27 agosto, 2010

Poeta

Carregas no peito
A angústia de um poema
Que do seu íntimo
Não consegue externar.

Com a pena em punho
Luta com as palavras
Que lhe vêm a mente precipitam-se nos lábios
Mas... não é aquela.

Aquela palavra que buscas incessantemente
Como a um beijo ardente
Da louca paixão.

Sem mais, de repente
A pena solenemente
Corre o cartão.

E o poema viçoso
Liberta o peito frondoso
Da angústia de então.

3 comentários:

  1. UM POEMA PEQUENO E TÃO LINDO. PARABÉNS AMIGA DÉBORA

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  2. Tem resenha nova no meu blog, passa la pra pestigiar.

    Vou ficar aguardando.
    Obrigada
    bjs...

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  3. foi um prazer encontra-los no sarau do rap
    trocar umas ideias e nos conhecer além de ler uma bela poesia no blog de vocês salve salve.

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