31 julho, 2008

Notícia importante!

Clique no link abaixo para ler uma notícia importante da Universidade de Passo Fundo - RS, a capital da Literatura.


19 julho, 2008

BALANÇO GERAL

Atenção terrinha
Atenção São Paulo
Balança minha gente
Aqui no balanço geral
A chapa aqui é quente
Quando chega à hora do almoço
A concorrência pega seus banquinhos
Papel e caneta
Nota tudo direitinho que se passa no programa
E depois é só da uma maquiada
Novo programa no ar
No balanço geral mostra a realidade
Mostrando a miséria do nordeste
A tristeza de nossa gente
Enquanto políticos ficam passeando
Entre os aeroportos
Na escuridão da noite
No meio da mata
Geraldo faz campana
Atrás de discos voadores
Geraldo é balanço
Balança minha gente
Geraldo é do povo
Então balannnnnnnnnnça meu câmera
Que a estória não pode parar
No balanço geral
Você vê de tudo
Mulher que entrega sua vida
Para cuidar de cachorro
Tem outra que trás a raça de gato
Maior do mundo
Então balança, balança.
Balança minha gente
Aqui na telinha
Na rede Record
Quem manda
Esta sempre em primeiro
É o balanço geral
O campeão de audiência
Então balança, balança.
Balanço geral
Com Geraldo Luiz
Mostrando na telinha
Quem manda é o povo
Espere um minuto voltamos depois do comercial.

PAULO PEREIRA

''ESCRITO EM PLUTAO!".'

Neste conto, o que se pretende é ter o direito de, ante nós, apenas, ver o desfraldar da bandeira da humildade para se falar, ainda que nas singelas entrelinhas, de si mesmo e, por que não?... - Dos mais crassos desafios encravados desde o mais profundo da alma inquieta até os simulacros da vida infame e ignóbil para uns, mas singela e tranqüila para outros.
Traz-se no vestíbulo da alma a introspectiva do crucial questionamento... - qual será a receita para se tornar um autêntico Psicólogo?... - Bem, alijo de meu ser o receio e o pressentimento para dizer:... – sou a ação e não a inércia!
Por isso, antes de tudo, ore-se o Psicólogo Nosso:
Psicólogo nosso,
Que está a caminho,
Bendito seja o teu nome,
Venha a nós a sua psicologia,
Seja assimilada a sua falácia,
Assim no divã como na cama,
O conselho nosso de cada dia,
Dá-nos hoje,
Perdoa os nossos devaneios,
Assim como nós perdoamos os nossos devanedores,
Não nos deixe cair em sedução,
Mas, livra-nos do estresse e da esquizofrenia,
Pois, sua é a psicologia,
A psicanálise,
A terapia,
Amém!
Isto posto, tomo em minha destra um liquidificador da marca [Arno], mas poderia ser de outra marca qualquer...
Inicio o ritual.
Parto de uma colher de chá bem cheio da essência da psicologia contida em Sigmund Freud adiciona duas colheres de sopa bem medidas do espírito criativo de Emile Durkheim, junto três pitadinhas da filosofia acurada de Karl Marx, um copo eivado e bem medido das idéias de Max Weber, dosagem de sal ou açúcar a gosto, necessitando, apenas, que se decida entre qualquer um dos dois sabores.
Aponho, um a um, os ingredientes na bacia intangível do dia-a-dia, misturo bem e separadamente, primeiro a colherzinha de chá da essência de Sigmund Freud com as duas colheres de sopa da criatividade de Emile Durkheim, em segunda instância junto as pitadinhas da filosofia de de Karl Marx, e, novamente, procedo à mistura, agora dos três ingredientes até que Sigmund Freud, Emile Durkheim e Karl Marx propiciem uma mistura espessa e homogênea, por último, insero o copo cheio e bem medido das idéias de Max Weber, escolhor o sabor e o aroma que desejo, se salgado ou se doce, se baunilha ou chocolate, anexando, para tanto a dosagem requerida, e, depois tomo a decisão de, juntos todos os ingredientes, levar a mistura homogeneizada à uma Batedeira Wallita da existência para deixar bater por vinte minutos e descansar por quatro anos consecutivos nos bancos acadêmicos de uma Universidade qualquer, ou se preferir, uma Faculdade... - e daí...
Levo ao forno pré-aquecido de um Dako por, pelo menos, um ano, e...
Pronto!
Eis aqui um Psicólogo!
O prato preparado a longo tempo, servirá, com toda a certeza, a mil, mil e quinhentas, duas mil, cinco, sete, dez mil almas doentes da psique, e, se bem acondicionado, não em uma Brastemp qualquer, mas, nos escaninhos da mente, pode-se consumir no decurso da eternidade.
No entanto, faço uma advertência...
De nada vale o seguir dessa receita, pois, não é necessário ser um expert no assunto, dominar a culinária, fazer suflês de estresses, ou, tortas de depressão, pois ser Psicólogo, na certa, exige muito mais; requer o talento e a dedicação que, diga-se de passagem, é muito mais do que uma mistura dos ensinamentos adquiridos no estudo da cátedra.
A segunda pergunta crucial é:... - Como será que nascem os Psicólogos?
Por oportuno, será possível transformar um aficionado na ajuda aos seus semelhantes em um Psicólogo no sentido pleno da palavra?
Na verdade, assevero como ser cônscio e pensante, não se ensina a ser Psicólogo nas Universidades.
Claro está que, todo aquele que ingressa nessa cátedra já deve ter, em si mesmo, a lucerna da Psicologia e os fótons da dedicação porque na grade curricular não estão contidas estas disciplinas e não se garante nem a bactéria que cria no âmago um verdadeiro profissional da área e nem o verme supremo da dedicação.
Portanto, sem a garantia da proliferação tanto das bactérias do estado psicológico quanto dos vermes do amor a arte de cuidar da vida; eles devem estar latentes na alma do futuro médico da id alheia.
No entanto, à primeira aula comparecem ninguém mais, ninguém menos do que um óvulo e trezentos milhões de espermatozóides; o óvulo é automaticamente aprovado, mas, dos espermatozóides, apenas um, passa no vestibular da vida, matricula-se na [Universidade Trompa de Gabrielle Falópio], e, paralelamente, se define no estudo profícuo no Endométrio e na Placenta para graduar-se, em tempos pósteros, nas Universidades tanto tangíveis de quaisquer cidades quanto intangíveis de sua própria consciência.
Tudo se inicia no ovo... - [no estágio unicelular.].
Daí que, duas, quatro, oito, dezesseis, trinta e dois, sessenta e quatro, cento e vinte e oito, duzentos e cinqüenta e seis, quinhentos e doze, mil e vinte e quatro, dois mil e quarenta e oito, quatro mil e noventa e seis, oito mil, cento e noventa e dois, dezesseis mil, trezentos e oitenta e quatro, trinta e dois mil, setecentos e sessenta e oito, sessenta e três mil, quinhentos e trinta e seis, cento e trinta e um mil e setenta e dois, duzentos e sessenta e dois mil, cento e quarenta e quatro, quinhentos e vinte e quatro mil, duzentos e oitenta e oito, um milhão, quarenta e oito mil, quinhentos e setenta e seis... - dez trilhões de células, duzentos e setenta e cinco dias, onze lunações da gestação... - pronto; eis aí um psicólogo sazonado no laboratório da existência mediante as seis mil, seiscentas horas no exílio natural do Curso Intra-uterino... - está escrito em Plutão!
Demais disso, conservado à temperatura de duzentos e setenta graus Celsius negativos, errante entre quatro e sete bilhões e meio de quilômetros lineares de afastamento do Sol, quase quarenta trilhões de quilômetros circulares de marcha incessante dentro da própria elipse, das crateras plutônicas emergem, certamente, um psicólogo porque lá ele está latente e, na Terra, se encontra patente... – porque está escrito em Plutão; é isso aí.

"A DESTRUICAO DA HUMANIDADE".


Não me lembro bem do dia, mas creio que era um 1º de novembro qualquer da historicidade humana, na minha perpetua eternidade.
O satélite natural do planeta Terra chamado Luz derrama o seu orvalho, não da cor da prata, mas azulado sobre a minha cabeça, pois é a segunda lua-cheia dentro do mesmo mês; a primeira aos quatro dias e a segunda aos trinta e um dias do mês de outubro, quando o céu límpido, sem nuvens, salpicado de pontinhos coloridos, uns azuis, outros verdes, alguns amarelos, poucos vermelhos, multicores... - algo de notável vai ocorrer.
A princípio é um corpo em grandes giros que se desloca a uma fantástica velocidade, parece que vai aterrissar no solo terrestre, o que será?
De fato, o engenho se assenta sobre quatro espécies de estribos, e, de lá, me sai um homem de olhar penetrante, transmitindo força, poder, o que mais?
Não sei!
Para em minha frente e diz:... - [Faz para ti uma arca. Quando a tiveres terminado, me diga. Não me verás, mas, contudo, eu te ouvirei. Entrarás na arca tu e a tua mulher. Chamarás dois casais de cada animal dos quais não te alimentas e sete casais dos animais que servem para a tua alimentação. Depois disso, eu abrirei as comportas dos céus e farei cair sobre o Terra; um dilúvio.].
Dito isso, o homem se vai...
Penso; dilúvio!
O que é um dilúvio?
Como se dará o ta l dilúvio?
Afinal, a espessa camada de “nimbus albus, de cirrus e de toda a sorte de nuvens ameaçadoras que vestiam, no passado distante, o Terra; já não existem mais”. O planetoide Capela não como se chocar, novamente, com o planeta para provocar a separação da Pangeia e, conseqüentemente, a formação da Europa, da Ásia, da África, das Américas e da Oceania mediante uma nova e inolvidável hecatombe, e, desse modo, deflagrar a era da crassa transição, e, subsequentemente, propiciar o holocausto da humanidade através do dilúvio.
Não sei o que é um dilúvio, mas decido... - vou obedecer!
Inicio a seleção das madeiras que serão necessárias, armazeno o betume que se faz importante no trabalho de montagem do engenho e, nisso, eu consumo alguns milênios, uma faina de séculos, uma infinidade de meses, uma imensidão de dias. Trabalho por infindáveis horas e me esmero nessa bandeira de luta.
Por diversas vezes orei:
[Primeira e segunda guerras mundiais que estão entre nós],
Amaldiçoados sejam os vossos nomes,
Sucumba ante nós o vosso domínio,
Não seja feita a vossa vontade,
Assim no Terra, como no ar ou no mar,
As granadas, os fuzis, e, as metralhadoras nossas de cada dia, destruamos,
Perdoa a nossa usura e a nossa ambição,
Assim como nós perdoamos a usura e a ambição daqueles que tem nos espoliado diante da guerra,
Não nos deixe declarar guerra ao nosso semelhante,
Mas, cessemos com a guerra,
Porque o conflito não nos leva a nada,
Pois teu é o inferno,
A aniquilação, e,
A morte,
Amem!
Impotente, após me submeter a uma bateria de exames médicos e psicológicos, e, paralelamente, a uma bateria de explicativos, convencer à Julius Caesar, sofrer o desinteresse de Marcus Pontius Pilatus, o expor à Alexandre VI, conseguir parcos recursos com D. Manuel, Rei de Portugal e Algarves, e com Fernán de Aragones, enfrentar o descrédito de René Descartes e de Galileu Galilei, ser achincalhado por ninguém mais, ninguém menos do que Isaac Newton, ser ridicularizado por Isaac Azimov, ser desdenhado por Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourboum, o popular D. Pedro, me submeter à psicanálise de Freud e, em tempos recentes, despender numerários para a concessão de um Alvará de Funcionamento, Registro de Patente, Abertura de uma Empresa do Ramo, contratação de um quadro de empregados, pagamento da Contribuição Previdenciária, do pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, PIS / PASEP e demais encargos trabalhistas... - não se pare por aqui!
As idas e as vindas aos Ministérios envolvidos na questão, as entrevistas com o Presidente, com os Ministros, os Secretários, os Prefeitos em geral, o ato de informar mediante relatório sobre o impacto ambiental e tudo mais; o árduo trabalho de construção da arca está terminado.
Demais disso, sento à frente de um computador da marca LG, entro na Internet e contato o email –
elohimdeuses@elohimceuseternidadeceus.com e escrevo:
Re: ordem
Senhor Deus, felizmente, após alguns milênios de profícuo trabalho, a arca está terminada. Assim, gostaria de saber quando o Senhor vai mandar o dilúvio?
Seu servo...
Iosef Remera Ekte
Não demora mais do que três horas e recebo, em meu e.mail yosephyomshyshy@bol.com.br uma mensagem em resposta:
Servo meu!
Obrigado pela sua fidelidade e interesse à minha ordenação, mas estou pensando em não mais destruir a humanidade. O que você entende disso?
Ora, que dizer:... – O Senhor é soberano!
Recoloco com toda a minha convicção...
Isso ai!

"SOPHIA LOREN... - LA BELLA DONNA ANCHE SE LEI ABBIA SETTANTA DUE ANNI DI ETÁ".


A vigilia di completare settante due anni, la attrice italiana [Sophia Loren continua uma bella donna comme parlarino tutti compatriotta suo].
Io considerari insoportabile bella i è sufficiente avvista a lei di presso in comprovari la tese.

I la Loren che há specchio dentro a residenza segue usando la bellezza a auspici sua.

Per questo a l’ultima settimana di il mese di luglio causò furor ela notizia di ché lei poserebbe in calendário [Pirelli] anno 2007, pubblicazione famosa per portare beltà di il mondo artistico i di la moda in fotografia sensuales.

L’informazione divulgata per la rivista italiana [Gente] presto andò conformata per l’attrice, tuttavia com la confermazione veni il mormorio in prima, Ché Sophia Loren avrebbe inciampato fare uno nudo artístico vestendo, soltanto, uno pari di orecchino di diamantes, piu dopotutto il segretario suo, senza molta pacienza con l’informaziones, parlò Ché no è vero la storia di nudo i giurò che cleinet sua sarebbe fotografia con uno vestito di notte di l’amico Giorgio Armani.
No sola ma anche, in finale, per il quattro anagolo di mondo, nient’altro è una fotografia di retroscena in ché ella aparisce in la letto di sottoveste nera i coprita per uno lenzuolo.

Sophia che giá aveva stato sondata per la rivista [Playboy] no há molto tempo i declinato di invito parla a chicchessia che è felice com l‘esperienza di il calendario.

Tuttavia, poço a poco il fatto si torno pubblico, ma Sophia Loren era in Venezia, in Itália i no confirmò il nuovo lavoro i era la invitata di la famiglia italiana [Apponte], padrona dei uma flotta di naviglios i di quale l’attrice è amica personale há molto tempo. Ma una vece, ella era madrina di uno naviglio di il casata.

Per parlare in questo, Sophia pare essere si specificato in uno nuova fase di la vida l adi madrina in inauguraziones.

Io riconordo che in apertura de um shopping in la cittá di São Sebastião do Rio de janeiro, há almeno sei anno, ella appuntò presenze sua.

Al ritornare a Venezia, ma specificamente a bordo di naviglio, ella conversó com uma reppresentante di stampa internazionale ávida per scambiare almeno cinque od sei parábolas, ma repentinamente, pareva estenuata con la maratona di intervista però l’appunto no fu sufficiente per rimuovere suo buono umore.

Usando biancheria con tutta eleganza, inseparabile occhiali, Sophia Loren era lontano di immagine di pedina che diventò eterno in cinema italiano, in pellicola comme la bella [Uno giorno molto speciale], di Ettore Scola od [Due feminas], di Vitório De Sicca i con questo guadagnò uno Oscar.

A prima vista, no resterebe fuori di mano quella contestazione... – [ché cosi succede con te per sostentare in questo modo tanto bella].

Sophia Loren sorretti, I, parlò... – [segretto mio è!].

18 julho, 2008

"Graduando-se em santidade eis a questão!".


Não sei explicar como, mas, um dia, cansado de tudo, resolvi a qualquer custo que haveria de me tornar um santo, talvez, um santarrão.

A questão crucial que me dilapidava, de uma só vez, todos os meus neurônios era:... – de que forma?... – Haveria um curso para isso?... – Alguma Instituição que me ajudasse?... – Essas perguntas invadiam o meu cérebro e, como verdadeiros meteoritos, me impediam até mesmo de raciocinar.

Permaneci assim por longos dias até que, iluminado não sei bem o porquê, consegui encontrar a solução.

Corri na cozinha, tomei uma bacia, dessas de plástico, coloquei cento e oitenta gramas de farinha de trigo הּפּיּכֿ -Caifás, duzentos e trinta de farinha de milho הּנּאָ - Anás, trezentos e cinqüenta gramas de araruta הּמּסּ - Semes, quatrocentos e noventa gramas de fermento biológico ךּיּתּוֹדּ - Dotaim, duzentos e vinte mililitros de suco de abacaxi הּיּולּ - Levi, cento e cinqüenta gramas de margarina Marcus Pontius Pilatus, cento e vinte gramas de fermento em pó Judas Iscariotes, duas colheres de sopa de essência הּטּסּגּ - Gestas, um copo e meio de conservante הּמּיּדּ - Dimas, oitenta gramas de estabilizante הּוֹתּדּוֹכֿיּנּ - Nicodemos, setenta e cinco gramas de acidulante הּאָיּתּמּיּרּאָלּ ףּסּוֹיּ - José de Arimatéia, dois cálices de sinceridade הּלּגּתּלּןאּיּרּיּמּ - Maria de Magdala, e, para finalizar, meio litro de estabilizante ףּסּוֹיּרּבֿ הּאָוּשׁיּ - Jesus, filho de José. Juntei todos os ingredientes, bati à mão por vinte e cinco minutos, untei uma forma, coloquei a massa e levei aos forno religião.

Demais disso, passei a ler sobre Teologia, pelo menos, duas horas por dia, almejei tornar-me um santarrão, esqueci-me de que, na sua oração sacerdotal, Jesus pediu à Deus:... – [Pai, eu peço não para que os tire do mundo, mas para que os livre do mal], e, abracei o legalismo pregado pelas igrejas desejosas de transformar o fiel em verdadeira marionete. Fiz, literalmente, uma lavagem cerebral, tirei de lá, do meu cérebro, todos os conceitos e princípios que como ser humano que sou, eu necessito para viver.

Passei a desprezar todos os aparelhos eletrodomésticos que Deus permitira ao homem criar para que tivesse uma vida mais confortável, e, esqueci-me de que o apóstolo Paulo disse:... – [Tudo me é lícito mas nem tudo me convém] ou seja entreguei a decisão de julgar o que me serve à doutrina da igreja e ao julgamento dos seus dirigentes, e, nesse caso, me transformei em uma marionete.

Cheguei a ponto de acreditar que o crente que fica doente está em pecado, como pregava o dirigente de minha denominação, mas, na realidade, eu mesmo não sabia o que era pecado porque como disse... – parece que fiz uma lavagem cerebral e, nessas condições, entendia de forma literal a questão da [... a letra mata e o espírito da vida]; é o que me diziam...

Como eu poderia entender que Paulo dizia aos Fariseus:... – [Olha vocês são fariseus como eu sou. Para ser um Fariseu é obrigatório ser um advogado. Como advogado vocês querem impor pela lei. Que tal se ao invés de impor, vocês passarem a ouvir... – a letra está matando vocês.].

Bem, diante disso e mais um leque de legalismos os quais segui durante toda a vida, chego, hoje, a triste conclusão:... – Continuo tão pecador quanto todos porque, ao me deixar dominar pelo legalismo das instituições religiosas, simplesmente, joguei de lado todos os ensinamentos da maior personalidade da historicidade humana e, evidentemente, segui, apenas, os conceitos, os preconceitos e a doutrina dos homens... – esqueci-me de seguir à Deus.

Isso aí!

17 julho, 2008


Fazer valer à pena




Lembre-se o importante não é a penas saber, mas viver o que sabe, não basta viver, mas fazer valer apena viver. O mundo pode ser grande ou pequeno, depende de nós.
Pequeno se pensarmos pequeno, e criarmos dentro de nós um mundo pequeno, limitado, cheio de obstáculos e poucas opções.
Grande quanto pensamos alto. Temos objetivos e confiança, então podemos chegar a varias opções que nos leva a vitória.
Se nos sentirmos inferiores a todos, seremos inferiores a todos. Porque isso depende de cada um. Também não quer dizer que devemos sentir superiores a todos, mas capazes como todos. Há uma grande diferença entre ter e conseguir:
Ter pode ser algo fácil, como ganhar um presente, mas conseguir, isso depende do teu esforço, da tua luta, de tua dedicação, da sua vontade de vencer, e acima de tudo, de tua confiança em Deus e em ti mesmo.
Lembre-se que quem entra em uma guerra pode ganhar ou perder depende da forma como você luta.
Se ganhar, serás coroado como vencedor, mas se perder? Perda como herói, é melhor ser herói mesmo perdendo, que ser covarde e desistir sem se quer saber que seria capaz.
O nosso ponto forte está dentro de nós assim como a fraqueza de nossos adversários através de nossos pensamentos positivos. Lute e vença, os que lutam mesmo que percam serão chamados guerreiros, mas os que desistem serão chamados covardes.
Viva não por viver, viva, mas faça valer apenas viver.



Francis Gomes

Eu quero conjugar o verbo amar, no presente dos seus beijos, no particípio de sua vida e no infinitivo de nosso amor.


Francis Gomes

16 julho, 2008

MAIS FRASES

Detrás de uma dentadura a sempre uma boca banguela
Então sorria enquanto você tem dentes
Porque quando começarem a cair até seu sorriso será falso.

FRASE

Bem que eu queria falar ou até entender outras línguas, mas não consigo nem falar o português.
Imagina outras línguas.

"Agitación en la política argentina... - un problema de administración".



Julio, quince, año [2008], mañana temprano, és cierto que yo estoy assentado en una silla sentiendo el enfriamento del invierno, estacíón del año entre el otoño y la primavera, cuando tomo a en la mano derecha El bolígrafo para escribir.

Me gustaria hablar, hoy, del pugnas que derribán y desordenán la paz política en el gobierno de la presidente [Cristina Kirchner], mientras para empezar és mucho difícil.

Que sea cómo quiera, de l’año [2003] hasta el año [2007], el presidente [Nestor Kirchner] gobiernó la Argentina con tranquila mayor parte del congreso, con apoyo de gobiernadores, alcaides y la sustentación de la mayor Central de Trabajadores del país.

En fin de l’año pasado, el presidente [Nestor Kirchner], cómo se recuerda, pasó la faja de presidente a su mujer [Cristina Kirchner] aún que todo la base de apoyo a mujer.

Todo se mantenia perfecto hasta el mês de marzo, cuando [Cristina Kirchner] determinó una majoración sobre el impuesto de importación de granos, generando cuatro tribulaciones en la agropecuaria, bloqueos de autopistas y, evidentemente, desabastecimientos.

La base del apoyo inició un rompimiento en el campo, el interno y los derredores de Buenos Aires se fué immerso en caos cuanto principales electores de [Cristina Kirchner] que no tenián el apoyo em las grandes ciudades, más, hoy, esa base se hay perdido.

Em marzo, [Cristina Kirchner] tenia 64 % de imagen positiva en dos de las principales províncias de la agricultura del país; [Entre Rios y Corrientes], más en junio ese mismo índice se hay caedo hasta 17 %, mientras, antes del conflicto, suya imagen en el campo estaba arriba de la media nacional, más, ahora, se queda abajo, és lo que afirma el analista Fabian Perochodnir de la Consultoria Poliarquica, la augura del estúdio.

El conflicto generó secuelas fracturó la base de apoyo del gobierno em el parlamiento, dividió el Partido Oficial, el Justicialista, de origen y raiz peronista, seccionó la principal Central Sindicalista y propició la unión de sectores del campo y de la ciudad contra el gobierno.

El descontentamiento en el interno se hay reflejito en la [rebeldia] de alcaides y gobiernadores de línea peronista que tenián la preferéncia por su bases em campo que en un gobierno impopular.

Asi, para evitar desgastarse y traer disgusto aún mayor, La presidente hay enviado el projecto de lei que determina el aumento de los impuestos ao Congreso. Todavia, la aprobación parecia obvia, pués, como se recuerda, el gobierno tiene la mayoria en la ayuntamiento, hay una semana, fué sudada, después de [19] horas de sessión.

Pero, la entendida Concentración Plural que se hay formado por [Kirchner] para las derraderas elecciones com el apoyo de membros de la unión cívica radical, más, también, de otros partidos se hay dispersado delante de la crisis argentina.

Cuanto a [Nestor Kirchner], en los dias actuales, hoy, el presssidente del Partido Justicialista, hizo contacto con todos los diputados de la base de apoyo, visando la afianzamiento de la aprobación. Mientras, para la votación y apreciación del Senado en ese [16] de julio, miercoles, invocó una marcha hasta el Congreso cómo forma de hacerse una pressión al derredor de todos los legisladores.

Verdad és que se venga hacerse esclarecimiento, el analista Julio Burdman, del Centro de Estudio nueva mayroria, crê que el gobierno debe aprobar el projecto, aunque, haga alguna dissidência.

El problema és que esa dissidéncia és possible crescer se los [Kirchners] no hay mantenido uno equilíbrio em la própia tropa diz...

Outro personage que, a su tiempo, alcanzó el suceso y se hay propagado con la própia voz, fué el Vice-presidente Julio Cobos, un de los hombres radicales que se hay associado al gobierno de [Cristina Kirchner.].

Verdad és que, en el apogeo de la crisis, Julio Cobos convovó manifestaciones com el lideres y jefes del campesinos y gobiernadores y cuya palabra tomó sentido de llevarse el projecto de aumento de los impuestos a el Senado.

De ningún modo, el soflama de sentido comun, proclama todo que las personas pensán delante de un gobierno que jamás iba aceptar fragmentarse; habla Perechodnik.

Sin embargo, el episodio más reciente de la rotura de base de apoyo del gobierno argentino fué, sin duda, la división de la Confederación del Trabajo, la CGT, que és el mayor y más importante Sindicato en la Argentina.

No obstante, una otra amenaza a el futuro de los [Kirchners] és la ressurrección de las corrientes de dissidéncia y discórdia adentro del espírito del peronismo.

Em la América Latina, la pierda de popularidad y de apoyos internos iba constituir un cóctel de explosión para cualquier gobernante; dije Burdman.

Yo iba concordar, sin duda!

12 julho, 2008

Assesa convida

Sarau do Albergue


Data: 18 de julho de 2008, sexta-feira, das 20 às 22h


Local: Núcleo de Vivência Santo Dias
Rua Suzana Rodrigues, 135.
(ao lado da Kalunga) – Santo Amaro
Fone: (11) 5681-8158


Vamos fazer uma festa cultural para
aqueles que estão em situação de rua

Apresentação:
· Renato Palmares


Produção:
· Míria de Moraes

Parceria:
· ASSESA-Associação dos Escritores Santamarenses
· Casa de Cultura de Santo Amaro – Fone: 5522-8897
· Núcleo de Vivência Santo Dias

"ABANDONO... - ATÉ QUANDO?". a



Imagine só...
Hoje, pela manhã, ao abrir a página de meu endereço eletrônico com vistas a verificar a minha correspondência, me deparei com algo que, pelo menos nos últimos tempos vem chocando, se não a opinião pública, pelo menos a mim.
O fato é que, desta vez, ocorreu na cidade de valinhos, interior do estado de São Paulo.
Uma menina recém-nascida foi abandonada no interior de uma caixinha, creio que de papelão.
A pergunta crucial é:...- como alguém que possui dois olhos, um nariz, uma boca, dois ouvidos, dois braços, duas mãos, dez dedos, duas pernas, dois pés, dez artelhos, um par de seios para amamentação, e, um sexo para o gozo e a reprodução, que a ciência insiste em afirmar que é gente, ser humano, essas variáveis, porém eu discordo... – não é gente – pode abandonar um ser tão frágil e indefeso à própria sorte?
Pois é...
O ser humano que se prestou a tão indigno ato nem sequer imaginou que, espalhadas pelo mundo, há mulheres desejosas de realizar o ato mais importante para elas; a maternidade, no entanto, elas estão, de alguma forma, perene indispostas a tal privilégio da natureza porque, simplesmente, são desprovidas das condições ideais para o dom da maternidade.
Não obstante, esta obteve a graça, o privilégio e o beneplácito de... – indiferente àquelas cuja graça é negada, tornar-se mãe, e, simplesmente, lança o prêmio, o presente recebido do alto na intempérie das ruas, apenas, acondicionada em uma singela caixinha; creio que de papelão.
Ao escrever este texto, me encontro preparado para, se contestado, ouvir as críticas quanto ao meu raciocínio, entretanto, para estes contestadores, eu diria:... – [Já imaginaram se, no decurso da historicidade humana, as suas mães, simplesmente, estimuladas pela mente doentia e irresponsável a abandoná-los nas vielas frias da existência?]. [Se ousassem em fazer calar as suas vozes, melhor; nem ao menos ensinar-lhes a (lingua mater)?].
Devo alertar que, ao longo de minha existência, não me lembro de haver arquivado nos escaninhos do meu cérebro a imagem de uma cã, uma ovelha, uma cabra, qualquer animal do sexo feminino descartando nas vielas da existência as suas crias... – a mulher... – êpa... – a mulher é racional... – a cã, a ovelha, a cabra não...
Creio mesmo que, se refletirem sobre esta possibilidade, cada qual irá, certamente, entender o porquê digo que, um ser que possui dois olhos, um nariz, uma boca, dois ouvidos, dois braços, duas mãos, dez dedos, duas pernas, dos pés, dez artelhos, um par de seios para a amamentação, e, um sexo para o gozo e a reprodução não deve, de forma alguma, seja a que título for, lançar nas vielas da existência o prêmio que recebera ao tornar-se mãe sob pena, ainda que não sendo julgada, receber a pecha de insana por esse ato que eu, particularmente, prefiro rotular de impensado.
Pensemos nisso!


"GRADUANDO-SE NA ARTE DE ESCREVER".




Certo dia resolvi me tornar um escritor, mas, para tanto, me faltava uma receita, e, qual era o remédio... – senão aguardar!

Assim sendo, esperei pela minha singela oportunidade...

Ela chegou...

Tomei com a destra a batedeira que dormia na prateleira, conectei-a à corrente alternada fornecida pela concessionária, juntei duas colheres e meia da margarina Paulo Coelho, três copos da farinha de trigo Mário Quintana, cinco gotículas da essência de baunilha Sidney Sheldon, duas chávenas de leite Frederico Garcia Lorca, meio quilo de açúcar Cecília Meirelles, uma taca de vinho Cora Coralina, cinqüenta gramas de fermento Ariano Suassuna, três pitadinhas de sal Chico Buarque de Holanda, uma xícara de chocolate Patativa do Assaré, e, um copo e meio de suco Clarice Lispector, bati os ingredientes até formar uma massa homogênea e deitei na forma Rachel de Queiroz.

Isto feito, levei ao forno Graciliano Ramos, assei por não mais do que trinta minutos, e, assim, inventei o bolo
YoSePH YoMSHYSHY.

Não fui nem um pouquinho egoísta, parti-o, e, em seguida, o dispus em singelas fatias, porém com pesos e tamanhos diferenciados e assim distribuídos; cinqüenta e cinco gramas de Paulo Pereira, cinqüenta gramas de Rejane Barros, cem gramas de Elisabete Silva, cento e dez gramas de Cáquis, cento e vinte gramas de Aldigênio, cento e cinqüenta gramas de Micheli, cento e noventa e cinco gramas de Paulo Odair, duzentos gramas de Francis Gomes, trezentos gramas de Sacolinha, em partes iguais de duzentos e oitenta gramas para os demais, e, lógico, quem parte fica com a maior parte; quinhentos gramas para eu mesmo, YoSePH YoM SHYSHY.

Faltava-me algo; o reconhecimento...

Depois de algum tempo, uma coletânea de manuscritos, uma faina de textos guardados nos escaninhos da vida, atropelos e decepções, lembro-me... – vi [Rosas de Hiroshima e Nagasaki] publicada no livro [Canto, conto e encanto com a minha história (de Arujá – grifo meu) na mágica essência João Gonçalves Machado... – o início!

Ninguém me ensinou a escrever, ninguém me deu uma taça do licor do talento, aliás, não existe licor algum, curso, essas coisas, para essa finalidade; o talento?

O talento é nato, não se compra em uma loja de bens intangíveis...

Sugeriram-me:... – escreva para o povo, mas o povo, com raríssimas exceções, não se dedica à leitura, não obstante, continuo escrevendo sob metáforas, em linguagem de parábolas, USAndo e abUSAndo dos paradigmas e dos paradoxos, e, desse modo, ouso transpor os umbrais das portas da escrita.

Nasci; nasci filho da Benedicta Alves Pimenta, depois Pimenta Lopes, apelidaram-me Mário Moreno, Cantinflas, Enciclopédia, e, finalmente, Ruy Barboza, mas, na verdade, me realizei no dia em que deixei de ser um parasita intra-uterino, cresci, li, para me tornar o YoSePH YoMSHYSHY, então; o último conto que publiquei é:... – [In mundus diferentes firmati sumus].

Não tenho escolha, vivo para a literatura, respiro-a ao dia, à tarde, e, à noite, faço o que gosto, me embriago com a dança das letras quer nos computadores, quer fluindo das mini-esferas das Bic, Pilot, ou, Faber Castell e se me afastar deles e de suas letras... – morro!

A literatura é a hemácia que colore o meu sangue na arte de escrever, por isso; se quiserem me matar, não usem armas, sejam elas quais for; privem-me do contágio de uma pena, de uma folha de papel, ou, de um computador e a morte será lenta e indolor...

Isso!

11 julho, 2008

"NEM SÓ DE AMOR SE CONSTRÓI UMTÁLAMO."


Não se negue; na atual conjuntura do mundo no terceiro milênio, na família,o senso de responsabilidade está em um estágio de quase nulidade, pois o mundo se encontra imerso na avalanche dos divórcios que, dia-a-dia, geram no âmbito dos corredores forenses toda uma faina de processos que empilham tanto os escaninhos dos fóruns quanto as escrivaninhas dos juízes, aguardando, deveras, a sentença dos magistrados sobre o destino dos casais.

Nesses casos, a vernácula mais empregada na argumentação jurídica outra não é senão:... - [Reconciliação] - tornar a conciliar - tornar cônscio, logo; nada mais, nada menos do que [Repensar.].

No entanto, o que se sabe?

A geratriz de tantos desencontros é como uma verdadeira bússola apontando para o norte da degredação familiar... - cético eu?... - No máximo conservador dos princípio do moral.

Causas podem ser diversificadas, afinal, diante da sistemática moderna, há, sem dúvidas, toda uma faina interpretativa no microcosmo em que se transforma o cérebro humano... - sim, ou, não?

Contudo, como se sabe [nem só de amor se faz um ninho], e, eis o enigma ante nós; o que é tálamo?

Do latim [talamu], leito conjugal, cama onde um casal se entrega, tem no amor a madeira nobre ideal para a sua construção, mas não somente; há de ser ter, ainda, os parafusos da tolerância, as polcas do avanço e do recuo, e, ainda, o verniz da mansidão e o polimento do respeito.

Para se construir um tálamo é necessário, antes de tudo, um pacote de comprometimento, de volição, de entrosamento e molde em detrimento da vida a dois.

Tudo isso, envolve cessão, integração, aceitação. individualidade, respeito, confiança. carinho, carisma, e, acima de tudo, amor e muito mais.

Adélia da Silva Costa, a [Dolores Duran - 1930 / 1959] bem traduz esse estágio de vida quando diz:... - [Hoje, eu quero a rosa mais linda que houver, e a primeira estrela que vier, para enfeitar a noite do meu bem, hoje, eu quero paz de criança dormindo, e o abandono de flores se abrindo, para enfeitar a noite do meu, quero a alegria de um barco voltando, quero ternura de mãos se encontrando, para enfeitar a noite do meu bem; ai, como esse bem demorou a chegar, eu já nem sei se terei no olhar, toda ternura que eu quero lhe dar.].

Não obstante, o surgimento da pílula anticoncepcional na década de sessenta, as ideologias pregadas por John Lenon, Paul MacCartney, George Harinsson e Ringo Star, o movimento hippie e as demais transformações, revolucionam a sociedade de todos os tempos e, como conseqüência, vem o enfraquecimento da família... - resultado...

Diante disso, os casamentos são, nos dias da premente atualidade, como um Corinthians versus Palmeiras, como uma disputa entre a Mangueira e a Beija-flor, como uma viagem até os anéis de cristais de gelo e poeira cósmica de Saturno; passageiros; quando na realidade deveriam representar um passeio entre o nadir e o zênite; perenes, mas, não o são.

Daí; muitas vezes vem no âmago dos corações o arreependimento, ainda que tardio, e que Adélia da Silva Costa a Dolores Duran, também, expressa em suas composições: ...- [A gente briga, diz tanta coisa que não quer dizer, briga pensando que não vai sofrer, que não faz mal se tudo terminar, um belo dia, a gente entende que ficou sozinho, vem a vontade de chorar baixinho, vem o desejo triste de voltar, você se lembra, foi isso mesmo que se deu comigo, eu tive orgulho e tive por castigo, a vida inteira para me arrepender, se eu soubesse, naquele dia o que eu sei agora, eu não seria esta mulher que chora, eu não teria perdido você.].

Demais disso, que se possa usar o intelecto e, a partir desta leitura, exercer a nossa mais crassa reflexão, e, se possível, entender, de uma vez por todas, que [nem só de amor se constrói um tálamo], afinal, o amor é o tálamo, o amor é o sexo, o amor é o prazer... - filosofe-se:... - [o amor é como duas pombas que voam; uma com a asa esquerda, outra com a asa direita porque estão de asas dadas.].

Amor sem cama sobrevive, cama sem amor; jamais...

05 julho, 2008

Fotos L.B

Essas imagens abaixo são do Sarau do Elo da Corrente, no dia do lançamento do livro que leva o nome do sarau. O lançamento ocorreu no em Pirituba, no bar do Santista, dia 19 de junho desse ano.
A Associação Cultural Literatura no Brasil esteve presente e agradece o convite e a recepção do coletivo Elo da Corrente.

















02 julho, 2008

NEGA

Nega deixa tocar no seu pandeiro
Não sou sambista e nem pagodeiro
Sou apenas um branquelo cheio de amor pra dar.

Oh! branquelo se você quer tocar no meu pandeiro
Tem que mostrar que é bom partideiro e que tem samba no pé.

Oh! nega fui criado nos bailes lá perto do morro
Hoje ando de terno e gravata
Mas no amor ainda sonho como uma criança

Oh! Branquelo você não respondeu minha pergunta
Tem ou não tem samba no pé

Nega vou lhe responder a sua pergunta
Quando se ama
O homem vira uma criança
E a criança vira homem
Mas para te mostrar que te amo
Vou sambar agarradinho com você até o sol raiar

Então branquelo mostra que você tem samba no pé
E sabe sambar agarradinho ou só é garganta

Então nega chega perto do seu branquelo
E fique bem agarradinho
Que vou te mostrar que também sei sambar
E posso te amar

Nega

Fala branquelo

Nega

Fala branquelo

Nega agora posso tocar em seu pandeiro

Branquelo você mostrou que é um verdadeiro partideiro
E tem samba no pé
E mostrou que também sabe amar uma mulher
Branquelo agora o meu coração e meu pandeiro são todo seu

Nega minha alegria está completa
Tenho seu coração
E no seu pandeiro posso tocar
Nega
Chega mais pertinho e dá um beijo no seu branquelo

Nega

Fala branquelo



Paulo pereira
Associação Cultural Literatura no Brasil
paulo.pereira13@isbt.com.br

"AS APARÊNCIAS NEM SEMPRE SE CONFIRMAM, MAS ENGANAM!".

A história que pretendo contar, hoje, 02 de julho de 2008, se passa há, exatamente, vinte e oito anos...
Acontecendo em 28 de janeiro de 1980, é claro que, não estando, àquela época, enfocado nas manias e nas estratégias dos escritores, não se fez o registro pleno dos acontecimentos daquele dia, noite; sei lá! Por isso, tento reproduzir o diálogo, pois o objetivo outro não o é senão o demonstrar dos estágios da existência em que cometemos os ledos enganos de nossa mais crassa utopia.
São 10h 15m da manhã; o meu Gerente Administrativo me conclama. O colega que, normalmente, acompanha essas personalidades está, à serviço, na interessante Curitiba, e, nessas condições, impossibilitado de colaborar com o personagem em visita ao país.
Recebida a missão, me desloco até o Hotel onde se hospeda o tal personagem, e, ali, tem início o meu colóquio profissional...
Não obstante, destaco algumas considerações que, a princípio, vão se encaixar no texto que se pretende trazer à luz nesta manhã enevoada de inverno do Estado de São Paulo...
O personagem em questão iria apresentar um show no Estádio Mario Filho chamado, também, pelo cognome de Maracanã... - e já se aproxima das dezoito horas quando, tomando um taxi, na localidade conhecida por Cinelândia, desloco-me até Copacabana no intuito de pegá-lo, e, desse modo, ajudá-lo a cumprir a sua missão.
Conversamos muito sobre o Brasil, sobre a sua pátria, sobre os costumes, sobre tudo afinal, mas, como já disse seleciono algumas alocuções que ilustram tudo quanto se pretende trazer à luz neste texto.
Difícil é para nós, habitantes desta pátria, aceitar de forma normal as colocações de estrangeiros que, por aqui transitam.
Tenho em linha de conta que, mais ou menos, o retratado me diz:... - [Do you know? In first of all, I never came to Brasil because I had inside my mind that Brasil was a country of gangster. Verily, verily, nowadays, I think that I hadn't reason because the Brasil wasn't a country of gangster, but I was mistaken it about. Brasil is a country where live a wonderful people and today is the more happy day of my professional sing life because I'm here presenting mine songs to yours. Forgive me for all; I love Brasil; I love everybody... - Você sabe? Antes de tudo, eu nunca vim ao Brasil porque eu tinha em minha mente que o Brasil era um país de marginais. Em verdade, em verdade, atualmente, eu penso que eu não tinha razão porque o Brasil não era um país de marginais, mas eu estava enganado sobre isso. O Brasil é um país onde vive um povo maravilhoso e hoje é o dia mais feliz da minha vida de cantor profissional porque eu estou aqui apresentando as minhas canções para voces. Perdoe-me por tudo; eu amo o Brasil, eu amo a todo mundo...]
O show é um maravilhoso sucesso e, depois disso, de vez em quando Francis Albert Sinatra ligava para conversar sobre o Brasil convicto de que; as aparências enganam e como?
É isso aí!

"AMOR LÚBRICO OU CÓSMICO?".

Povo da Literatura no Brasil, este poema foi escrito para o [Amor Lúbrico - textos para serem lidos na cama], mas, como não se podia concorrer nas duas categorias, e, optei pelo conto; ei-lo a posteriori...

Como quisera lhe dizer:... - Estou em teste,
E, não sou daqui, mas um extra-terrestre,
Oriundo, sim, desse universo cósmico.
De lá; viajo por quarenta trilhões de quilômetros,
E, claro; não me preocupo com esse tal cronômetro,
Do relógio do tempo; o protótipo.
Venho de um planeta que orbita a Alpha Centauro,
Estranho; sou metade homem e metade tauru,
É, acho; sou mesmo um ser utópico.
E nesta utopia desse meu singelo caminhar,
No Terra, eu venho, apenas, lhe amar,
Diante do meu abstrato amor exótico.
Venho viver consigo a estranha aventura,
E, oferecer-lhe trinta de comprimento e seis de largura,
Neste mundinho seu de tão despótico.
Quero me escorregar nos fluídos do seu sexo,
E, lentamente, fazer-lhe provar o amor convexo,
Tão sensual, tão selvagem, tão estóico.
Quero provar, é claro, a descarga da centelha,
Que emana desse seu sangue em cor vermelha,
Perante o meu verde nesse intróito.
Entretanto, não lhe expor ao contágio da diversidade,
Contrastante entre hemácias verdes e vermelhas; é verdade,
Porque não sou, eu, um ser insano ou paranóico.
Assim, é que, na estrada que, na vida, se caminha,
Eu hei de usar, sim, em meu pênis, a camisinha,
Pois, até o meu sêmen não é terreno; é cósmico!


01 julho, 2008

O AMOR CONCRETO

Você disse que me ama
Mas eu não acredito
Se amar é tão fácil então tente engolir um frasco de comprimido
Se a beleza é pura o verso é incompleto
Penso no certo sabendo que o amor é incerto
Fala que me ama
Eu acredito que isso não é concreto

Paulo Pereira
Associação Cultural Literatura no Brasil

Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha