29 dezembro, 2005
Que venha 2006
O PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL DESEJA Á TODOS UM 2006 DE MUITA PRODUÇÃO CULTURAL. E QUE O RESULTADO DESSA PRODUÇÃO VENHA EM DINHEIRO... POR QUE NINGUÉM VIVE DE ELOGIO.
28 dezembro, 2005
Retrospectiva 2005
Entrevista com Fernando Bonassi
L.B: Quando você teve o interesse pela leitura e pela escrita?
F. Bonassi: Aos 12 anos me apaixonei por uma menina que não me olhava na cara. Comecei a escrever bilhetes pra ela, que não enviava... apesar de não enviar, me sentia mais aliviado ao escrever, ao relatar pra mim mesmo o drama desse amor. Percebi que queria isso, me aliviar do peso de uma existência sem graça. Por isso escrever.
L.B: A escritora Nélida Pinon disse que o papel do escritor é de despertar a ira de uma consciência. Qual o seu papel como?
F. Bonassi: Escrever é aliviar-se e colocar um ponto de vista no mundo, dar uma pernada na morte e aprender a aproveitar o prazer. O livro ajuda, mas a consciência desperta por sua própria experiência.
L.B: Qual a sua formação acadêmica?
F. Bonassi: Sou formado em cinema na USP.
L.B: Quais as suas influências literárias?
F. Bonassi: Li Henry Miller e Graciliano Ramos como se fossem bíblias!
L.B: Por que você não escreve poesia?
F. Bonassi: Não vejo diferença entre prosa e poesia. Talvez a única seja que os chamados poetas não encham a página de letrinhas, o resto, quando bom, é igual.
L.B: O livro "Graduado em Marginalidade" do escritor Sacolinha, será lançado neste ano. Você que já leu essa obra nos fale o que achou?
F. Bonassi: A periferia vista por seus habitantes é o mais importante fenômeno cultural brasileiro nos últimos dez ou vinte anos.
L.B: Tem idéia de quantas cópias de todos os seus livros já foram vendidas?
F. Bonassi: Alguns milhares, mas tenho 19 livros publicados. Não vendo muito livro. Vivo deles, de artigos e palestras. Fiz um pacto de não fazer propaganda ou jornalismo, que são a morte do escritor.
L.B: Você foi co-roteirista de diversos filmes que usa a temática da violência e também co-roteirista do programa Castelo Ra Tim Bum da TV cultura. Nos fale dessa experiência, tendo em vista que os filmes envolvem as drogas e a violência no geral e o programa Castelo Ra Tim Bum aborda a questão da educação e do lado infantil.
F. Bonassi: Escrever pra cinema é, a cada trabalho, mergulhar num mundo novo. Me preparo (lendo, refletindo, entrevistanto gente experiente) pra cada filme e aprendo com ele. Quando a pesquisa e a escrita é feita sem compromissos sacanas, o publico sente e o filme é apreciado. Gente grande ou pequena precisa ser tratada com clareza!
L.B: Você está sempre escrevendo algum livro, um roteiro, uma coluna para um site ou para um jornal. Ás vezes não lhe falta o que escrever?
F. Bonassi: Eu gosto de escrever e passo o dia fazendo isso. Quando a vontade é fraca, ouço meus rocks, leio alguns escritores e me aqueço.
L.B: Hoje você vive de literatura?
F. Bonassi: Vivo de tudo o que faço junto: livros, artigos, palestras, roteiros e peças de teatro. Um escritor brasileiro tem que ser multimídia se quiser pagar as contas com sua ficção.
L.B: Raramente haverá chances de surgir novos escritores já que as editoras só investem num escritor que já é nacionalmente conhecido. Como você vê isso, sendo que os escritores inéditos não encontram chances no mercado editorial?
F. Bonassi: Lamentável. As grandes editoras deviam ter uma linha de inéditos, mas só os pequenos fazem isso. De todo modo, hoje em dia é muito mais fácil publicar do que há vinte anos. As pequenas e médias editoras são uma ótima porta de entrada da nova literatura.
L.B: Qual a sua opinião sobre o estilo "Literatura Marginal"?
F. Bonassi: A boa literatura sempre foi marginal à sua época. Só não podemos vestir a camisa do marginal e sair praticando literatura careta. Marginal também, precisa ter estilo próprio, clareza e verve poética.
Entrevistado: Ferréz
L.B- Você já tem 3 livros lançados, é colunista da revista Caros Amigos, sempre tem alguém te pedindo um texto, uma entrevista ou uma palestra. Você não tem formação acadêmica. O seu talento e técnica vem de onde?
Ferréz: Acho que dos treinos constantes, acredito muito que a leitura me ajuda nisso, hoje leio mais de 3 horas por dia, e sempre escrevi muito, desde poesia a letras de rap, é treino.
L.B- As suas expectativas foram superadas?
Ferréz: Quase todas, ainda falta eu terminar um livro infantil e tenho outros projetos.
L.B- Por que o livro intitulado “Diário de uma favelada” de Maria Carolina de Jesus, que foi lido em 24 países, não se tornou um clássico?
Ferréz: Boa pergunta, mas é um clássico para nós, que nos identificamos.
L.B- Há dois anos atrás quando estava gravando o seu Cd, você chegou a afirmar em algumas entrevistas que não faria shows por que isso é ilusão, mas depois que o trabalho esteve pronto, muitos locais te chamaram para se apresentar e você aceitou. O show do Ferréz não é uma ilusão?
Ferréz: É verdade, aceitei dois shows porque tinha no contrato da gravadora, depois parei em definitivo, tudo que sobe no palco e depende de luzes e apetrechos é uma ilusão, nisso eu errei, mas estava no contrato.
L.B- Nesse ano de 2005 o escritor Sacolinha irá colocar nas livrarias o seu primeiro livro, você que já leu esse romance, o que achou?
Ferréz: Achei bom por ser tratar de um primeiro livro, quem me dera que meu primeiro fosse assim. Tem futuro o moleque, e é legal ver o crescimento, vi desde o primeiro conto dele e é legal ver a evolução.
L.B- Os escritores quando não são nacionalmente conhecidos, sempre encontram dificuldades para lançar o seu livro por uma editora. Como foi para lançar o seu primeiro livro “Fortaleza da desilusão”, e como se deu o lançamento do segundo “Capão Pecado"?
Ferréz: Foi muita luta e quase enlouqueci no meio da fita, mas não tem uma regra, o nome do talento é esforço.
L.B- Qual é o primeiro passo para a independência literária?
Ferréz: Fazer o que você acredita, e não se prender em fórmulas.
L.B- Há muitos escritores conhecidos que apenas são respeitados por conta do nome. Na periferia o talento é como o leite fervendo na panela, mas o devido reconhecimento não tem, pois falta um nome. Por que esse contraste?
Ferréz: Não entendi a pergunta, mas acho que o nome também vem de um trabalho, e os que só tem o nome e não escrevem bem não vão muito longe.
L.B- Você sempre costuma dizer: “Leiam muito”.O que a leitura pode fazer por uma pessoa sem atitude e sem articulação?
Ferréz: Dar atitude, articulação e fazer ela viver com mais intensidade.
L.B- Quais são as suas influências literárias?
Ferréz: Várias, hoje leio muita coisa, Des Hemingway, Hesse etc.
L.B- Por que “Literatura Marginal” e não apenas “Literatura”?
Ferréz: Porque somos da margem, somos de algum lugar bem esquecido, não somos como eles, e nem queremos ser, somos de um país marginal, um lugar que só há deveres e não direitos.
Entrevista com Sérgio Vaz
L.B- Até agora os seus leitores só leram poesias, você não escreve outros estilos literários?
Vaz: Por enquanto só publiquei poesias, mas tenho algumas crônicas, e já escrevi uma peça de teatro.
L.B- Aqui no Brasil o índice de leitores é muito baixo. Isso é falta de iniciativas do governo ou é a falta de interesse da população?
Vaz: De tudo um pouco. O governo nunca vai incentivar a leitura, por motivos óbvios e o povo (uma parcela), se deixa render à mediocridade. Não acredito que somos vitimas.
L.B- Realismo, Simbolismo, Modernismo e agora a época Contemporânea. Como poderíamos chamar a próxima época?
Vaz: Acho que não devíamos rotular a poesia.
L.B- O Sacolinha lançará este ano o romance “Graduado em Marginalidade”, você escreveu uma poesia para este livro. Nos fale sobre esta participação.
Vaz: Coube a mim a parte poética, e contei, no poema, a história de um marginal inspirado no livro do Paulo Coelho "O alquimista". Acho que ficou legal. O livro do Sacola tá muito aguardado e eu quero aproveitar uma caroninha para me promover ás custas dele. he! he!
L.B- A poesia sofre um grande preconceito por parte das editoras. 80% dos leitores brasileiros declararam não ler poesia por não entenderem. Fernando Pessoa foi um grande poeta, mas só vendeu um livro em vida. Como você vê essa situação?
Vaz: As editoras comportam-se como as gravadoras, e só se importam com lucro imediato. Só isso. As pessoas que não gostam de poesia não gostam de literatura de uma forma geral. É preciso cavar espaço. Quanto a Fernando Pessoa (grande poeta) quero ter mais sorte em vida.
L.B- Toda quarta-feira ás nove da noite, vários artistas escritores da periferia da Zona Sul se reúnem num bar para declamar poesias. Por conta de vizinhos, policiais e a visão ruim que um bar tem, tudo contribuía para dar errado. Por que deu certo?
Vaz: Deu certo porque a gente quis. Quando todo mundo quiser realmente mudar as coisas elas vão mudar. Tem muita gente fingindo que quer a mudança, mas nem ele muda. Deu certo porque a gente quis.
L.B- Nos fale do livro “O Rastilho da Pólvora”.
Vaz: É o resumo poético de três anos de Sarau na Cooperifa com alguns convidado como, Sacolinha, Buzo, Erton, Du gueto, entre outros.
L.B- Já diz o Sacolinha, “Não há literatura que descreva a figura Sérgio Vaz”. Quem é essa figura?
Vaz: Vindo dele é um grande elogio. Mas não sou nada mais fruto do meio em que vivo. Só que, com um pouco de coragem e muita ousadia.
L.B- Você já está preparando um próximo livro?
Vaz: Estou preparando uns poemas para uma exposição de fotos para o aniversário de Taboão da Serra e aguardando o livro do Sacola.
Entrevistado: Escritor Alessandro Buzo
L.B: Nélida Pinon diz que o papel do escritor é de despertar a ira de uma consciência. Qual o seu papel como escritor?
Alessandro Buzo: Como escritor da periferia o meu papel é incentivar a leitura daqueles que não leêm nada, que na periferia é comum. Logo, ele se identificando com meu trabalho pode mudar isso, tenho amigo que leu O TREM e nunca tinha lido nada, hoje lê varios livros, fico orgulhoso com isso.
L.B: Quando está escrevendo você se preocupa com as técnicas literárias?
Buzo: Não, só tenho o primeiro grau, Deus me deu o dom e escrevo, mas sem preocupações.
L.B: Prosa, poesia, crônica, conto... Qual categoria você se encaixa?
Buzo: Faço crônica e conto, gosto de poesia mas tenho poucas minhas.
L.B: Tem influências literárias?
Buzo: Não, minha influencia é o meu dificil dia a dia, ponho no papel as dificuldades que enfrento.
L.B: O primeiro romance do Sacolinha, Graduado em Marginalidade, está em análise na editora. Você assina o prefácio, nos fale dessa participação.
Buzo: O livro do Sacolinha é muito bom, fiquei feliz em fazer o prefacio porque o Sacola é guerreiro, o que ele faz pelo povo de Suzano nenhum prefeito eleito vai fazer, mas quem vai pagar ele não é o contra cheque no fim do mês, quem vai pagar o Sacola é Deus.
L.B: Em quatro anos você escreveu dois livros. Atualmente você escreve para vários veículos de comunicação, há rumores de que não demora em lançar a sua terceira obra. Escrever é uma necessidade pra você?
Buzo: Sim, é pura necessidade, porque se não decarregar minha neurose no papel iria me tornar um terrorista, sou revoltado até a alma com as dificuldades sociais, poucos com muitos e muitos com quase nada.Vou lançar meu terceiro livro ano que vem, vou pegar no pé da CPTM (Companhia Paulista dos trens metropolitanos), mas vou pegar pegando, aguardem.....
L.B: O seu segundo livro “Suburbano Convicto” está alcançando as expectativas?Buzo: Ele custa R$ 25,00 nas livrarias e R$ 20,00 comigo, logo é foda vender, o povo não tem o habito de ler e por isso é duro sacar vinte conto e dar num livro, mas mesmo não vendendo como agua eu estou tranquilo e acho que dentro da realidade ele está alcançando as expectativas sim, estou bastante satisfeito.
L.B: Você costuma desenvolver eventos culturais no seu bairro, na verdade desenvolve o papel que cabe ao governo federal e a prefeitura municipal. Qual a sua opinião sobre isso?
Buzo: Não adianta esperar pelo governo ou prefeitura, faço evento com qualidade, quando a prefeitura faz evento por aqui ( Itaim Paulista ) é com Axé, forró e coisas populares, mina de shotinho rebolando, prefiro nem colar, promovo o FAVELA TOMA CONTA, no dia das crianças distribuimos 2.000 kites de doces, sem apoio de nenhum comerciante e nem do governo, no dia 19 de dezembro tem a quinta edição e vamos sortear 3 bicicletas e 200 exemplares do livro VIVENDO COM A VIDA - ACREDITAR É REALIZAR da escritora BABI AKYLLA, além de levar grandes nomes do RAP NACIONAL como Enganjaduz, Sabedoria de Vida, Walter Limonada, Panico Brutal, e varios outros.....Acho que a prefeitura tinha que contratar os agitadores culturais que existem nos bairros periféricos e não mandar um mano que nunca fez um evento com o cargo de PROMOTOR CULTURAL, fazer evento é para quem é e não para quem quer, mas agora com o PSDB será o fim, o povo ignorante tirou a Marta que foi a prefeita que mais fez pela periferia, o jeito é continuar fazendo por nós mesmos.
L.B: Quais os seus projetos literários?
Buzo: Lançar um livro por ano.
Um salve: A Deus que me fortalece, minha familia (Marilda e Evandro), todas as favelas e manos do hip hop, a todos que escrevem, não desistam, aos manos do LITERATURA NO BRASIL, da COOPERIFA, da 1 DA SUL, do MOOHB, do ENRAIZADOS, e todos que leram meus livros e meus textos, especialmente para você que acabou de dispensar um tempo para ler essa entrevista.PAZ !!!!!!!!!!!!!
Entrevista com Marçal Aquino!
L.B: Como você conseguiu lançar o seu primeiro livro?
Meu primeiro livro, um volume de poemas chamado “Por bares nunca dantes naufragados”, foi lançado por uma editora pequena, de Campinas, graças ao interesse de um professor que tive na universidade.
L.B: Nos fale da sua mania de ouvir as conversas alheias.
Tenho claro que minha literatura nasce na rua, da observação das grandezas e indigências de que é capaz a maravilhosa espécie humana. Sempre é isso, algo do real, que deflagra a vontade de escrever e a minha imaginação. Daí, dentro desse “processo” de observação, as conversas alheias são uma matriz muito rica. Não tenho pudor de dizer que presto muita atenção no que as pessoas dizem umas às outras. No mínimo, aprendo a escrever diálogos.
L.B: Quando está escrevendo você se preocupa com as técnicas literárias?
A linguagem nunca é meu primeiro interesse. Me interessa ou a trama ou o personagem. A técnica vem a reboque disso. Procuro apenas botar no papel aquilo que vem à minha cabeça, sem grandes preocupações com linguagem.
L.B: Qual a sua opinião em relação á literatura de auto-ajuda?
Eu não considero literatura os livros de auto-ajuda. São outra coisa. Talvez receituários que fazem bem à alma de algumas pessoas, mas não à minha.
L.B: E a Literatura Marginal?
Sabe que, no fundo, toda literatura (independentemente da temática ou da forma de publicação) pode ser chamada de marginal no Brasil? É o que eu acho. Afinal, o que são 3 mil exemplares (tiragem média dos livros) num universo de quase 200 milhões de brasileiros?
L.B: Anatole France diz: “Acaricie o texto até que ele sorria para você”. Os seus textos são muito trabalhados?
Como eu disse, a técnica nunca é uma preocupação primordial para mim. Escrevo do jeito que posso, à mão, em cadernos, e na hora de passar para o computador faço um trabalho de correção e cortes. Não vai muito além disso.
L.B: Por que você não escreve poesia?
Eu já escrevi poesia. Mas sou muito exigente. E acabei chegando à conclusão de que aquilo que eu chamava de poesia era, na verdade, prosa disfarçada – imagine: meus poemas tinham tramas e até personagens. Daí que, por respeito à verdadeira poesia (de gente como Drummond, Bandeira, Murilo Mendes e Jorge de Lima, meus favoritos), abandonei completamente qualquer veleidade de poeta, e passei a dedicar todo meu esforço à prosa.
L.B: As editoras costumam encomendar com os escritores renomados, livros que falem do assunto que está chamando a atenção no momento. Já aconteceu isso com você?
Eu não tenho nenhum problema com os “textos encomendados”. Basta que eu tenha tempo, interesse no tema e que ache que tenho algo a dizer sobre aquilo.
L.B: Você se mantém financeiramente do que escreve, ou tem algum trabalho paralelo?
Eu vivo do meu trabalho como jornalista free-lancer, e não de literatura, nem dos roteiros que escrevo para o cinema, que apenas ajudam a pagar as contas em casa.
L.B: Tem influências literárias?
Acredito que muita gente me influenciou. Mas não só gente da literatura. O cinema sempre me influenciou, desde garoto. Na verdade, eu acho que tudo influencia um escritor. A vida, enfim.
L.B: Como você encara a relação editora e escritor desconhecido?
Atualmente, está um pouco melhor do que no tempo em que comecei a tentar publicar meus textos. Há muitas editoras, de todos os tamanhos, que estão dispostas a ler um original de um estreante. Basta que o livro certo chegue às mãos certas. Nesse aspecto, continua como naquele tempo: tudo que um escritor iniciante precisa é de perseverança. Afinal, antes de mais nada, ele precisa acreditar naquilo que está pretendendo publicar. Acreditar com o coração cheio de paciência e tolerância para eventuais rejeições.
L.B: O que é o livro de contos “O amor e outros objetos pontiagudos?”.
O livro O amor e outros objetos pontiagudos, publicado em 1999 pela Geração Editorial, era parte de um projeto que criamos chamado “Território Brasileiro”, que incluiu ainda O pavão misterioso, de Roniwalter Jatobá, e O céu e o fundo do mar, do Fernando Bonassi. No meu caso, era um conjunto de contos em que eu vinha trabalhando fazia anos – meu livro anterior era de 94. Então nesses cinco anos escrevi alguns relatos, deixei outros pela metade. Acho que o livro fala, sobretudo, de amor, dos vários tipos de amor. E de outras coisas também, dos tais “objetos pontiagudos”.
L.B: Todo artista tem ou vive um momento de reflexão sobre a vida. Alguns deles acabam se suicidando, bebendo, se drogando ou desistindo de tudo. Você já passou por um momento assim?
Não, minha vida é absolutamente normal.
L.B- Realismo, Simbolismo, Modernismo e agora a época Contemporânea. Como podemos chamar a próxima época?
Não tenho a menor idéia de como vão chamar esta nossa época.
L.B: Quer falar algo que não perguntamos?
Está sendo lançado nesta semana pela Companhia das Letras meu novo romance, Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, com o qual estou comemorando vinte anos da publicação do meu primeiro livro.
L.B: Quando você teve o interesse pela leitura e pela escrita?
F. Bonassi: Aos 12 anos me apaixonei por uma menina que não me olhava na cara. Comecei a escrever bilhetes pra ela, que não enviava... apesar de não enviar, me sentia mais aliviado ao escrever, ao relatar pra mim mesmo o drama desse amor. Percebi que queria isso, me aliviar do peso de uma existência sem graça. Por isso escrever.
L.B: A escritora Nélida Pinon disse que o papel do escritor é de despertar a ira de uma consciência. Qual o seu papel como?
F. Bonassi: Escrever é aliviar-se e colocar um ponto de vista no mundo, dar uma pernada na morte e aprender a aproveitar o prazer. O livro ajuda, mas a consciência desperta por sua própria experiência.
L.B: Qual a sua formação acadêmica?
F. Bonassi: Sou formado em cinema na USP.
L.B: Quais as suas influências literárias?
F. Bonassi: Li Henry Miller e Graciliano Ramos como se fossem bíblias!
L.B: Por que você não escreve poesia?
F. Bonassi: Não vejo diferença entre prosa e poesia. Talvez a única seja que os chamados poetas não encham a página de letrinhas, o resto, quando bom, é igual.
L.B: O livro "Graduado em Marginalidade" do escritor Sacolinha, será lançado neste ano. Você que já leu essa obra nos fale o que achou?
F. Bonassi: A periferia vista por seus habitantes é o mais importante fenômeno cultural brasileiro nos últimos dez ou vinte anos.
L.B: Tem idéia de quantas cópias de todos os seus livros já foram vendidas?
F. Bonassi: Alguns milhares, mas tenho 19 livros publicados. Não vendo muito livro. Vivo deles, de artigos e palestras. Fiz um pacto de não fazer propaganda ou jornalismo, que são a morte do escritor.
L.B: Você foi co-roteirista de diversos filmes que usa a temática da violência e também co-roteirista do programa Castelo Ra Tim Bum da TV cultura. Nos fale dessa experiência, tendo em vista que os filmes envolvem as drogas e a violência no geral e o programa Castelo Ra Tim Bum aborda a questão da educação e do lado infantil.
F. Bonassi: Escrever pra cinema é, a cada trabalho, mergulhar num mundo novo. Me preparo (lendo, refletindo, entrevistanto gente experiente) pra cada filme e aprendo com ele. Quando a pesquisa e a escrita é feita sem compromissos sacanas, o publico sente e o filme é apreciado. Gente grande ou pequena precisa ser tratada com clareza!
L.B: Você está sempre escrevendo algum livro, um roteiro, uma coluna para um site ou para um jornal. Ás vezes não lhe falta o que escrever?
F. Bonassi: Eu gosto de escrever e passo o dia fazendo isso. Quando a vontade é fraca, ouço meus rocks, leio alguns escritores e me aqueço.
L.B: Hoje você vive de literatura?
F. Bonassi: Vivo de tudo o que faço junto: livros, artigos, palestras, roteiros e peças de teatro. Um escritor brasileiro tem que ser multimídia se quiser pagar as contas com sua ficção.
L.B: Raramente haverá chances de surgir novos escritores já que as editoras só investem num escritor que já é nacionalmente conhecido. Como você vê isso, sendo que os escritores inéditos não encontram chances no mercado editorial?
F. Bonassi: Lamentável. As grandes editoras deviam ter uma linha de inéditos, mas só os pequenos fazem isso. De todo modo, hoje em dia é muito mais fácil publicar do que há vinte anos. As pequenas e médias editoras são uma ótima porta de entrada da nova literatura.
L.B: Qual a sua opinião sobre o estilo "Literatura Marginal"?
F. Bonassi: A boa literatura sempre foi marginal à sua época. Só não podemos vestir a camisa do marginal e sair praticando literatura careta. Marginal também, precisa ter estilo próprio, clareza e verve poética.
Entrevistado: Ferréz
L.B- Você já tem 3 livros lançados, é colunista da revista Caros Amigos, sempre tem alguém te pedindo um texto, uma entrevista ou uma palestra. Você não tem formação acadêmica. O seu talento e técnica vem de onde?
Ferréz: Acho que dos treinos constantes, acredito muito que a leitura me ajuda nisso, hoje leio mais de 3 horas por dia, e sempre escrevi muito, desde poesia a letras de rap, é treino.
L.B- As suas expectativas foram superadas?
Ferréz: Quase todas, ainda falta eu terminar um livro infantil e tenho outros projetos.
L.B- Por que o livro intitulado “Diário de uma favelada” de Maria Carolina de Jesus, que foi lido em 24 países, não se tornou um clássico?
Ferréz: Boa pergunta, mas é um clássico para nós, que nos identificamos.
L.B- Há dois anos atrás quando estava gravando o seu Cd, você chegou a afirmar em algumas entrevistas que não faria shows por que isso é ilusão, mas depois que o trabalho esteve pronto, muitos locais te chamaram para se apresentar e você aceitou. O show do Ferréz não é uma ilusão?
Ferréz: É verdade, aceitei dois shows porque tinha no contrato da gravadora, depois parei em definitivo, tudo que sobe no palco e depende de luzes e apetrechos é uma ilusão, nisso eu errei, mas estava no contrato.
L.B- Nesse ano de 2005 o escritor Sacolinha irá colocar nas livrarias o seu primeiro livro, você que já leu esse romance, o que achou?
Ferréz: Achei bom por ser tratar de um primeiro livro, quem me dera que meu primeiro fosse assim. Tem futuro o moleque, e é legal ver o crescimento, vi desde o primeiro conto dele e é legal ver a evolução.
L.B- Os escritores quando não são nacionalmente conhecidos, sempre encontram dificuldades para lançar o seu livro por uma editora. Como foi para lançar o seu primeiro livro “Fortaleza da desilusão”, e como se deu o lançamento do segundo “Capão Pecado"?
Ferréz: Foi muita luta e quase enlouqueci no meio da fita, mas não tem uma regra, o nome do talento é esforço.
L.B- Qual é o primeiro passo para a independência literária?
Ferréz: Fazer o que você acredita, e não se prender em fórmulas.
L.B- Há muitos escritores conhecidos que apenas são respeitados por conta do nome. Na periferia o talento é como o leite fervendo na panela, mas o devido reconhecimento não tem, pois falta um nome. Por que esse contraste?
Ferréz: Não entendi a pergunta, mas acho que o nome também vem de um trabalho, e os que só tem o nome e não escrevem bem não vão muito longe.
L.B- Você sempre costuma dizer: “Leiam muito”.O que a leitura pode fazer por uma pessoa sem atitude e sem articulação?
Ferréz: Dar atitude, articulação e fazer ela viver com mais intensidade.
L.B- Quais são as suas influências literárias?
Ferréz: Várias, hoje leio muita coisa, Des Hemingway, Hesse etc.
L.B- Por que “Literatura Marginal” e não apenas “Literatura”?
Ferréz: Porque somos da margem, somos de algum lugar bem esquecido, não somos como eles, e nem queremos ser, somos de um país marginal, um lugar que só há deveres e não direitos.
Entrevista com Sérgio Vaz
L.B- Até agora os seus leitores só leram poesias, você não escreve outros estilos literários?
Vaz: Por enquanto só publiquei poesias, mas tenho algumas crônicas, e já escrevi uma peça de teatro.
L.B- Aqui no Brasil o índice de leitores é muito baixo. Isso é falta de iniciativas do governo ou é a falta de interesse da população?
Vaz: De tudo um pouco. O governo nunca vai incentivar a leitura, por motivos óbvios e o povo (uma parcela), se deixa render à mediocridade. Não acredito que somos vitimas.
L.B- Realismo, Simbolismo, Modernismo e agora a época Contemporânea. Como poderíamos chamar a próxima época?
Vaz: Acho que não devíamos rotular a poesia.
L.B- O Sacolinha lançará este ano o romance “Graduado em Marginalidade”, você escreveu uma poesia para este livro. Nos fale sobre esta participação.
Vaz: Coube a mim a parte poética, e contei, no poema, a história de um marginal inspirado no livro do Paulo Coelho "O alquimista". Acho que ficou legal. O livro do Sacola tá muito aguardado e eu quero aproveitar uma caroninha para me promover ás custas dele. he! he!
L.B- A poesia sofre um grande preconceito por parte das editoras. 80% dos leitores brasileiros declararam não ler poesia por não entenderem. Fernando Pessoa foi um grande poeta, mas só vendeu um livro em vida. Como você vê essa situação?
Vaz: As editoras comportam-se como as gravadoras, e só se importam com lucro imediato. Só isso. As pessoas que não gostam de poesia não gostam de literatura de uma forma geral. É preciso cavar espaço. Quanto a Fernando Pessoa (grande poeta) quero ter mais sorte em vida.
L.B- Toda quarta-feira ás nove da noite, vários artistas escritores da periferia da Zona Sul se reúnem num bar para declamar poesias. Por conta de vizinhos, policiais e a visão ruim que um bar tem, tudo contribuía para dar errado. Por que deu certo?
Vaz: Deu certo porque a gente quis. Quando todo mundo quiser realmente mudar as coisas elas vão mudar. Tem muita gente fingindo que quer a mudança, mas nem ele muda. Deu certo porque a gente quis.
L.B- Nos fale do livro “O Rastilho da Pólvora”.
Vaz: É o resumo poético de três anos de Sarau na Cooperifa com alguns convidado como, Sacolinha, Buzo, Erton, Du gueto, entre outros.
L.B- Já diz o Sacolinha, “Não há literatura que descreva a figura Sérgio Vaz”. Quem é essa figura?
Vaz: Vindo dele é um grande elogio. Mas não sou nada mais fruto do meio em que vivo. Só que, com um pouco de coragem e muita ousadia.
L.B- Você já está preparando um próximo livro?
Vaz: Estou preparando uns poemas para uma exposição de fotos para o aniversário de Taboão da Serra e aguardando o livro do Sacola.
Entrevistado: Escritor Alessandro Buzo
L.B: Nélida Pinon diz que o papel do escritor é de despertar a ira de uma consciência. Qual o seu papel como escritor?
Alessandro Buzo: Como escritor da periferia o meu papel é incentivar a leitura daqueles que não leêm nada, que na periferia é comum. Logo, ele se identificando com meu trabalho pode mudar isso, tenho amigo que leu O TREM e nunca tinha lido nada, hoje lê varios livros, fico orgulhoso com isso.
L.B: Quando está escrevendo você se preocupa com as técnicas literárias?
Buzo: Não, só tenho o primeiro grau, Deus me deu o dom e escrevo, mas sem preocupações.
L.B: Prosa, poesia, crônica, conto... Qual categoria você se encaixa?
Buzo: Faço crônica e conto, gosto de poesia mas tenho poucas minhas.
L.B: Tem influências literárias?
Buzo: Não, minha influencia é o meu dificil dia a dia, ponho no papel as dificuldades que enfrento.
L.B: O primeiro romance do Sacolinha, Graduado em Marginalidade, está em análise na editora. Você assina o prefácio, nos fale dessa participação.
Buzo: O livro do Sacolinha é muito bom, fiquei feliz em fazer o prefacio porque o Sacola é guerreiro, o que ele faz pelo povo de Suzano nenhum prefeito eleito vai fazer, mas quem vai pagar ele não é o contra cheque no fim do mês, quem vai pagar o Sacola é Deus.
L.B: Em quatro anos você escreveu dois livros. Atualmente você escreve para vários veículos de comunicação, há rumores de que não demora em lançar a sua terceira obra. Escrever é uma necessidade pra você?
Buzo: Sim, é pura necessidade, porque se não decarregar minha neurose no papel iria me tornar um terrorista, sou revoltado até a alma com as dificuldades sociais, poucos com muitos e muitos com quase nada.Vou lançar meu terceiro livro ano que vem, vou pegar no pé da CPTM (Companhia Paulista dos trens metropolitanos), mas vou pegar pegando, aguardem.....
L.B: O seu segundo livro “Suburbano Convicto” está alcançando as expectativas?Buzo: Ele custa R$ 25,00 nas livrarias e R$ 20,00 comigo, logo é foda vender, o povo não tem o habito de ler e por isso é duro sacar vinte conto e dar num livro, mas mesmo não vendendo como agua eu estou tranquilo e acho que dentro da realidade ele está alcançando as expectativas sim, estou bastante satisfeito.
L.B: Você costuma desenvolver eventos culturais no seu bairro, na verdade desenvolve o papel que cabe ao governo federal e a prefeitura municipal. Qual a sua opinião sobre isso?
Buzo: Não adianta esperar pelo governo ou prefeitura, faço evento com qualidade, quando a prefeitura faz evento por aqui ( Itaim Paulista ) é com Axé, forró e coisas populares, mina de shotinho rebolando, prefiro nem colar, promovo o FAVELA TOMA CONTA, no dia das crianças distribuimos 2.000 kites de doces, sem apoio de nenhum comerciante e nem do governo, no dia 19 de dezembro tem a quinta edição e vamos sortear 3 bicicletas e 200 exemplares do livro VIVENDO COM A VIDA - ACREDITAR É REALIZAR da escritora BABI AKYLLA, além de levar grandes nomes do RAP NACIONAL como Enganjaduz, Sabedoria de Vida, Walter Limonada, Panico Brutal, e varios outros.....Acho que a prefeitura tinha que contratar os agitadores culturais que existem nos bairros periféricos e não mandar um mano que nunca fez um evento com o cargo de PROMOTOR CULTURAL, fazer evento é para quem é e não para quem quer, mas agora com o PSDB será o fim, o povo ignorante tirou a Marta que foi a prefeita que mais fez pela periferia, o jeito é continuar fazendo por nós mesmos.
L.B: Quais os seus projetos literários?
Buzo: Lançar um livro por ano.
Um salve: A Deus que me fortalece, minha familia (Marilda e Evandro), todas as favelas e manos do hip hop, a todos que escrevem, não desistam, aos manos do LITERATURA NO BRASIL, da COOPERIFA, da 1 DA SUL, do MOOHB, do ENRAIZADOS, e todos que leram meus livros e meus textos, especialmente para você que acabou de dispensar um tempo para ler essa entrevista.PAZ !!!!!!!!!!!!!
Entrevista com Marçal Aquino!
L.B: Como você conseguiu lançar o seu primeiro livro?
Meu primeiro livro, um volume de poemas chamado “Por bares nunca dantes naufragados”, foi lançado por uma editora pequena, de Campinas, graças ao interesse de um professor que tive na universidade.
L.B: Nos fale da sua mania de ouvir as conversas alheias.
Tenho claro que minha literatura nasce na rua, da observação das grandezas e indigências de que é capaz a maravilhosa espécie humana. Sempre é isso, algo do real, que deflagra a vontade de escrever e a minha imaginação. Daí, dentro desse “processo” de observação, as conversas alheias são uma matriz muito rica. Não tenho pudor de dizer que presto muita atenção no que as pessoas dizem umas às outras. No mínimo, aprendo a escrever diálogos.
L.B: Quando está escrevendo você se preocupa com as técnicas literárias?
A linguagem nunca é meu primeiro interesse. Me interessa ou a trama ou o personagem. A técnica vem a reboque disso. Procuro apenas botar no papel aquilo que vem à minha cabeça, sem grandes preocupações com linguagem.
L.B: Qual a sua opinião em relação á literatura de auto-ajuda?
Eu não considero literatura os livros de auto-ajuda. São outra coisa. Talvez receituários que fazem bem à alma de algumas pessoas, mas não à minha.
L.B: E a Literatura Marginal?
Sabe que, no fundo, toda literatura (independentemente da temática ou da forma de publicação) pode ser chamada de marginal no Brasil? É o que eu acho. Afinal, o que são 3 mil exemplares (tiragem média dos livros) num universo de quase 200 milhões de brasileiros?
L.B: Anatole France diz: “Acaricie o texto até que ele sorria para você”. Os seus textos são muito trabalhados?
Como eu disse, a técnica nunca é uma preocupação primordial para mim. Escrevo do jeito que posso, à mão, em cadernos, e na hora de passar para o computador faço um trabalho de correção e cortes. Não vai muito além disso.
L.B: Por que você não escreve poesia?
Eu já escrevi poesia. Mas sou muito exigente. E acabei chegando à conclusão de que aquilo que eu chamava de poesia era, na verdade, prosa disfarçada – imagine: meus poemas tinham tramas e até personagens. Daí que, por respeito à verdadeira poesia (de gente como Drummond, Bandeira, Murilo Mendes e Jorge de Lima, meus favoritos), abandonei completamente qualquer veleidade de poeta, e passei a dedicar todo meu esforço à prosa.
L.B: As editoras costumam encomendar com os escritores renomados, livros que falem do assunto que está chamando a atenção no momento. Já aconteceu isso com você?
Eu não tenho nenhum problema com os “textos encomendados”. Basta que eu tenha tempo, interesse no tema e que ache que tenho algo a dizer sobre aquilo.
L.B: Você se mantém financeiramente do que escreve, ou tem algum trabalho paralelo?
Eu vivo do meu trabalho como jornalista free-lancer, e não de literatura, nem dos roteiros que escrevo para o cinema, que apenas ajudam a pagar as contas em casa.
L.B: Tem influências literárias?
Acredito que muita gente me influenciou. Mas não só gente da literatura. O cinema sempre me influenciou, desde garoto. Na verdade, eu acho que tudo influencia um escritor. A vida, enfim.
L.B: Como você encara a relação editora e escritor desconhecido?
Atualmente, está um pouco melhor do que no tempo em que comecei a tentar publicar meus textos. Há muitas editoras, de todos os tamanhos, que estão dispostas a ler um original de um estreante. Basta que o livro certo chegue às mãos certas. Nesse aspecto, continua como naquele tempo: tudo que um escritor iniciante precisa é de perseverança. Afinal, antes de mais nada, ele precisa acreditar naquilo que está pretendendo publicar. Acreditar com o coração cheio de paciência e tolerância para eventuais rejeições.
L.B: O que é o livro de contos “O amor e outros objetos pontiagudos?”.
O livro O amor e outros objetos pontiagudos, publicado em 1999 pela Geração Editorial, era parte de um projeto que criamos chamado “Território Brasileiro”, que incluiu ainda O pavão misterioso, de Roniwalter Jatobá, e O céu e o fundo do mar, do Fernando Bonassi. No meu caso, era um conjunto de contos em que eu vinha trabalhando fazia anos – meu livro anterior era de 94. Então nesses cinco anos escrevi alguns relatos, deixei outros pela metade. Acho que o livro fala, sobretudo, de amor, dos vários tipos de amor. E de outras coisas também, dos tais “objetos pontiagudos”.
L.B: Todo artista tem ou vive um momento de reflexão sobre a vida. Alguns deles acabam se suicidando, bebendo, se drogando ou desistindo de tudo. Você já passou por um momento assim?
Não, minha vida é absolutamente normal.
L.B- Realismo, Simbolismo, Modernismo e agora a época Contemporânea. Como podemos chamar a próxima época?
Não tenho a menor idéia de como vão chamar esta nossa época.
L.B: Quer falar algo que não perguntamos?
Está sendo lançado nesta semana pela Companhia das Letras meu novo romance, Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, com o qual estou comemorando vinte anos da publicação do meu primeiro livro.
27 dezembro, 2005
Novidades!!!
Atenção para estes sites, blogs e fotologs, acessem um de cada vez, pois a comissão literária do projeto adverte: Muita cultura pode dar overdose de informação.
fragmento.zip.net
www.quilombhoje.com.br
www.cotaeditorial.cjb.net
www.enraizados.com.br
www.recantodaspalavras.com.br/autores/sacolinha
www.suburbanoconvicto.blogger.com.br
www.otaboense.com.br/sergiovaz
www.abarata.com.br/sites
www.leialivro.com.br
www.leiabrasil.org.br
www.fimdesemananoar.zip.net
www.omalvindo.weblogger.com.br
www.imprensalivre.net
www.wlimonada.hpg.com.br
www.movimentoliterário.com.br
ferrez.blogspot.com
1dasul.blogspot.com
www.usinadaspalavras.com
www.capao.com.br
colecionadordepedras.blogspot.com
www.rapnacional.com.br
Últimas notícias!
Á partir de janeiro de 2006, o Projeto Cultural Literatura no Brasil, será a Associação Cultural Literatura no Brasil, composta por uma diretoria executiva.
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade:
Livraria Nobel: Suzano Shopping – Centro – Suzano – S.P.Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.PLivraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.PLivraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Sebo do Bactéria: Espaço dos Satyros II – Praça Roosevelt - Metrô República – S.P
Sebo do Silvio Diogo: Prédio da FFLCH (Ciências Humanas) – USP – S.P.
Livraria “O Autor na Praça”: Praça Benedito Calixto – Pinheiros – S.P.
Mais informações: (11) 4749-5744 / 8325-2368
Pavio da Cultura (Sarau Cultural)
A próxima edição do Sarau Pavio da “Cultura” será no dia 14 de janeiro de 2006 às 20h00.
Local: Centro Cultural Moriconi
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Outras informações: (11) 4747-4180
Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
Local: Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana – Jd. Guarujá – S.P.
Ao lado da Igreja de Piraporinha na Zona Sul.
Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
Adquira o livro “VÃO” do escritor Allan da Rosa
Saiba como: (11) 9315-7711
Acessem...
http://www.colecionadordepedras.blogspot.com/
Logo os escritores Allan da Rosa e Sacolinha lançarão um texto produzido á duas mãos.
Adquira o Cadernos Negros vol. 28 – Contos afro-brasileiros.
Saiba como: (11) 6232-4211 / 4749-5744 / 8325-2368
http://www.quilombhoje.com.br/ / http://www.literaturanobrasil.blogspot.com/
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Pavio da Cultura (Sarau Cultural)
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Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
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Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
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Adquira o Cadernos Negros vol. 28 – Contos afro-brasileiros.
Saiba como: (11) 6232-4211 / 4749-5744 / 8325-2368
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26 dezembro, 2005
Poesia!
DESEJO
Carlos Silva
Flor que aflora
Animal que devora
Ânsia do querer
Respiração ofegante
Punhal penetratante
Na carne e no ser
Olhares contidos
Afagos retraidos
Na luz da escuridão
Devaneio discreto
Entre o errado
e o certo
E o fim da razão
Essa paixão tão louca
No contato com a boca
Lingua solta no ar
Explode um gozo contido
Já não é mais escondido
Agora é só relaxar
Prá ver a cor do mar do amor
VERSOS INSPIRADOS NUMA NOITE POR AI...
Carlos Silva é musico e poeta, faz parte da COOPERIFA.
SOMOS QUARENTA “LOUCOS”!
( Por Austregésilo Carrano Bueno)
Somos quarenta, não os de Ali Bába
Da Colônia, não da Alemanha
Daqui de Santa Catarina
Esquecidos pela omissão
A ignorância e o egoísmo
Mãe e Pai carrascos
Entupidos de drogas
Jogados ao descaso
Somos tão aviltados
Não fazemos mais... Nem caso
A indiferença é nossa Mana
Companheira de Solidão
Somos apenas quarenta Loucos
Aprisionados por poucos
Não temos ninguém
Não somos ninguém
Mas... Queremos fazer um pedido
Papai Noel... Não queremos neste Natal
Ficar novamente esquecidos
Jogados ao léu
Nos traga apenas um presente
Que seja Constante
Não um presente de momento
Que amanhã fique ausente
Queremos apenas “O” presente
O mais belo dos presentes
SOLIDARIEDADE
Pois somos muito, muito Carentes!
CARRANO é autor do livro "O canto dos malditos"
(Poema que dedico aos 40 prisioneiros psiquiátricos da Colônia Psiquiátrica Santana – IPQ/SC... Que HOJE estão sendo transferidos para outros Chiqueiros Psiquiátricos).
Carlos Silva
Flor que aflora
Animal que devora
Ânsia do querer
Respiração ofegante
Punhal penetratante
Na carne e no ser
Olhares contidos
Afagos retraidos
Na luz da escuridão
Devaneio discreto
Entre o errado
e o certo
E o fim da razão
Essa paixão tão louca
No contato com a boca
Lingua solta no ar
Explode um gozo contido
Já não é mais escondido
Agora é só relaxar
Prá ver a cor do mar do amor
VERSOS INSPIRADOS NUMA NOITE POR AI...
Carlos Silva é musico e poeta, faz parte da COOPERIFA.
SOMOS QUARENTA “LOUCOS”!
( Por Austregésilo Carrano Bueno)
Somos quarenta, não os de Ali Bába
Da Colônia, não da Alemanha
Daqui de Santa Catarina
Esquecidos pela omissão
A ignorância e o egoísmo
Mãe e Pai carrascos
Entupidos de drogas
Jogados ao descaso
Somos tão aviltados
Não fazemos mais... Nem caso
A indiferença é nossa Mana
Companheira de Solidão
Somos apenas quarenta Loucos
Aprisionados por poucos
Não temos ninguém
Não somos ninguém
Mas... Queremos fazer um pedido
Papai Noel... Não queremos neste Natal
Ficar novamente esquecidos
Jogados ao léu
Nos traga apenas um presente
Que seja Constante
Não um presente de momento
Que amanhã fique ausente
Queremos apenas “O” presente
O mais belo dos presentes
SOLIDARIEDADE
Pois somos muito, muito Carentes!
CARRANO é autor do livro "O canto dos malditos"
(Poema que dedico aos 40 prisioneiros psiquiátricos da Colônia Psiquiátrica Santana – IPQ/SC... Que HOJE estão sendo transferidos para outros Chiqueiros Psiquiátricos).
23 dezembro, 2005
Escritor Sacolinha
Currículo / Biografia
Ademiro Alves de Sousa
(São Paulo – S.P - 1983).
Sacolinha, nome artístico de Ademiro Alves de Sousa.
TRAJETÓRIA
2002:
Março: Começa a pegar gosto pela leitura.
Junho: Começa a escrever.
Dezembro: Cria o Projeto Cultural Literatura no Brasil.
2003:
Setembro: Recebe Menção Honrosa no 2° Concurso “ARTEZ”, com o conto urbano “Um dia comum”.
2004:
Maio: Participa da revista Caros amigos "Literatura Marginal" ato III.
Outubro: Participa da coletânea “ARTEZ” vol. V - Meireles editorial.
Dezembro: Assume a presidência do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio cultural Negro Sim.
Escreve o conto “Pacífico Homem Bomba” que foi adaptado para o teatro.
Participa da Antologia “No limite da palavra”; editora Scortecci.
Participa da antologia poética: “O Rastilho da Pólvora” do Projeto Cooperifa, (Cooperativa Cultural da Periferia).
2005:
Janeiro: É convidado para assumir a Coordenadoria de Literatura na Secretaria Municipal de Cultura de Suzano – S.P.
Março: Assume oficialmente a Coordenadoria Literária em seu município.
Agosto: Lança o seu primeiro livro. O romance contemporâneo “Graduado em Marginalidade” em Suzano, São Paulo.
Lança o “Graduado em Marginalidade” em Cambuí, Minas Gerais.
Setembro: Escreve o Posfácio do livro “O trem – Contestando a Versão Oficial”, do escritor Alessandro Buzo.
Outubro: Começa a vender livros nas noites de São Paulo.
Novembro: Produz o Vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil.
Dezembro: Lança em parceria com a Prefeitura de Suzano, a Revista “Trajetória Literária”.
Participa do livro Cadernos Negros vol. 28 – Contos Afro-Brasileiros.
Recebe o “1º Prêmio Cooperifa” juntamente com outros escritores.
Sacolinha é ativista cultural. Dá palestras sobre literatura e questão racial, e desenvolve freqüentemente eventos literários.
Contatos: (11) 4749-5744 / (11) 8325-2368
Fax: (11) 4747-4180
E-mails: sacolagraduado@bol.com.br / sacolagraduado@gmail.com
Blog/Site: www.literaturanobrasil.blogspot.com
Ademiro Alves de Sousa
(São Paulo – S.P - 1983).
Sacolinha, nome artístico de Ademiro Alves de Sousa.
TRAJETÓRIA
2002:
Março: Começa a pegar gosto pela leitura.
Junho: Começa a escrever.
Dezembro: Cria o Projeto Cultural Literatura no Brasil.
2003:
Setembro: Recebe Menção Honrosa no 2° Concurso “ARTEZ”, com o conto urbano “Um dia comum”.
2004:
Maio: Participa da revista Caros amigos "Literatura Marginal" ato III.
Outubro: Participa da coletânea “ARTEZ” vol. V - Meireles editorial.
Dezembro: Assume a presidência do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Sócio cultural Negro Sim.
Escreve o conto “Pacífico Homem Bomba” que foi adaptado para o teatro.
Participa da Antologia “No limite da palavra”; editora Scortecci.
Participa da antologia poética: “O Rastilho da Pólvora” do Projeto Cooperifa, (Cooperativa Cultural da Periferia).
2005:
Janeiro: É convidado para assumir a Coordenadoria de Literatura na Secretaria Municipal de Cultura de Suzano – S.P.
Março: Assume oficialmente a Coordenadoria Literária em seu município.
Agosto: Lança o seu primeiro livro. O romance contemporâneo “Graduado em Marginalidade” em Suzano, São Paulo.
Lança o “Graduado em Marginalidade” em Cambuí, Minas Gerais.
Setembro: Escreve o Posfácio do livro “O trem – Contestando a Versão Oficial”, do escritor Alessandro Buzo.
Outubro: Começa a vender livros nas noites de São Paulo.
Novembro: Produz o Vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil.
Dezembro: Lança em parceria com a Prefeitura de Suzano, a Revista “Trajetória Literária”.
Participa do livro Cadernos Negros vol. 28 – Contos Afro-Brasileiros.
Recebe o “1º Prêmio Cooperifa” juntamente com outros escritores.
Sacolinha é ativista cultural. Dá palestras sobre literatura e questão racial, e desenvolve freqüentemente eventos literários.
Contatos: (11) 4749-5744 / (11) 8325-2368
Fax: (11) 4747-4180
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22 dezembro, 2005
Entrega de Prêmio!
Às 19hrs do dia 21 de dezembro (quarta-feira) o escritor Sacolinha, o militante Cosme Nascimento e a Fanzineira Landy, saíram de Suzano de carro. Pararam na Rodoviária Tietê para pegar o escritor Alessandro Buzo e sua esposa Marilda. De lá seguiram rumo a Cooperifa.
Confiram abaixo o texto publicado no site Suburbano Convicto.
UMA NOITE INESQUECIVEL NA ENTREGA DO PRIMEIRO "PRÊMIO COOPERIFA"
(Por Alessandro Buzo)
Ontem a zona sul de SP provou de uma revolução cultural que muitos não esquecerão jamais, no BAR DO ZÉ BATIDÃO, onde todas as quartas feiras é realizado o SARAU DA COOPERIFA, ontem foi palco da entrega do PREMIO COOPERIFAas pessoas que se destacaram na periferia no ano de 2005. O bar ficou pequeno e um telão foi instalado na rua, poetas, musicos, rappers e artistas periféricos em geral apareciam de toda parte. O premio teve inicio e um a um os premiados recebiam o belo troféu feito de vidro, agradecia e o publico aplaudia. Estava absolutamente todos por lá, a cada hora chegava mais e mais gente. Eu me senti honrado e feliz quando fui chamado para receber o premio e agradeço a todos da COOPERIFA por ele. Muita cerveja para rebater o calor, muita alegria nos rostos sofridos que por horas esqueceram os problemas, as dificuldades e foram juntos felizes num clima de pura magia. Se eu parabenizar aqui o SERGIO VAZ, MARCO PEZÃO, MARCIO BATISTA e os pilares da COOPERIFA, ainda assim seria pouco perto da incrivel noite que foi o premio. Um dos ultimos a receber o premio, Mano Brown dos Racionais Mc's deu até uma canja. Imprensa tinha os sites (nem todos), o André Caramante do AGORA SP, a galera da RAP BRASIL e o pessoal da CAROS AMIGOS. Tico e Função mais uma vez recebeu o premio pelo DEXTER e o que mais fiz nos ultimo mes foi assistir o DEXTER ser homenageado. Então é isso, parabens a todos e obrigado por lembrarem de premiar esse mano aqui que é SUBURBANO CONVICTO até o osso.
Confiram abaixo o texto publicado no site Suburbano Convicto.
UMA NOITE INESQUECIVEL NA ENTREGA DO PRIMEIRO "PRÊMIO COOPERIFA"
(Por Alessandro Buzo)
Ontem a zona sul de SP provou de uma revolução cultural que muitos não esquecerão jamais, no BAR DO ZÉ BATIDÃO, onde todas as quartas feiras é realizado o SARAU DA COOPERIFA, ontem foi palco da entrega do PREMIO COOPERIFAas pessoas que se destacaram na periferia no ano de 2005. O bar ficou pequeno e um telão foi instalado na rua, poetas, musicos, rappers e artistas periféricos em geral apareciam de toda parte. O premio teve inicio e um a um os premiados recebiam o belo troféu feito de vidro, agradecia e o publico aplaudia. Estava absolutamente todos por lá, a cada hora chegava mais e mais gente. Eu me senti honrado e feliz quando fui chamado para receber o premio e agradeço a todos da COOPERIFA por ele. Muita cerveja para rebater o calor, muita alegria nos rostos sofridos que por horas esqueceram os problemas, as dificuldades e foram juntos felizes num clima de pura magia. Se eu parabenizar aqui o SERGIO VAZ, MARCO PEZÃO, MARCIO BATISTA e os pilares da COOPERIFA, ainda assim seria pouco perto da incrivel noite que foi o premio. Um dos ultimos a receber o premio, Mano Brown dos Racionais Mc's deu até uma canja. Imprensa tinha os sites (nem todos), o André Caramante do AGORA SP, a galera da RAP BRASIL e o pessoal da CAROS AMIGOS. Tico e Função mais uma vez recebeu o premio pelo DEXTER e o que mais fiz nos ultimo mes foi assistir o DEXTER ser homenageado. Então é isso, parabens a todos e obrigado por lembrarem de premiar esse mano aqui que é SUBURBANO CONVICTO até o osso.
21 dezembro, 2005
Foto!!!
Da esquerda para a direita: João Capozzoli (crítico literário), Sacolinha (escritor) e Ferréz (escritor e empresário)
É hoje!
1º PRÊMIO COOPERIFA
Dia 21 de dezembro a partir das 20hs
Local: Bar do Zé Batidão
Rua bartolomeu dos Santos, 797 Chácara Santana; perto da igreja de Piraporinha São Paulo - Zona sul
Entrada franca
SE LIGA NA LISTA:
LITERATURA
SACOLINHA (LIVRO: GRADUADO EM MARGINALIDADE)
MARCO PEZÃO
MÁRCIO BATISTA
ADILSON LOPES
SÉRGIO VAZ ( A POESIA DOS DEUSES INFERIORES)
ALESSANDRO BUZO (SUBURBANO CONVICTO)
ALLAN DA ROSA (VÃO)
AUGUSTO
BIG RICHARDS (HIP HOP CONCIÊNCIA E ATITUDE)
BINHO
DINHO LOVE
HELBER LADISLAU
ERTON DE MORAIS
JOSÉ NETO
KENIA
SANDRA ALVES
PILLAR
SAMANTA PILLAR
ROBERTO FERREIRA
VALMIR VIEIRA
PROFESSORA LU
PROFESSORA LILI
TEREZA
PAULA PRETA
ROSE (ESPÍRITO DE ZUMBI)
MAVORTI SIRC
MARCELO BESO
HARUMI
SEU LOURIVAL
NATÁLIA
CAZULO
MARINHO
ELIZANDRA
TONI (HIP HOP A LÁPIS)
EULLER ALVES
MAURICIO MARQUES
SÔNIA PEREIRA
PERSONALIDADES IMPORTANTES
ASDUBA
MARCELO RIBEIRO
ROSE (MUSA DA COOPERIFA)
FAMÍLIA RETRÃO
RASTILHO DA PÓLVORA (ITAU CULTURAL)
CD DA COOPERIFA ( ITAU CULTURAL)
ZÉ BATIDÃO
JEFERSON DE (PRODUTORA BARRACO FORTE)
AUTOR NA PRAÇA
MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO (MILTON BARBOSA)
TEATRO
GRUPO CAVALO DE PAU
MANICÔMICOS
AÇÃO E ARTE
ZEZÉ MOTA (ATRIZ)
MÚSICA
CARLOS SILVA
VERSÃO POPULAR
ZÁFRICA BRASIL
GRUPO 2HO
PERIAFRICANIA
PH BONE
SABEDORIA DE VIDA
DINEY DO GUETO
THAÍDE
MANO BROW (RACIONAIS MCS)
LEANDRO LEHART (ART POPULAR)
GRUPO PAPO DE FAMÍLIA
GOG
AFRO-X
DEXTER
A FAMÍLIA
JORNALISMO
BECOS E VIELAS
REVISTA CAROS AMIGOS
REVISTA RAP BRASIL
PROGRAMA PROVOCAÇÕES (tv cultura)
SP COMUNIDADE (SPTV)
ESTAÇÃO HIP HOP
SITE REAL HIP HOP
SITE BOCADA FORTE
FOTOGRAFIA
EDUARDO TOLEDO
EDUCAÇÃO
ESCOLA MAURO FACCIO ZACARIA (TEVE A CORAGEM DE LEVAR OS ALUNOS NO SARAU)
COMUNICAÇÃO
ESPAÇO RAP
veja matéria no site: www.otaboanense.com.br
APOIO CULTURAL: EUROTUR CÂMBIO E TURISMO
Coletânea!
Jornalista organiza coletânea de poetas do Alto Tietê
O jornalista e escritor Paulo Maurício, que em abril, dentro do projeto “Poeta Mostra tua Cara” lançou a coletânea “Ensaios – Poetas de Suzano” está recebendo adesões para um livro com trabalhos de poetas do Alto Tietê.Maurício conta que foi procurado por vários autores que pretendiam participar da coletânea. “Naquela ocasião nosso foco estava nos poetas suzanenses. Agora vamos ampliar nossas divisas e publicar autores de toda região”, destaca.
Como funciona: Os custos da obra (diagramação, fotolito e impressão) serão divididos entre os participantes que terão, cada um, quatro páginas e receberão 40 livros. “A idéia é que com a venda dos exemplares os participantes tenham de volta o dinheiro investido e um pequeno lucro”, explica Maurício.
Segundo ele o objetivo principal da coletânea é incentivar a continuidade do trabalho desses poetas e mostrar quem é quem na poesia do Alto Tietê. Além dos poemas o livro trará ainda fotos e biografias dos participantes.“Da mesma forma como aconteceu na coletânea anterior vamos desenvolver um trabalho junto aos veículos de comunicação para que divulguem a coletânea”, destaca o escritor, lembrando que a imprensa em geral tem sido uma grande aliada das artes na região.Maurício lembra que a dificuldade de publicar é a causa que mais desestimula a produção literária, especialmente a poesia. “Temos muita gente boa esperando por uma oportunidade como esta. Acredito que vamos fazer um livro de qualidade e que dará fôlego novo aos nossos poetas”, concluiu.
Mais informações com Maurício pelo e-mail: jorpmauricio@hotmail.com
Ou pelo telefone 4759-8270.
O jornalista e escritor Paulo Maurício, que em abril, dentro do projeto “Poeta Mostra tua Cara” lançou a coletânea “Ensaios – Poetas de Suzano” está recebendo adesões para um livro com trabalhos de poetas do Alto Tietê.Maurício conta que foi procurado por vários autores que pretendiam participar da coletânea. “Naquela ocasião nosso foco estava nos poetas suzanenses. Agora vamos ampliar nossas divisas e publicar autores de toda região”, destaca.
Como funciona: Os custos da obra (diagramação, fotolito e impressão) serão divididos entre os participantes que terão, cada um, quatro páginas e receberão 40 livros. “A idéia é que com a venda dos exemplares os participantes tenham de volta o dinheiro investido e um pequeno lucro”, explica Maurício.
Segundo ele o objetivo principal da coletânea é incentivar a continuidade do trabalho desses poetas e mostrar quem é quem na poesia do Alto Tietê. Além dos poemas o livro trará ainda fotos e biografias dos participantes.“Da mesma forma como aconteceu na coletânea anterior vamos desenvolver um trabalho junto aos veículos de comunicação para que divulguem a coletânea”, destaca o escritor, lembrando que a imprensa em geral tem sido uma grande aliada das artes na região.Maurício lembra que a dificuldade de publicar é a causa que mais desestimula a produção literária, especialmente a poesia. “Temos muita gente boa esperando por uma oportunidade como esta. Acredito que vamos fazer um livro de qualidade e que dará fôlego novo aos nossos poetas”, concluiu.
Mais informações com Maurício pelo e-mail: jorpmauricio@hotmail.com
Ou pelo telefone 4759-8270.
20 dezembro, 2005
Poesia
De Aqui de Dentro da Guerra
I - Mataram Francisco
Ah.
Ser protagonista.
Ser um símbolo.
- É mais um ou menos um?
Escrevo pra corromper as estatísticas.
Escrevo para alterar o sentido de estar sozinha.
E Adélia?
Passou
a noite velando o corpo.
- Só tiro de Doze.
E o que dói nem é a morte.
É a guerra.
É somar os corpos e notar
a baixa sempre mais humana.
A última guerra romântica acontece por aqui:
São Paulo, Brasil,
Fundão do Ipiranga
Jardim São Savério
Parque Bristol, Bristão.
Mil e uma noites
a mil.
A milhão.
- Procurou, né mãe?
Ouvi os tiros mas não dei ouvidos.
Morreu alguém. Não fui ver.
É comum.
Era só isso.
De uma festa cantei, dancei, ri
( e isso não é força poética
de quem imita poesia
e põe verbos em paralelismos).
Ri muito a noite toda.
Terminou de madrugada
os tiros subindo a escada:
- Dinha, mataram Francisco.
II -
Daí a idéia de Guerra Romântica: essa guerra cara a cara, mano a mano, de mãos bem maiores que o corpo, de dedos se assassinando. A última não foi a Primeira Grande Guerra. A última é a que acontece por aqui: Que de pequena foi crescendo, pulando os muros dos guetos, se alongando, se multiplicando, como um câncer bem nutrido, como um vírus bem alojado, ora dormindo, ora explodindo, ora abafado, mas nunca inerte. Sempre resistente, sempre bem transmitido pelo contato das mãos, dos olhos, dos pés que se tropeçam, dos namorados e namoradas, do fluxo capitalista, da tela, do maço de cigarros...
III - De Aqui de Dentro da Guerra
De aqui, de dentro da guerra
qualquer tropeço é motivo.
A morte te olha nos olhos
te chama, te atrai, te cobiça.
De aqui, de dentro da guerra
não tem DIU nem camisinha
que te proteja da estúpida reprodução
da fome, da miséria
da ínfima estrutura
que abafa o cantar das favelas
antigas senzalas modernas.
Cemitério Geral das pessoas.
De aqui, de dentro da guerra
eu grito pra ser ouvida.
De aqui, de dentro da guerra
eu me armo e policio.
De aqui, de dentro da guerra
é que eu protejo meus sonhos
pra não virar a cabeça
pra não virar a palavra
pra não virar estatísticas.
Dinha
I - Mataram Francisco
Ah.
Ser protagonista.
Ser um símbolo.
- É mais um ou menos um?
Escrevo pra corromper as estatísticas.
Escrevo para alterar o sentido de estar sozinha.
E Adélia?
Passou
a noite velando o corpo.
- Só tiro de Doze.
E o que dói nem é a morte.
É a guerra.
É somar os corpos e notar
a baixa sempre mais humana.
A última guerra romântica acontece por aqui:
São Paulo, Brasil,
Fundão do Ipiranga
Jardim São Savério
Parque Bristol, Bristão.
Mil e uma noites
a mil.
A milhão.
- Procurou, né mãe?
Ouvi os tiros mas não dei ouvidos.
Morreu alguém. Não fui ver.
É comum.
Era só isso.
De uma festa cantei, dancei, ri
( e isso não é força poética
de quem imita poesia
e põe verbos em paralelismos).
Ri muito a noite toda.
Terminou de madrugada
os tiros subindo a escada:
- Dinha, mataram Francisco.
II -
Daí a idéia de Guerra Romântica: essa guerra cara a cara, mano a mano, de mãos bem maiores que o corpo, de dedos se assassinando. A última não foi a Primeira Grande Guerra. A última é a que acontece por aqui: Que de pequena foi crescendo, pulando os muros dos guetos, se alongando, se multiplicando, como um câncer bem nutrido, como um vírus bem alojado, ora dormindo, ora explodindo, ora abafado, mas nunca inerte. Sempre resistente, sempre bem transmitido pelo contato das mãos, dos olhos, dos pés que se tropeçam, dos namorados e namoradas, do fluxo capitalista, da tela, do maço de cigarros...
III - De Aqui de Dentro da Guerra
De aqui, de dentro da guerra
qualquer tropeço é motivo.
A morte te olha nos olhos
te chama, te atrai, te cobiça.
De aqui, de dentro da guerra
não tem DIU nem camisinha
que te proteja da estúpida reprodução
da fome, da miséria
da ínfima estrutura
que abafa o cantar das favelas
antigas senzalas modernas.
Cemitério Geral das pessoas.
De aqui, de dentro da guerra
eu grito pra ser ouvida.
De aqui, de dentro da guerra
eu me armo e policio.
De aqui, de dentro da guerra
é que eu protejo meus sonhos
pra não virar a cabeça
pra não virar a palavra
pra não virar estatísticas.
Dinha
19 dezembro, 2005
Crônica!
O Legado
(Por Edson Santos)
Há muitas centenas de milhares de anos, numa época, ainda não estabelecida em definitivo, daquele período de desenvolvimento da terra que os geólogos denominam terciário, provavelmente em fins desse período, vivia em algum lugar da zona tropical uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida, como conseqüência direta de seu gênero de vida, devido a qual as mãos, ao trepar, tinha que desempenhar funções distintas da dos pés, esses macacos foram-se acostumando a usufruir suas mãos ao caminhar pelo chão e começaram a adotar cada vez mais uma posição ereta. Foi o passo decisivo para a transição do macaco ao homem.
E com isso a mão passou a estar livre e podia agora adquirir cada vez mais destreza e habilidade e com o homem em formação chegaram a um ponto em que tiveram necessidade de dizer algo uns aos outros e essa necessidade criou os órgãos – a laringe. Com o homem acabado surge um novo elemento a sociedade, e o homem começa a manifestar o desenvolvimento do pensamento onde predominam o medo e a ignorância por não conhecerem o significado das coisas, e o seu primeiro pensamento foi para o sobrenatural, por exemplo, à noite, o dia, os trovões, a chuva e assim, para poder explicar alguns fenômenos naturais, a sociedade criou seus deuses com o deus da chuva, do fogo, do sol e etc e surgíramos bruxos e feiticeiros e até mágicos que exploravam a “idéia de divindade” em seu próprio beneficio e aos poucos surgiu uma classe “superior”, ou governante, e uma “inferior”, ou governada, ou seja, aqueles que eram explorados e aqueles que possuíam as ferramentas para isso e detestavam o trabalho.
Hoje ano 2005 uma odisséia na super, infra e estrutura. Tempo de globalização neoliberal da economia mundial, a era digital tecnológica onde seres humanos estão se clonando, pois a morte e a perfeição são requisitos que pela busca do consumo, vale a pena a criação de deuses do politeísmo em busca do status quo. A velocidade da luz já conseguimos na teoria cinematográfica, mas a bomba atômica ou o aparelho conseguimos na pratica e até já testamos e qualquer um pode fabricar pois as informações para se fabricar uma é de domínio público. Em meios artesanais qualquer estudante de física pode fabricar uma bomba atômica basta disponibilizar-se de uma pequena quantidade de material físsil e para se conseguir este material é só seguir a receita: utilizando urânio-235 enriquecido até 90% e utilizando plutônio-239 e mexa bem e ponha ao forno. Estes materiais podem ser encomendados pela Internet. É só tomar cuidado que no final do ciclo surgem os restos radioativos, pois só nos Estados Unidos estão armazenados, em tanques especiais de aço, entre 400 e 500 milhões de litros – com conseqüências sociais pertinentes.
Podemos ver que de milhares de centenas de anos atrás para os dias de hoje mudou-se muitas coisas o homem se desenvolveu, temos um só deus - mas varias formas de interpretar sua subjetividade – no entanto ainda estamos divididos em classes sociais permitindo assim a exploração de uma pequena
camada de homens que explora a outra imensa camada, obtendo assim um índice de doenças que mais mata hoje, que são as doenças causadas pela fome sendo que esta mesma sociedade produz de tudo 10 vezes mais que o necessário, inclusive grãos de alimentos. Tudo se destina pela busca frenética e incansável de obter lucro in finitum, predominando assim, o legado das mesmas máximas dos antropomorfos só que agora conscientemente: o medo e a ignorância por não conhecerem o significado das coisas.
É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE!
A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA APRESENTA: 1º CAFÉ LITERÁRIO DE TABOÃO DA SERRA RECITAL, LEITURAS DE TEXTOS, PROSA E INTERVENÇÕES LÍTERO-MUSICAIS.
APRESENTAÇÃO DO POETA SÉRGIO VAZ
DIA 19 DE DEZEMBRO A PARTIR DAS 19HS LOCAL: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO RUA ELZABETA LIPS, 166 TABOÃO DA SERRA- CENTRO
ENTRADA FRANCA
(Por Edson Santos)
Há muitas centenas de milhares de anos, numa época, ainda não estabelecida em definitivo, daquele período de desenvolvimento da terra que os geólogos denominam terciário, provavelmente em fins desse período, vivia em algum lugar da zona tropical uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida, como conseqüência direta de seu gênero de vida, devido a qual as mãos, ao trepar, tinha que desempenhar funções distintas da dos pés, esses macacos foram-se acostumando a usufruir suas mãos ao caminhar pelo chão e começaram a adotar cada vez mais uma posição ereta. Foi o passo decisivo para a transição do macaco ao homem.
E com isso a mão passou a estar livre e podia agora adquirir cada vez mais destreza e habilidade e com o homem em formação chegaram a um ponto em que tiveram necessidade de dizer algo uns aos outros e essa necessidade criou os órgãos – a laringe. Com o homem acabado surge um novo elemento a sociedade, e o homem começa a manifestar o desenvolvimento do pensamento onde predominam o medo e a ignorância por não conhecerem o significado das coisas, e o seu primeiro pensamento foi para o sobrenatural, por exemplo, à noite, o dia, os trovões, a chuva e assim, para poder explicar alguns fenômenos naturais, a sociedade criou seus deuses com o deus da chuva, do fogo, do sol e etc e surgíramos bruxos e feiticeiros e até mágicos que exploravam a “idéia de divindade” em seu próprio beneficio e aos poucos surgiu uma classe “superior”, ou governante, e uma “inferior”, ou governada, ou seja, aqueles que eram explorados e aqueles que possuíam as ferramentas para isso e detestavam o trabalho.
Hoje ano 2005 uma odisséia na super, infra e estrutura. Tempo de globalização neoliberal da economia mundial, a era digital tecnológica onde seres humanos estão se clonando, pois a morte e a perfeição são requisitos que pela busca do consumo, vale a pena a criação de deuses do politeísmo em busca do status quo. A velocidade da luz já conseguimos na teoria cinematográfica, mas a bomba atômica ou o aparelho conseguimos na pratica e até já testamos e qualquer um pode fabricar pois as informações para se fabricar uma é de domínio público. Em meios artesanais qualquer estudante de física pode fabricar uma bomba atômica basta disponibilizar-se de uma pequena quantidade de material físsil e para se conseguir este material é só seguir a receita: utilizando urânio-235 enriquecido até 90% e utilizando plutônio-239 e mexa bem e ponha ao forno. Estes materiais podem ser encomendados pela Internet. É só tomar cuidado que no final do ciclo surgem os restos radioativos, pois só nos Estados Unidos estão armazenados, em tanques especiais de aço, entre 400 e 500 milhões de litros – com conseqüências sociais pertinentes.
Podemos ver que de milhares de centenas de anos atrás para os dias de hoje mudou-se muitas coisas o homem se desenvolveu, temos um só deus - mas varias formas de interpretar sua subjetividade – no entanto ainda estamos divididos em classes sociais permitindo assim a exploração de uma pequena
camada de homens que explora a outra imensa camada, obtendo assim um índice de doenças que mais mata hoje, que são as doenças causadas pela fome sendo que esta mesma sociedade produz de tudo 10 vezes mais que o necessário, inclusive grãos de alimentos. Tudo se destina pela busca frenética e incansável de obter lucro in finitum, predominando assim, o legado das mesmas máximas dos antropomorfos só que agora conscientemente: o medo e a ignorância por não conhecerem o significado das coisas.
Edson Santos é escritor. Participará da diretoria da Associação Cultural Literatura no Brasil, á partir de janeiro de 2006.
É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE! É HOJE!
A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA APRESENTA: 1º CAFÉ LITERÁRIO DE TABOÃO DA SERRA RECITAL, LEITURAS DE TEXTOS, PROSA E INTERVENÇÕES LÍTERO-MUSICAIS.
APRESENTAÇÃO DO POETA SÉRGIO VAZ
DIA 19 DE DEZEMBRO A PARTIR DAS 19HS LOCAL: AUDITÓRIO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO RUA ELZABETA LIPS, 166 TABOÃO DA SERRA- CENTRO
ENTRADA FRANCA
17 dezembro, 2005
Últimas notícias!
Á partir de janeiro de 2006, o Projeto Cultural Literatura no Brasil, será a Associação Cultural Literatura no Brasil, composta por uma diretoria executiva.
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade:
Livraria Nobel: Suzano Shopping – Centro – Suzano – S.P.
Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.P
Livraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.P
Livraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Sebo do Bactéria: Espaço dos Satyros II – Praça Roosevelt - Metrô República – S.P
Sebo do Silvio Diogo: Prédio da FFLCH (Ciências Humanas) – USP – S.P.
Livraria “O Autor na Praça”: Praça Benedito Calixto – Pinheiros – S.P.
Mais informações: (11) 4749-5744 / 8325-2368
Pavio da Cultura (Sarau Cultural)
A próxima edição do Sarau Pavio da “Cultura” será no dia 14 de janeiro às 20h00.
Local: Centro Cultural Moriconi
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Outras informações: (11) 4747-4180
Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
Local: Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana – Jd. Guarujá – S.P.
Ao lado da Igreja de Piraporinha na Zona Sul.
Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
Adquira o livro “VÃO” do escritor Allan da Rosa
Saiba como: (11) 9315-7711
Aguardem... Vem aí o 1° Prêmio Cooperifa...
Informações: www.colecionadordepedras.blogspot.com
Logo os escritores Allan da Rosa e Sacolinha lançarão um texto produzido á duas mãos.
Adquira o Cadernos Negros vol. 28 – Contos afro-brasileiros.
Saiba como: (11) 6232-4211
www.quilombhoje.com.br
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade:
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Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.P
Livraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.P
Livraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Sebo do Bactéria: Espaço dos Satyros II – Praça Roosevelt - Metrô República – S.P
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16 dezembro, 2005
Mais, mais...
Quem se interessar pode fazer o pedido por telefone ou por e-mail. Ela é gratuita, o interessado só pagará o frete de correio.
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CADERNOS NEGROS 28
Cadernos Negros 28, é um livro de contos com 16 autores: Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Conceição Evaristo, Cuti, Décio de Oliveira, Esmeralda Ribeiro, Fausto Antônio, Helton Fesan, Lia Vieira, Márcio Barbosa, Oubi Inaê Kibuko, Rubens Augusto, Sergio Silva, Sidney de Paula Oliveira e Tico de Souza.
Para adquirir: (11) 6232-4211
www.quilombhoje.com.br
Após a leitura deste livro, você não será mais o mesmo...
Graduado em Marginalidade
Quem quiser adquirir a obra é só fazer o pedido pela Internet ou pelo correio e receberá em casa em dois dias úteis (48 horas) a contar da data de confirmação do depósito bancário.
Modo de fazer: Valor do livro: R$ 20,00 + Carta registrada: R$ 4,99 = 24,99
Deposite este valor no banco Bradesco:
Agência: 101-5
Conta Poupança: 1009809-2
Ademiro Alves de Sousa
Envie o comprovante ou xerox do comprovante para:
Ademiro Alves
Rua Guarani, n° 413 – Jd. Revista – Suzano – S.P.
Cep: 08694-030
Assim que o depósito for confirmado enviaremos o livro.
Obra: Graduado em Marginalidade
Autor: Ademiro Alves (Sacolinha)
Estilo: Romance contemporâneo / Ficção
Editora: Scortecci
Número de páginas: 168
Capítulos: 29
Número de personagens: 311
ISBN: 85-366-0370-4
Valor: R$ 20,00
Participações:
· Juan Perone (escritor cubano)
· Fernando Bonassi
· Ferréz
· Bruno Capozolli (Instrutor técnico literário)
· Alessandro Buzo
· Sérgio Vaz
Informações e vendas: (11) 4749-5744 / 4747-4180 / 8325-2368
E-mail: literaturanobrasil@bol.com.br
Site/Blog: www.literaturanobrasil.blogspot.com
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Obra: Graduado em Marginalidade
Autor: Ademiro Alves (Sacolinha)
Estilo: Romance contemporâneo / Ficção
Editora: Scortecci
Número de páginas: 168
Capítulos: 29
Número de personagens: 311
ISBN: 85-366-0370-4
Valor: R$ 20,00
Participações:
· Juan Perone (escritor cubano)
· Fernando Bonassi
· Ferréz
· Bruno Capozolli (Instrutor técnico literário)
· Alessandro Buzo
· Sérgio Vaz
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15 dezembro, 2005
Prêmio Cooperifa!
1º PRÊMIO COOPERIFA
ENTREGA DO 1º PRÊMIO COOPERIFA A TODOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE TRANSFORMAM A PERIFERIA NUM MUNDO MELHOR.
Dia 21 dezembro quarta-feira 20hs
Zé Batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 Chác. Santana (Zona sul)
Ao lado da igreja de piraporinha
ACESSE O BLOG : WWW.COLECIONADORDEPDRAS.BLOGSPOT.COM
ENTREGA DO 1º PRÊMIO COOPERIFA A TODOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE TRANSFORMAM A PERIFERIA NUM MUNDO MELHOR.
Dia 21 dezembro quarta-feira 20hs
Zé Batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 Chác. Santana (Zona sul)
Ao lado da igreja de piraporinha
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14 dezembro, 2005
Último lançamento!
Amanhã, dia 15 de dezembro, haverá o último lançamento de livro do ano de 2005. Trata-se da obra "Canibalismo do Enigma" do Escritor e Artista Plástico Iberê Rodrigues.
Segundo o autor, a obra anti-romance trata do enigma do destino e da dor.
Entrada franca.
Valor da obra: R$20,00
Local: Rua Benjamin Constant, 682 - Suzano - Centro.
15/12/05 - às 20h00
Segundo o autor, a obra anti-romance trata do enigma do destino e da dor.
Entrada franca.
Valor da obra: R$20,00
Local: Rua Benjamin Constant, 682 - Suzano - Centro.
15/12/05 - às 20h00
13 dezembro, 2005
Nova Poesia!
ESCAMAS
(Da Rosa)
Que não tropicam porque não cirandam, não cospem porque não entornam.
Quando roucos é pelo chilique que logo mucha.
Ó peixes azedos que trazem a covardia fuchiqueira nas vistas.
A ziquizira na mão. A patrulha estética na carteira.
Pra vocês, bernes de ferida, canto os cometas
que raiam no peito da nossa disposição.
Chamo a euforia e a teimosia, a fé na vida, o ensino ancestral
- Não há forca que cale os filhos do Axé!
Que se danem essas hienas, vivem do que empapam
com a cera derretida das velas que queimamos.
Nadam num aquário de gastura e lamúrias.
Vamo nóis sonhando cachoeiras de pêra e tecendo hortelãs.
Mastigamos pedras sim, nisso lapidamos os dentes pra degustar jaboticabas.
Na sobremesa das suas rotinas desfrutam do pus,
nos lábios finos e mesquinhos.
Paralisados vomitam cabelos de marasmo em suas pinimbas,
Alimentam-se das escamas descascadas da própria espécie.
Inutilmente rogam por cancros em nosso chão.
Mas além de caminhar e rastejar, também voamos.
Alem de cambalhotas também traçamos engenharias.
E jogamo bola com nossos guias.
Allan Santos da Rosa
É hoje dia 13 de dezembro às 18h30... Lançamento CADERNOS NEGROS 28
O lançamento do livro Cadernos Negros 28 será no MASP, na av. Paulista. É um livro de contos com 16 autores: Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Conceição Evaristo, Cuti, Décio de Oliveira, Esmeralda Ribeiro, Fausto Antônio, Helton Fesan, Lia Vieira, Márcio Barbosa, Oubi Inaê Kibuko, Rubens Augusto, Sergio Silva, Sidney de Paula Oliveira e Tico de Souza.
Local: MASP - Avenida Paulista - Metro Trianon/Masp Entrada franca - Traje a seu gosto.
(Da Rosa)
Que não tropicam porque não cirandam, não cospem porque não entornam.
Quando roucos é pelo chilique que logo mucha.
Ó peixes azedos que trazem a covardia fuchiqueira nas vistas.
A ziquizira na mão. A patrulha estética na carteira.
Pra vocês, bernes de ferida, canto os cometas
que raiam no peito da nossa disposição.
Chamo a euforia e a teimosia, a fé na vida, o ensino ancestral
- Não há forca que cale os filhos do Axé!
Que se danem essas hienas, vivem do que empapam
com a cera derretida das velas que queimamos.
Nadam num aquário de gastura e lamúrias.
Vamo nóis sonhando cachoeiras de pêra e tecendo hortelãs.
Mastigamos pedras sim, nisso lapidamos os dentes pra degustar jaboticabas.
Na sobremesa das suas rotinas desfrutam do pus,
nos lábios finos e mesquinhos.
Paralisados vomitam cabelos de marasmo em suas pinimbas,
Alimentam-se das escamas descascadas da própria espécie.
Inutilmente rogam por cancros em nosso chão.
Mas além de caminhar e rastejar, também voamos.
Alem de cambalhotas também traçamos engenharias.
E jogamo bola com nossos guias.
Allan Santos da Rosa
É hoje dia 13 de dezembro às 18h30... Lançamento CADERNOS NEGROS 28
O lançamento do livro Cadernos Negros 28 será no MASP, na av. Paulista. É um livro de contos com 16 autores: Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Conceição Evaristo, Cuti, Décio de Oliveira, Esmeralda Ribeiro, Fausto Antônio, Helton Fesan, Lia Vieira, Márcio Barbosa, Oubi Inaê Kibuko, Rubens Augusto, Sergio Silva, Sidney de Paula Oliveira e Tico de Souza.
Local: MASP - Avenida Paulista - Metro Trianon/Masp Entrada franca - Traje a seu gosto.
12 dezembro, 2005
09 dezembro, 2005
Semana Literária
E continua a Semana Literária em Suzano...
Ontem teve o poeta Sérgio Vaz fazendo um Workshop e leitura de poesias em plena às 3 horas da tarde. Às 8 da noite foi a vez do escritor Luiz Alberto Mendes.
E hoje...
09/12 (sexta-feira)
15h – Work Shop de Literatura de Cordel com Moreira de Acopiara, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
20h – Palestra: Semana de Arte Moderna (1922), com João Capozzoli, Instrutor e Crítico literário.
10/12 (sábado)
18h – Encerramento da Semana Literária, com uma sessão de filmes ligados à literatura
20h – Pavio Natalino – Sarau Cultural
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Realização: Prefeitura Municipal de Suzano – Secretaria de Cultura
APOIO: PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
Ontem teve o poeta Sérgio Vaz fazendo um Workshop e leitura de poesias em plena às 3 horas da tarde. Às 8 da noite foi a vez do escritor Luiz Alberto Mendes.
E hoje...
09/12 (sexta-feira)
15h – Work Shop de Literatura de Cordel com Moreira de Acopiara, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
20h – Palestra: Semana de Arte Moderna (1922), com João Capozzoli, Instrutor e Crítico literário.
10/12 (sábado)
18h – Encerramento da Semana Literária, com uma sessão de filmes ligados à literatura
20h – Pavio Natalino – Sarau Cultural
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Realização: Prefeitura Municipal de Suzano – Secretaria de Cultura
APOIO: PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
Próximo lançamento
Confirmado! Lançamento
CADERNOS NEGROS 28
É dia 13 de dezembro! terça-feira - a partir das 18h30
O lançamento do livro Cadernos Negros 28 será no MASP, na av. Paulista. É um livro de contos com 16 autores: Ademiro Alves (Sacolinha), Allan da Rosa, Conceição Evaristo, Cuti, Décio de Oliveira, Esmeralda Ribeiro, Fausto Antônio, Helton Fesan, Lia Vieira, Márcio Barbosa, Oubi Inaê Kibuko, Rubens Augusto, Sergio Silva, Sidney de Paula Oliveira e Tico de Souza
Local: MASP - Avenida Paulista - Metro Trianon/Masp
Entrada franca - Traje a seu gosto.
Mais poema!
Tempo
(Dinha)
Tempo agora é de Natal.
O sol afia suas garras.
A bala se está engatilhando e o relógio
trabalha, trabalha.
Há morte
Mas o povo comemora.
Na tela é tempo de guerra
e o jornal não noticia
os fogos?
os tiros?
aquele clarão é morte?
ou Walt Withman saudando Deus?!
Nas ruas o povo sangra
Mas o tempo é de amor.
O menino, na rua, sangra.
Sorriam... é tempo de amor.
Cemitérios desmoronam.
Muitos morros desmoronam.
Do outro lado da rua
irrisão e alagamento.
Mas o tempo é de abismo.
O abismo é um abraço diáfano:
O abismo é o abrigo.
E outra vez há uma ameaça
bomba atômica engatilhada.
E ainda é dado ao horizonte
a mudança de estado e de luz.
Mas nessa cidade sem fim
é barroco o horizonte
e o horizonte tem pus.
Dinha!!!
(Dinha)
Tempo agora é de Natal.
O sol afia suas garras.
A bala se está engatilhando e o relógio
trabalha, trabalha.
Há morte
Mas o povo comemora.
Na tela é tempo de guerra
e o jornal não noticia
os fogos?
os tiros?
aquele clarão é morte?
ou Walt Withman saudando Deus?!
Nas ruas o povo sangra
Mas o tempo é de amor.
O menino, na rua, sangra.
Sorriam... é tempo de amor.
Cemitérios desmoronam.
Muitos morros desmoronam.
Do outro lado da rua
irrisão e alagamento.
Mas o tempo é de abismo.
O abismo é um abraço diáfano:
O abismo é o abrigo.
E outra vez há uma ameaça
bomba atômica engatilhada.
E ainda é dado ao horizonte
a mudança de estado e de luz.
Mas nessa cidade sem fim
é barroco o horizonte
e o horizonte tem pus.
Dinha!!!
08 dezembro, 2005
Eventos...
Ontem houve o lançamento da revista Trajetória Literária e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil. 120 pessoas estiveram presentes e prestigiaram o evento que ocorreu em grande estilo. Nós do Literatura no Brasil agradecemos a presença de todos.
No dia 01 de dezembro completamos 03 anos de existência. Isso na fé e na raça.
Hoje!
08/12 (quinta-feira)
15h – Work Shop e leitura de poesias com Sérgio Vaz
20h – Palestra com Luiz Alberto Mendes, autor dos livros “Memórias de um Sobrevivente (2002)”, “Tesão & Prazer (2004)” e “Às cegas (2005)”.
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Realização: Prefeitura Municipal de Suzano – Secretaria de Cultura
APOIO: PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
No dia 01 de dezembro completamos 03 anos de existência. Isso na fé e na raça.
Hoje!
08/12 (quinta-feira)
15h – Work Shop e leitura de poesias com Sérgio Vaz
20h – Palestra com Luiz Alberto Mendes, autor dos livros “Memórias de um Sobrevivente (2002)”, “Tesão & Prazer (2004)” e “Às cegas (2005)”.
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Realização: Prefeitura Municipal de Suzano – Secretaria de Cultura
APOIO: PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
07 dezembro, 2005
Novo Conto
DESEMPREGO
Por Alessandro Buzo
Já fazem 3 meses que acabou o seguro desemprego e nada de Kleber arrumar outra ocupação, e olha que ele procura mesmo, mas além de estar difícil, quando aparece alguma coisa é para ganhar muito pouco e não adianta nada pagar para trabalhar. Kleber mora no Itaim Paulista e paga R$ 300,00 de aluguel, a mulher faz uns bicos em casa de família e tem os 2 filhos pequenos. Kleber faz todo tipo de biscate que aparece, usou suas duas últimas parcelas do seguro para deixar o aluguel em dia e pagar dois meses adiantados, mas agora está chegando a hora de pagar de novo e vai apertar mais ainda. Dia desses depois de uma longa fila na porta de uma empresa ele foi dispensado por ter mais de 30 anos, como pode? 30 anos e não serve mais ? Neste dia seus olhos encheram de lágrimas. A cada domingo o caderno de emprego renova suas esperanças mas não é facil, na segunda para procurar trampo vai dinheiro, a condução está um absurdo de cara, esses dias ele tentou varar o trem e os PFs mandaram ele voltar, muita humilhação, neste dia ele voltou para casa, só tinha R$ 2,10 para voltar, pagando a ida ele ficaria sem nada. Kleber conversa muito com a mulher que lhe pede sempre para não fazer nenhuma besteira, nem pensar em meter os cano nos boy que é pior. Agora chegando a época de natal fica tudo pior, seus filhos de 9 e 7 anos querem o mesmo que as outras crianças, quer o consumismo que é incentivado pela TV, quer panetonne, quer roupa nova e Kleber nada, não arruma nada. Mas sua vida estava prestes a mudar, Kleber pegou um empréstimo para começar com um amigo e montou uma barraca de churrasco na rua, no começo foi meio osso, mas logo que ele pegou freguesia a coisa passou a caminhar, hoje dois anos depois ele não troca sua banca, sua liberdade, sua dignidade por nada. Já mandou a mulher comprar os presentes para os filhos, mandou comprar roupa nova. Nem em sonho Kleber pretende trocar sua ocupação por um emprego de carteira assinada e patrão. Agradece sempre á Deus e a esposa que nas horas mais difíceis foi quem não deixou ele cair em tentação e ir buscar no crime o que a sociedade não lhe oferecia trabalhando. É nesta hora que sem apoio familiar o homem faz coisas que depois, 10 anos preso ele vai ter muito tempo para se arrepender.
ALESSANDRO BUZO
alessandrobuzo@terra.com.br
Por Alessandro Buzo
Já fazem 3 meses que acabou o seguro desemprego e nada de Kleber arrumar outra ocupação, e olha que ele procura mesmo, mas além de estar difícil, quando aparece alguma coisa é para ganhar muito pouco e não adianta nada pagar para trabalhar. Kleber mora no Itaim Paulista e paga R$ 300,00 de aluguel, a mulher faz uns bicos em casa de família e tem os 2 filhos pequenos. Kleber faz todo tipo de biscate que aparece, usou suas duas últimas parcelas do seguro para deixar o aluguel em dia e pagar dois meses adiantados, mas agora está chegando a hora de pagar de novo e vai apertar mais ainda. Dia desses depois de uma longa fila na porta de uma empresa ele foi dispensado por ter mais de 30 anos, como pode? 30 anos e não serve mais ? Neste dia seus olhos encheram de lágrimas. A cada domingo o caderno de emprego renova suas esperanças mas não é facil, na segunda para procurar trampo vai dinheiro, a condução está um absurdo de cara, esses dias ele tentou varar o trem e os PFs mandaram ele voltar, muita humilhação, neste dia ele voltou para casa, só tinha R$ 2,10 para voltar, pagando a ida ele ficaria sem nada. Kleber conversa muito com a mulher que lhe pede sempre para não fazer nenhuma besteira, nem pensar em meter os cano nos boy que é pior. Agora chegando a época de natal fica tudo pior, seus filhos de 9 e 7 anos querem o mesmo que as outras crianças, quer o consumismo que é incentivado pela TV, quer panetonne, quer roupa nova e Kleber nada, não arruma nada. Mas sua vida estava prestes a mudar, Kleber pegou um empréstimo para começar com um amigo e montou uma barraca de churrasco na rua, no começo foi meio osso, mas logo que ele pegou freguesia a coisa passou a caminhar, hoje dois anos depois ele não troca sua banca, sua liberdade, sua dignidade por nada. Já mandou a mulher comprar os presentes para os filhos, mandou comprar roupa nova. Nem em sonho Kleber pretende trocar sua ocupação por um emprego de carteira assinada e patrão. Agradece sempre á Deus e a esposa que nas horas mais difíceis foi quem não deixou ele cair em tentação e ir buscar no crime o que a sociedade não lhe oferecia trabalhando. É nesta hora que sem apoio familiar o homem faz coisas que depois, 10 anos preso ele vai ter muito tempo para se arrepender.
ALESSANDRO BUZO
alessandrobuzo@terra.com.br
06 dezembro, 2005
Programação!
Amanhã dia 07/12 (quarta-feira) haverá a abertura da Semana Literária em Suzano.
O PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL EM PARCERIA COM A PREFEITURA DE SUZANO, LANÇARÁ A REVISTA “TRAJETÓRIA LITERÁRIA”, REVISTA QUE REÚNE OS 20 MELHORES TEXTOS LITERÁRIOS DO CONCURSO QUE FOI REALIZADO ENTRE ABRIL E JUNHO DE 2005.
Dinâmica: Às 20hrs nos reuniremos no auditório para um breve bate papo e depois apresentaremos o vídeo-documentário do projeto “Literatura no Brasil”, um curta de 17 minutos que foi produzido entre agosto e dezembro de 2005, e trata das conquistas e dificuldades que o projeto teve nestes três anos de vida. A coordenação do vídeo é do escritor Sacolinha.
Após a apresentação do vídeo, iremos para o Hall de entrada onde estarão servindo um coquetel e exemplares da revista gratuitamente. Os 20 ganhadores estarão presentes autografando a revista.
Nesta revista contamos com a ilustração dos desenhistas da Associação Suzanense de Artes Visuais e Plásticas (ASAVP). Acreditamos que a união das vertentes culturais ajuda a chegar no patamar da vitória e do sucesso.
Serviço: 07/12 (quarta-feira)
20h - Abertura da Semana Literária
Lançamento da Revista Trajetória Literária: “1° Concurso Literário de Suzano” e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil.
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi - Biblioteca.
Rua Benjamin Constant, 682 – Suzano - Centro – S.P.
O PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL EM PARCERIA COM A PREFEITURA DE SUZANO, LANÇARÁ A REVISTA “TRAJETÓRIA LITERÁRIA”, REVISTA QUE REÚNE OS 20 MELHORES TEXTOS LITERÁRIOS DO CONCURSO QUE FOI REALIZADO ENTRE ABRIL E JUNHO DE 2005.
Dinâmica: Às 20hrs nos reuniremos no auditório para um breve bate papo e depois apresentaremos o vídeo-documentário do projeto “Literatura no Brasil”, um curta de 17 minutos que foi produzido entre agosto e dezembro de 2005, e trata das conquistas e dificuldades que o projeto teve nestes três anos de vida. A coordenação do vídeo é do escritor Sacolinha.
Após a apresentação do vídeo, iremos para o Hall de entrada onde estarão servindo um coquetel e exemplares da revista gratuitamente. Os 20 ganhadores estarão presentes autografando a revista.
Nesta revista contamos com a ilustração dos desenhistas da Associação Suzanense de Artes Visuais e Plásticas (ASAVP). Acreditamos que a união das vertentes culturais ajuda a chegar no patamar da vitória e do sucesso.
Serviço: 07/12 (quarta-feira)
20h - Abertura da Semana Literária
Lançamento da Revista Trajetória Literária: “1° Concurso Literário de Suzano” e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil.
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi - Biblioteca.
Rua Benjamin Constant, 682 – Suzano - Centro – S.P.
05 dezembro, 2005
Últimas Notícias!
Ontem 04/12 (domingo) foi finalizada a produção do vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil. Este vídeo será lançado na próxima quarta-feira dia 07/12 às 20h00 no Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi, onde também haverá o lançamento da revista TRAJETÓRIA LITERÁRIA. A revista será distribuída gratuitamente.
Obs* Haverá um coquetel de lançamento.
07/12 (quarta-feira)
20h - Abertura da Semana Literária
Lançamento da Revista Trajetória Literária: “1° Concurso Literário de Suzano” e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil.
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade:
Livraria Nobel: Suzano Shopping – Centro – Suzano – S.P.Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.PLivraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.PLivraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Sebo do Bactéria: Espaço dos Satyros II – Praça Roosevelt - Metrô República – S.P
Sebo do Silvio Diogo: Prédio da FFLCH (Ciências Humanas) – USP – S.P
Mais informações: (11) 4749-5744 / 8325-2368
Adquira o livro: O TREM - CONTESTANDO A VERSÃO OFICIAL de Alessandro Buzo. alessandrobuzo@terra.com.br
Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
Local: Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana – Jd. Guarujá – S.P.
Ao lado da Igreja de Piraporinha na Zona Sul.
Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
Adquira o livro “VÃO” do escritor Allan da Rosa
Saiba como: (11) 9315-7711
Aguardem... Vem aí o 1° Prêmio Cooperifa...
Logo os escritores Allan da Rosa e Sacolinha lançaram um texto produzido á duas mãos.
Vem aí o Cadernos Negros vol. 28 – Contos afro-brasileiros. Lançamento dia 13/12 - terça-feira no Masp na Avenida Paulista.
Obs* Haverá um coquetel de lançamento.
07/12 (quarta-feira)
20h - Abertura da Semana Literária
Lançamento da Revista Trajetória Literária: “1° Concurso Literário de Suzano” e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil.
Livrarias que estão vendendo o livro Graduado em Marginalidade:
Livraria Nobel: Suzano Shopping – Centro – Suzano – S.P.Livraria Musicultural: Rua Gal. Francisco Glicério, 1001 – Centro – Suzano – S.PLivraria Book Brasil: Av. Nove de julho - Centro – Poá – S.PLivraria Alpharrábio: Rua Eduardo Monteiro, 151 – Centro – Santo André – S.P
Sebo do Bactéria: Espaço dos Satyros II – Praça Roosevelt - Metrô República – S.P
Sebo do Silvio Diogo: Prédio da FFLCH (Ciências Humanas) – USP – S.P
Mais informações: (11) 4749-5744 / 8325-2368
Adquira o livro: O TREM - CONTESTANDO A VERSÃO OFICIAL de Alessandro Buzo. alessandrobuzo@terra.com.br
Toda quarta-feira às 21h tem Sarau da Cooperifa
Local: Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 – Chácara Santana – Jd. Guarujá – S.P.
Ao lado da Igreja de Piraporinha na Zona Sul.
Informações: (11) 5891-7403 / 9333-6508
Adquira o livro “VÃO” do escritor Allan da Rosa
Saiba como: (11) 9315-7711
Aguardem... Vem aí o 1° Prêmio Cooperifa...
Logo os escritores Allan da Rosa e Sacolinha lançaram um texto produzido á duas mãos.
Vem aí o Cadernos Negros vol. 28 – Contos afro-brasileiros. Lançamento dia 13/12 - terça-feira no Masp na Avenida Paulista.
03 dezembro, 2005
Novo texto!
ESCREVER
(Por Lygia Canelas)
Representar graficamente por meio de letras (as palavras); passar a letra manuscrita (um discurso que a própria pessoa compõe ou ditado por outrem); copiar (o que está escrito)// Compor (uma obra literária), escrevendo-a pela própria mão, ou ditando-a a escrevente.// Representar por sinais ou por outro modo; estampar; marcar. // Fixar, gravar.[1] Não é a explosão, mas sim a sexagésima parte do minuto que a antecede; o vértice; os tons mais absurdos do rosa e malva, matizes do violeta e do azul, é uma grande malucância... (Precisa sair! Precisa sair!) É ver, é foto-GRAFAR, relembrar...reviver... Avulta na mente fantasias em grande relevo e cores de um crepúsculo onde incidem reverberações de luzes do sol que se põe para dormir e de estrelas que pingam brilhantes de uma tempestuosa rotatória da Terra. A narrativa está nos acontecimentos ao redor, tudo está sendo narrado a cada noção de segundo (como se diz o que é menor que um segundo mesmo? ...) pelo segundo seguinte, contador de histórias improvisadas; entornar a imaginação (área espaçosa, arejada, acima das nuvens) para o papel, derramando cores, impregnando cheiros e, depois talhados em símbolos de grafia na madeira que virou papel; no olhar que se perpetuou em imagem; foto; fato; tudo o que sobra em um bloco de pedra ou argila, depois de se lhe tirar o grosseiro, o que não serve, “excultura”. É o momento que antecede o espirro, o gesto, a troca de um pensamento por outro, a intenção de uma faísca, é grito espontâneo da dor, do susto e do desespero, é a CONSEQUÊNCIA, instinto do animal escritor, papívoro, é a respiração que escapa delituosa, que entrevê o antigo, o novo, a vontade, o tato, a lembrança, tudo o que dormita no sono oceânico de uma mente e de suas lembranças do estado de passado. É o aviso do cerebelo aos neurônios para que se produzam lágrimas...
Escrever.
Lygia Canelas A Equilibrista
Escrever.
Lygia Canelas A Equilibrista
21 anos, moradora de Suzano!
[1] Explicação por dicionário.
02 dezembro, 2005
Entrevista!
Dia 03 de dezembro às 10 horas da manhã, o escritor Sacolinha estará na Rádio Metropolitana dando uma entrevista e falando do seu romance "Graduado em Marginalidade".
Serviço: Rádio Metropolitana 1070 AM
03/12/05 às 10:00
Serviço: Rádio Metropolitana 1070 AM
03/12/05 às 10:00
Agende-se
Dezembro / 2005
Suzano
Programação Semana Literária
07/12 (quarta-feira)
20h - Abertura da Semana Literária
Lançamento da Revista Trajetória Literária: “1° Concurso Literário de Suzano” e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil.
08/12 (quinta-feira)
15h – Work Shop e leitura de poesias com Sérgio Vaz
20h – Palestra com Luiz Alberto Mendes, autor dos livros “Memórias de um Sobrevivente (2002)”, “Tesão & Prazer (2004)” e “Às cegas (2005)”.
09/12 (sexta-feira)
15h – Work Shop de Literatura de Cordel com Moreira de Acopiara, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
20h – Palestra: Semana de Arte Moderna (1922), com João Capozzoli, Instrutor e Crítico literário.
10/12 (sábado)
18h – Encerramento da Semana Literária, com uma sessão de filmes ligados à literatura
20h – Pavio Natalino – Sarau Cultural
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Atenção estudantes do curso superior; a Secretaria de Cultura de Suzano cederá certificado aos alunos que participarem integralmente do evento. Mais informações pelo telefone 4747-4180.
Realização: Prefeitura Municipal de Suzano – Secretaria de Cultura
APOIO: PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
Suzano
Programação Semana Literária
07/12 (quarta-feira)
20h - Abertura da Semana Literária
Lançamento da Revista Trajetória Literária: “1° Concurso Literário de Suzano” e do vídeo-documentário do projeto cultural Literatura no Brasil.
08/12 (quinta-feira)
15h – Work Shop e leitura de poesias com Sérgio Vaz
20h – Palestra com Luiz Alberto Mendes, autor dos livros “Memórias de um Sobrevivente (2002)”, “Tesão & Prazer (2004)” e “Às cegas (2005)”.
09/12 (sexta-feira)
15h – Work Shop de Literatura de Cordel com Moreira de Acopiara, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
20h – Palestra: Semana de Arte Moderna (1922), com João Capozzoli, Instrutor e Crítico literário.
10/12 (sábado)
18h – Encerramento da Semana Literária, com uma sessão de filmes ligados à literatura
20h – Pavio Natalino – Sarau Cultural
Local: Centro Cultural Francisco Carlos Moriconi.
Rua Benjamin Constant, 682 – Centro – Suzano – S.P.
Atenção estudantes do curso superior; a Secretaria de Cultura de Suzano cederá certificado aos alunos que participarem integralmente do evento. Mais informações pelo telefone 4747-4180.
Realização: Prefeitura Municipal de Suzano – Secretaria de Cultura
APOIO: PROJETO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL
01 dezembro, 2005
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