, levam poesia para as favelas.
Enquanto o estado e o crime organizado medem força e se matam (de ambos os lados), um exercito de escritores da periferia luta para mudar a mentalidade da molecada, mostrar que podemos tudo, a elite que tem colégio particular e dinheiro não vê seus filhos escrevendo, mas do sofrimento do dia a dia nasceu um quilombo literário capaz de romper as barreiras, assim como eu, o Sérgio Vaz, Sacolinha e Ferréz fizemos esse ano, participando da 19a Bienal do Livro.
Quando a midia abrir mais espaço, o povo vai pedir e as livrarias serão obrigadas a colocar a gente ao lado do Paulo Coelho na vitrine, ao lado do Harry Pother.
Não estamos de brincadeira, não escrevemos em vão, viemos para narrar a realidade do gueto.
O Ferréz já lançou seus livros até na Europa, quando os intelectuais de plantão se ligarem nós já teremos dominado o pico e ai vai ser nóis por nóis.
EXISTE LITERATURA NO GUETO, E DA MELHOR QUALIDADE.
Alessandro Buzo
autor de 3 livros: O TREM - BASEADO EM FATOS REAIS (2000), SUBURBANO CONVICTO - O COTIDIANO DO ITAIM PAULISTA (2004) e O TREM - CONTESTANDO A VERSÃO OFICIAL (2005), lança ainda esse ano GUERREIRA.
www.suburbanoconvicto.blogger.com.br
alessandrobuzo@terra.com.br
Palestras: Fone/Fax: (11) 6567-9379 / 8218-7512.
14 julho, 2006
Flap
FLAP!
Rio de Janeiro
Dias 22 e 23 de julho
RJ: Sábado, dia 22, 10h
Arena Livre – Onde Estamos?
Mesa: Thiago Ponce
Poeta
- Antonio Vicente Pietroforte
Prof. da Lingüística, FFLCH-USP
- Marcus Alexandre Motta
Prof. de Literatura Portuguesa e Artes, UERJ
- Virna Teixeira
Poeta
- André Gardel (a confirmar)
Poeta. Prof. de Lit. Brasileira e Portuguesa na UniverCidade
RJ: Sábado, dia 22, 12h
Periferias?
Mesa: Pedro Tostes
Escritor, Poesia Moloque(i)rista
Conferência:
Cultura Contemporânea: Redefinição do Centro e da Periferia
Affonso Romano de Sant'Anna
Escritor e Crítico Literário
RJ: Sábado, dia 22, 15:30h
Gestão de Políticas Culturais
Mesa: Raphael Vidal
Revista Bagatelas
- Jorge Rocha
Escritor e Jornalista
- Anna Paula Martins
Editora, Dantes
- Arnaldo Niskier (a confimar)
Jornalista, educador, administrador
- Carlos Machado (a confimar)
Curadoria, CCBB
RJ: Domingo, dia 23, 12h “...malditosneobarrocoslanguagemarginais neoconcretosmalarmaicosdrummondanos
diluidores..."
Mesa: Priscila Andrade
Poeta
- Marcelo Diniz (a confirmar)
Poeta e Professor
- Afonso Henriques Neto
Poeta
- Sérgio Cohn
Poeta, Editor da Azougue Editorial
- Chacal
Poeta
- Leila Míccolis (a confirmar)
Escritora de livros, cinema, teatro e TV. Co-editora de Blocos Online
RJ: Domingo, dia 23, 15:30h
Arena Livre – Para Onde Vamos?
Mesa: Marcelino Freire
Escritor
- Claudia Roquette-Pinto
Poeta
- Maria Rezende
Poeta
- Fabio Aristimunho Vargas
Poeta
- Francisco Bosco
Ensaísta
FLAP!
São Paulo
Dias 29 e 30 de julho
SP: Sábado, dia 29, 10h
Arena Livre – Onde Estamos?
Mesa: Eduardo Lacerda
Poeta, Editor do O Casulo
- José Antonio Pasta Jr.
Prof. de Lit. Brasileira, FFLCH-USP
- Frederico Barbosa
Poeta e Diretor da Casa das Rosas
- Manuel da Costa Pinto
Crítico Literário
- Xico Sá
Escritor
- Tarso de Melo
Poeta
SP: Sábado, dia 29, 12h
Periferias?
Mesa: Allan da Rosa
Poeta, Edições Toró
- André du Rap (a confirmar)
Rapper e escritor
- Bruno Zeni
Escritor e crítico literário
- Ferréz
Escritor
- Sérgio Vaz
Poeta
- Sérgio Bianchi
Cineasta
SP: Sábado, dia 29, 15:30h
Gestão de Políticas Culturais
Mesa: Victor del Franco
Poeta
- Donny Correia
Poeta, Coordenador Cultura, Casa das Rosas
- Carlos Augusto Machado Calil (a confirmar)
Secretário Municipal de Cultura (SP)
Prof. Audiovisual ECA-USP
- Maria Silvia Betti
Depto. Letras Modernas, FFLCH-USP
- Ademir Assunção
Poeta
- Soninha Francine
Vereadora
SP: Domingo, dia 30, 12h
“...malditosneobarrocoslanguagemarginais neoconcretosmalarmaicosdrummondanos
diluidores..."
Mesa: Marcelo Rezende
Jornalista e Escritor
- Ricardo Lísias
Escritor e Crítico Literário
- Luiz Ruffato
Escritor
- Claudio Willer
Poeta
- Cláudio Daniel
Poeta, Editor da Zunái
SP: Domingo, dia 30, 15:30h
Arena Livre – Para Onde Vamos?
Mesa: Daniela Oswald Ramos
Poeta
- Ivan Marques
Jornalista, Editor do Entrelinhas, TV Cultura
- Andréa Catropa
Poeta, crítica literária, editora do O Casulo
- Nelson de Oliveira
Escritor
- Dirceu Villa
Poeta
Endereço: Espaço Satyros I
Praça Roosevelt, 214 Centro
São Paulo
Não há necessidade de inscrição na FLAP, isso é opcional, faz quem quiser.
A inscrição serve como um cadastro das pessoas interessadas no evento.
Para assistir as palestras é só comparecer ao local no horário marcado.
Não precisa comprar ingresso e nem precisa reservar lugar antecipadamente.
+ Livros
Vem aí, os livros...
Cela Forte (contos) Luiz Alberto Mendes.
85 Letras e um Disparo (contos) Sacolinha.
Colecionador de Pedras (poesias) Sérgio Vaz.
Guerreira (romance) Alessandro Buzo.
E ainda mais Ferréz, Dugueto, Robson Canto (Noite Adentro), Allan da Rosa (Da Cabula) e Esmeralda Ortiz.
12 julho, 2006
Sessão de poesias
Eu te odeio
Não poderia jamais falar:
Eu te amo,
Eu te adoro,
Você é tudo para mim.
Me perdoe
Se algum dia falei isto.
Foi engano,
Um momento de loucura.
Eu te odeio.
Fui insensato ao falar:
Eu te amo.
Todos sabem,
Eu sei, você sabe,
Porque mentir para mim mesmo,
Porque tentar me iludir,
Porque tentar enganar meu coração;
Eu te odeio.
Não Posso dizer:
Eu te amo,
Você é minha vida.
Não te amo.
Eu te odeio.
Por mais que eu queira,
Não consigo falar:
Eu te amo, tente entender.
Francis Gomes
OBS: ler de cima para baixo e depois de baixo para cima.
11 julho, 2006
Dia 29
Pavio Erótico
O Sarau que vai esquentar a noite de Suzano.
Aguardem,
Aguardem,
Aguardem.
08 julho, 2006
Jornal on line
JIRAU DI/VERSO
Nº 05 – Julho.2006
por Enzo Carlo Barrocco
A poesia senegalesa de Léopold Sédar Senghor
O POEMA
VISITA
Na escassa penumbra da tarde,
sonho.
Vêm me visitar as fadigas do dia,
os defuntos do ano, as lembranças da década,
como uma procissão dos mortos daquela aldeia
perdida lá no horizonte.
Este é o mesmo sol, impregnado de miragens
o mesmo céu que presenças ocultas dissimulam
o mesmo céu temido daqueles que tratam
com os que se foram.
Eis que a mim vêm os meus mortos.
* Tradução de Guilherme de Souza Castro
O POETA
Léopold Sédar Senghor (Joal-Fadiouth 1906 – Verson, França 2001 ) poeta, ensaísta e político senegalês. Embora tenha sido essencialmente poeta, Senghor também enveredou pelos caminhos do ensaio. Na França, para onde havia se mudado, foi feito prisioneiro pelos nazistas, à época da II Guerra Mundial. Em 1945, foi eleito deputado pelo Senegal, assim como, depois, seu primeiro presidente. A Academia Francesa de Letras o elegeu para as suas lides em 1983, sendo, portanto o primeiro africano a ocupar uma cadeira naquela Casa.
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Estante de Acrílico
Livros Sugestionáveis
“O Defunto e Outros Contos”
Autor: Eça de Queiroz
Edição: Editora Tecnoprint S.A.
Belíssimo livro. Eça e sua impressionante capacidade de contar histórias. “Singularidades de Uma Rapariga Loura”, “Frei Genebro” e “Suave Milagre” são preciosidades da literatura mundial.
“Vampiros Extraterrestres na Amazônia” (Ensaio)
Autor: Daniel Rebisso Giese
Edição do Autor
As supostas aparições de discos voadores na região Amazônica, principalmente na região nordeste do Pará, com relatos e fotos. Rebisso, ufólogo que é, trata o assunto com muita seriedade.
“E Todas as orquestras Acenderam a Lua” (Poesias)
Autora: Lília Silvestre Chaves
Edição: Imprensa Oficial do Estado do Pará
O sentimento feminino se encaixa perfeitamente em “Todas as...”, no que diz respeito ao romantismo. A alma feminina falando, gesticulando, amando...
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A FRASE DI/VERSA
“Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
- Cora Coralina (Goiás Velho 1889 – Goiânia 1985) poeta e contista goiana
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DA LAVRA MINHA
Lua artesanal
Enzo Carlo Barrocco
Surgiu em mim
Igapó de trevas,
uma lua artesanal;
barro e mãos
à borda do poema.
Perde-se em mim a forma
a peça, o alguidar.
Matéria posta ao sol;
Frágil luz do dia
07 julho, 2006
Pavio da Cultura
O Pavio da Cultural reúne interpretação de textos, pinturas, desenhos, filmes, música e teatro. Este mês, o evento contará com duas apresentações musicais.
A abertura do evento ficará por conta dos poetas. Na seqüência, o músico Dú Alves interpretará composições próprias. O ator Marcos Roberto apresentará a seguir o monólogo chamado “O Sino de Ouro”, baseado no texto de Júlia Lopes de Almeida, com direção de Fernandes Júnior.
A noite continua com muita música. Aluno do curso de violão da Secretaria de Cultura, Valdivino Sampaio vai mostrar ao público clássicos de Geraldo Vandré e Zé Ramalho. Segundo o coordenador Literário, Ademiro Alves, o Sacolinha, o sarau contará ainda com a participação de cerca de 20 poetas. “O pavio foi criado com o objetivo de valorizar a palavra, ou seja, o escritor e o poeta”, destacou. Serão distribuídos textos aos interessados em subir ao palco.
O Pavio da Cultura também divulgará os dez trabalhos selecionados na oficina literária realizada em maio, que abordou o tema “A produção do conto”. Esses textos serão publicados na revista Trajetória Literária II.
06 julho, 2006
Entrevista
Mudou para sexta. Atenção.
Sexta-feira (7/7) o povo do Rio de Janeiro poderá escutar a entrevista que darei para a jornalista Renata Ximenes, ao vivo e por telefone, às 12h45min.
Serviço: Rádio Roquette - 94,1
Ouça pela Internet:
www.fm94.rj.gov.br
Contato: radio94fm@gmail.com
Telefone: (21) 2533-5727
05 julho, 2006
Lançamento
(Texto de Paulo Maurício)
Os poetas Cícero Tavares e Renata Pinheiro fazem às 19h30, de amanhã, quinta-feira, dia 6 de julho, no Centro de Educação e Cultura "Francisco Carlos Moriconi", na rua Benjamin Constant, 682, Centro de Suzano, o lançamento oficial do livro "Versonhos", de autoria da dupla.
A obra, com 70 poemas, já teve duas sessões de autógrafos: a primeira no 32º BPM-M e outra na Faculdade Bandeirantes onde os dois estudam Letras.
O livro
O livro tem capa assinada por Celso Lopes, edição de Paulo Maurício, prefácio da professora Alba Lúcia Romeiro Tambelli e apoio da Faculdade Bandeirantes (UNISUZ).
Renata Pinheiro, de 19 anos, começou a escrever aos 10, e já é bastante conhecida nos meios literários suzanenses. Em 2003 venceu a fase municipal do Mapa Cultural Paulista e defendeu a cidade na regional realizada em Franco da Rocha, com o poema "O Silêncio da Alma".
Cícero Tavares, 24 anos, começou a escrever há pouco mais de dois anos incentivado por Renata. Seus poemas são dedicados a ela e Tavares afirma que não se considera um poeta, "mas um menino apaixonado".
04 julho, 2006
Semana Literária
01 julho, 2006
Novo Blog
www.sacolagraduado.blogspot.com
Sessão de autógrafos
Escritor Sacolinha lança livro na Bienal de SP na próxima quarta-feira “A Alanda ainda está de pijama” novo livro infantil do escritor s...
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