Isto aconteceu no início do ano passado; uma polêmica quanto ao resajustamento do salário mínimo...
Diante da necessidade de entender um dos grandes problemas da Administração Brasileira, decidimos, mais uma vez, como integrntes do grupo de Estudos Sociológicos, da "Universidade da História Humana e Social" , de todos os tempos, descer a época da formação de uma nação de, exatamentente, quinhentos e seis anos de existência, chamada, simplesmente "Brasil!".
Assim é que, eu, o José, nascido em Manaus, a Simone, nascida em Santa Maria de Belém do Grão Pará, o João, nascido em Floripeira de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, a Raquel, nascida em São João da Ponta e a Dalva, nascida em São Luiz do maranhão, decidimos tomar o trem da eternidade pilotado por ninguem mais ninguem menos do que Deus na estância Arujá, na Estação dezembro, do dia oito para, viajando, ao tempo de Alexandre Vi, Rosa Vanoza Catanei e seus filhos mais famosos Lucrezzia Bórgia, mas, na realidade Tais Bórgia e Cesare Borgia, o Duque de Valentinois" e, para tanto caminhando o equivalente a trinta e oito milhões de quilômetros para apear no Vaticano, de 1492.
A esse tempo a "Igreja Católica Apostólica Romana" é, ao mesmo tempo, o Clero e o Estado e, nessas condições, detém plenos poderes em uma amplitude inimaginável nos distantes dias do contexto do século vinte e um.
Investido dos poderes, tanto Eclesiásticos quanto políticos, Alexandre VI, o papa nefando,nefasto, leviano e avarento, assina e Lucrezzia Bórgia, Secretária para assuntos políticos do Vaticano, expede a "Bula Inter Coetera".
O documento leviano, eivo de avareza e corrupto ao mais crasso extremo, mescla os interesses escusos de Rodrigo Lenzuolo Bórgia, nome apostólico Alexandre VI, que, "como se sabe em nossa modernidade do Terceiro milênio", divide o mundo entre Portugal e Espanha, ainda que de forma irônica e indecorosa, venha a contemplar a Espanha, a sua Pátria, com as mais profundas lucernas da riqueza.
Não nos podemos furtar, como pesquisadores do século vinte e um, a tomada do conhecimento da hipocrisia, do grego 'IPOCISIS, do extremado zelo do poder papal levado à efeito em sua "Bula Inter Coetera" e cuja determinação, em junho de 1493 (não se sabe ao certo o dia e o mês) com relação aos limites do que viria a pertencer a Portugual e do que evidenciaria a propriedade da Espanha é retificado, em 07 de juhnho de 1494, ás 10h 00m, perante a anuência do Rei D.João III, de Portugal e Fernán de Aragon e Isabel de Castella, da Espanha, e a assinatura do notável Tratado de Tordesilhas.
Se assim o fora e o é, as calmarias de Pero Vaz de Caminha e de Pedro Alvarez de Gouveia, o célebre Cabral, hoje um nome, mas, a época, não mais do que um título de nobreza, usurpado pelo personagem que integra a história de Portugal e do Brasil, a seu próprio irmão, Fernão Alvarez de Gouveia - este, sim, que é o legal detentor do título e do verdadeiro nome Cabral - não passam de meras alocuções eivas de justificativas para a alteração da rota original traçada para - a expedição às Índias - em detrimento dos louros e da fama de descobridores.
O descobrimento da "Ilha de Vera Cruz", pouco tempo depois "Terra de Santa Cruz" e, finalmente, Brasil é algo surreal que se constitui no simulacro da ausência dos ventos providenciais da justificação tanto de a de Pero quanto a de Pedro, um o escrivão e o outro o comandante da expedição portuguêsa, pois, paradoxalmente, se nos encanta com a riqueza dos detalhes observados na missiva enviada à Dom Manuel I que havia assumido ao reinado em substituição à D.João III, oferecendo a esse informações acerca da nova terra.
Na verdade, o que se vislumbra nas linhas históricas, é que o Brasil pertence à Portugal desde o acordo firmado pelo "Tratado de Tordesilhas" e, como os portuguêses sabiam da ancoragem, nestas terras, tanto de "Vincente Pinzon" quanto de "Cristóban Columbus", resolveram antecipar a posse da colônia com a sua conquista definitiva e com o consequente hasteamento do lábaro português em solo brasileiro à vinte e seis de abril do ano de mil e quinhentos, durante a celebração da missa de Frei Henrique, de Coimbra.
A periodicidade dessas expedições culminaram por revelar que a nova colônia ostenta minas de ouro, pedras preciosas e, pasmemo-nos, da tal procurda "... - "Ecchinata Saginata, o importante "Pau Brasil!"
A corte portuguêsa decide.
Ouvimos quando o soberano ordena que se levante o contingente de prostitutas (raparigas) que existem, informem o quantitativo de homossexuais (paneleiros) e, sobretudo, promovam um recenseamento da comunidade carcerária; a Simone inquire:... - "Para que?"
O rei responde, cedo é... - "Cedo é, depois saberão!".
Por oportuno, algum tempo mais tarde, cerca de trinta dias, os lacaios trouxeram-lhe os numerários sob a forma de singelas respostas... - "Nossa pátria ostenta, nos dias da atualidade, de 1508 , uma população de cerca de mil, quinhentos e noventa e duas prostitutas (raparigas) tanto as declaradas quanto as dissimuladas e cujo percentual das não declarantes é ínfimo. Encontramos novecentos e oitenta e dois homossexuais (paneleiros) e, ainda, cerca de vinte mil, duzentos e noventa e oito condenados, presos e encarcerados em nossas prisões dentre toda a sorte de marginais, ladrões, estrupadores, assassinos em potencial e demais modalidades de crimes.
O monarca pensa por alguns segundos e, com voz firme e decidida, ordena:... - "Prendam todas as prostitutas, capturem todos os homossexuais, dêem voz de prisão a todos os condenados fugitivos e, junte-os à comunidade encarcerada e, depois os ex-patriem a todos para que, assim, possamos povoar, em tempo recorde, a colônia antes que algum corsário ou pirata tente tomá-la para si mesmo.".
Ordem dada; ordem executada!
Não se tenha dúvidas, aqui é o início de tudo, da colonização, da facaltrua, do asturiano falcatruá, da maracutaia, do tupi-guarany mara´cu´ taia, da corrupção, do latim corruptione, da formação do povo brasileiro, aqui o adjetivo pátrio e não o designativo da antiga profissão do Brasil-colônia... - "Extrator do Pau Brasil.".
O tempo urge, cronologicamente, o Terra caminha no dia-a-dia o equivalente a vinte e nove virgula setenta e nove quilômetros lineares por segundo, mil, setecentos e oitenta e sete virgula quatro quilômetros lineares por minuto, cento e sete mil, duzentos e quarenta e quatro quilômetros lineares por hora ou dois milhões, quinhentos e setenta e três mil, oitocentos e cinquenta e seis quilômetros lineares por dia em sua órbita elíptica de novecentos e trinta e nove milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil, quatrocentos e quarenta quilômetros lineares em anos não bissextos... - para os bissextos somar-se-á mais dois milhões, quinhentos e setenta e três mil, oitocentos e cinquenta e seis quilômetros.
O povo brasileito é formado por degredados, ladrões, assassinos, prostitutas e pederastas?
Dir-se-ia que, sem dúvidas, a raiz da árvore da estirpe brasileira outra não é senão degredados, ladrões, assassinos, prostitutas e pederastas e, em detrimento disso sofre de um mal congênito... - " Syndrome ac corruptione acuta et congenita non reversa - Sindrome da corrupção aguda e congênita irreversível.".
Estamos de retorno ao contexto de nossa historicidade do séculovinte e um, assim como caminhamos para lá, caminhamos para cá os quatrocentos e oitenta e três bilhões, duzentos e onze milhões, oitocentos e sessenta e quatro mil, seiscentos e noventa e seis quilômetros lineares que nos separam do ano 1492 ao ano 2006 para, novamente, viver no século vinte e um.
Demais disso, não me furto a admitir que, durante o exercício do coito, ao ocorrer a ejaculação intra-vaginal, sem exceção, os trezentos milhões de espermatozóides por milímetro cúbico conduzem, em seus cromossomos, o simulacro da vida nefanda e nefasta da sociedade brasileira em sua estranha faina de mandos e desmandos que tanto aniquila os mais carentes.
A "Syndrome ac beneficiu propriu non dissimulata - a síndrome do benefício próprio não dissimulada, ainda que identificada pelos integrantes da sociedade brasileira deste século, não pode ser combatida e jamais erradicada do seio canceroso social antes que o Terra esteja girando através de sua órbita 1.002.006.
Vergonhoso é, mas é verdade que a falcatrua, do asturiano falcatruá, a maracutaia, do tupi-guarany mara´ cu´ taia, a corrução, do latim corruptione, circulam, livremente, pelos corredores das Câmaras e do Senado onde os Diploma Legais "ad referendatu populi de ista natione" - a prévio referendo do povo desta nação - não são cumpridos pelos homens públicos que os rejeitam ou os aprovam, primeiro como projetos e que, depois, sancionados, se transformam em leis que o Presidente promulga no exercício de suas atividades... - a nossa pergunta é para quem?
Como se sabe, tramita no âmbito do Governo Federal a discursorréia acerca da decretação do novo salário mínimo a vigir em abril próximo vindouro... - "Estamos em janeiro.".
Fala-se em R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais) pela boca de alguns dos governantes, R$ 375,00 (trezentos e setenta e cinco) reais segundo a avaliação de outros ou R$ 367,00 (trezentos e sessenta e sete) de conformidade com o desejo de poucos.
Não obstante, qualquer dessas proposições, deitando-se à margem da "Via abnegatione aut confirmatione" - do caminho da negação ou da confirmação - quanto aos índices reais da inflação, lemos nos periódicos e revistas que tratam do assunto ou ouvimos falar do escândalo, do grego e do descalabro quanto a proposição e postera aprovação de um substancial incremento nos rendimentos da classe dos deputados, senadores da ordem de noventa e um porcento.
Diante do nosso peculiar repúdio, juntam-se ao grupos dos deputados e dos senadores, os promotores, os magistrados e na desabalada carreira que se gerou, os diplomatas e todo o primeiro escalão.
A maior personalidade da historicidade humana, certo dia, em mais um dos seus sermões, quase sempre à margem do Mar de Tiberíades, alertou para que se separe o joio do trigo e isto é exatamente, o que se pretende demonstrar quando nós nos propomos a separar o joio (corrupção) do trigo (trabalho), pois, seriamos nós injustos e tão incorretos quanto, se não contestássemos a responsabilidade, o zelo, a distinção, a nobreza do trabalho dos homens públicos em benefício próprio, haja vista que, são eles que ou quem deveriam zelar pela boa condução dos destinos da nação através do cumprimento das leis que eles mesmos ajudam a promulgar, mas, convenhamos, um implemento nos salários dessa monta para a classe dos privilegiados é, no mínimo, caótico, leviano e, acima de tudo, atemporal.
Pergunta-se... - "E se um Diploma legal viesse a acabar com os salários dos deputados, dos senadores e correlatos?".
Se os homens públicos não recebessem pelo que fazem e pelo que deixam de fazer... - "Habebant homines quia sibi proponerent ab opera ex-gratia - haverão homens que se proporão ao trabalho de graça?"
Duvide-se... - até porque com o fim da economia de escambo e a conseqüente e providencial invenção da moeda, não se adquire "bem de consumo" algum sem se utilizar a 13a praga da humanidade, mais uma depois das doze faraônicas... - "O dinheiro!".
Destarte, no século XIX, o filósofo alemão Karl Marx, através de um texto "sui generis" propos e difundiu a "Teoria do capitalismo" que, em tempo postero, é importada pelos adeptos do chamado regime comunista. Contudo, advoga-se que os comunistas tiram o texto do contexto quando optam por, literalmente, tentar tomar do rico para ofertar ao pobre.
Tome-se por modelo a maior personalidade da historicidade humana e, paralelamente, as idéias emanadas de um filósofo francês que, em seu livro "Ni Marx, ni Jesus" sugere que se induza e se conscientize ao rico a semear um pouco de sua riqueza na mesa do pobre, muitas vezes vazia... - "E aí sim, reside a essência do bem comum entre os seres humanos criados não como homem, mas como humanidade através do homem Adão, do hebraico ךּדּאָ.
Adminsitração Tupiniquim, do latim Admnistratione e do tupi-guarany Tupi´ naki é uma alocução que criamos no sentido anti-literal, pois os tupiniquins, silvícolas da Bahia, se comparados a esta estirpe negativa, nefasta e nefanda de políticos, nada fazem que não seja em prol do bem comum, mas os homens públicos brasileiros desde a sua origem pouco louvável, labutam dia-a-dia visando, em primeiro lugar, eu, em segundo lugar, eu, em terceiro lugar, eu, indefinidamente, eu... - "Que lástima!".
Por oportuno, entenda-se a sociedade neófita e desprezada, opta, discute, degladia, fere e mata na defesa dos Alckmins da política, dos Lulas da vida, dos Serras da história, dos Malufes da falácia e dos políticos em geral, enfim, da vida... - note-se o uso pluralício, pois assim como uma gota de chuva nada representa dianta dos trezentos e cinco quatrilhões de litros de água, alguns milhões de metros cúbicos de "Icebergs", ainda que por algum tempo mais, que compõem o Oceano Atlântico; que é o ser humano perante o universo de eleitores?".
Entrementes, o que se torna necessário externar deve ser externado e, elevar os próprios rendimentos a um percentual dessa natureza, é, no mínimo, caótico, leviano e atemporal, por isso; se uma lei acabasse com os salários dos deputados, dos senadores, dos magistrados e dos promotores, ainda que não se discuta a importância e a responsabilidade do cargo desses homens, três seriam, talvez, as consequências imediatas:
O enterro em caráter de perpetuidade da política e dos homens públicos, uma vez que o interesse por assentar-se em uma cadeira, seja na Câmara ou no Congresso diminuiria, consideravelmente, e já não haveria disputas para ocupação de cargos polítocos; ademais, a reforma que pretende reduzir o número de siglas partidárias ficaria sem função, pois a sua importância seria mínima;
Haveria um aumento geral nos trabalhos dessas entidades e o acúmulo de serviço provocaria o caos no serviço público, pois não haveria quem levasse em linha de conta a necessidade de execução dos trabalhos; por outro lado estariam interessados dois tipos de indivíduos... – “Os ideológicos e os salafrários de sempre, ladrões em potencial. O último grupo, com toda a certeza, compensaria a falta de pagamento de salários com um substancial aumento da corrupção;
A aprovação do Projeto de Renda Mínima do Senador Eduardo Suplicy obteria o êxito esperado porque os políticos, afinal, lhe dariam o necessário crédito para a aprovação, pois na iminência de não receber salários, seria esta uma grata opção para se locupletar;
O assunto da moda nos dias da atualidade, o aumento dos próprios salários. Os promotores lutam pela remuineração de R$ 24.500,00 (vinte e quatro mil e qunhentos reais) de teto, o Conselho de Justiça almeja uma gratificação da ordem de R$ 5.800,00 (cinco mil e oitocentos reais), Parlamentares que, hoje, ganham dos cofres públicos o equivalente a R$ 12.800,00 (doze mil e oitocentos reais) desejam, simplesmente, elevar os próprios salários para o dobro dessa valor, mas, no entanto, o salário mínimo, o percebido pela maior parte dos trabalhadores espoliados pelas Empresas, não chegará a 10% (dez por cento)... – “Isto é desigual!”
O que você acha?
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